quinta-feira, 20 de março de 2008

Farra da especulação

Quarta-feira, Março 19, 2008

Alerta Total

Farra da especulação

Em mais uma tentativa de golpear a recessão que ronda a economia norte-americana e reanimar os mercados, o Federal Reserve (o banco central privado dos EUA) baixou a taxa básica de juros dos EUA em 0,75 ponto percentual, para 2,25%.

Foi o sexto corte desde setembro passado, quando a crise imobiliária começou a contaminar outros setores.

Agora, como a taxa de juros praticada no Brasil continua nos elevadíssimos 11,25%, o temor é que isso aumente a atração por investimento especulativo no mercado brasileiro.

Previsão de subida

No Brasil, apesar da queda dos juros no mercado futuro, analistas esperam taxas mais elevadas, especialmente se a crise elevar a cotação do dólar.

O economista-chefe do Banco Santander do Brasil, André Loes, prevê que os nove membros do Comitê de Política Monetária do BC devem manter a política conservadora e poderão aumentar a taxa de juros na próxima reunião, que será realizada no mês que vem.

Tomás Málaga, economista-chefe do Itaú, também aposta na alta dos juros, uma vez que a demanda no mercado interno tem crescido muito e o impacto da queda do dólar na contenção da inflação está se esgotando.

Risco Automóvel

Para evitar uma crise semelhante à bolha imobiliária nos EUA, o desgoverno Lula resolveu apertar a fiscalização sobre instituições bancárias que financiam a compra de carro.

No Brasil, os financiamentos são liberados em até 72 vezes.

É altíssimo o risco de um calote, mais adiante, que provoque a quebradeira do sistema.

Palavra de quem entende

Essa crise é 30 vezes mais forte do que a da Malásia, porque é na maior economia do mundo. Eles já estão pensando que essa crise vai ficar em mais de US$ 1 trilhão. E o estado vai ter que ajudar a resolver porque parte do sistema financeiro está quebrando. E até agora não aconteceu nada com nosso querido Brasil”.

O discurso, que parece de um economista, foi proferido ontem pelo chefão Lula da Silva.

A cada dia o homem se supera no malabarismo de sua fala.

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