terça-feira, 1 de abril de 2008

Relatório de viagem de tesoureiro do PCC confirma acordo com as FARC e risco de novos atentados em SP

Segunda-feira, Março 31, 2008

Relatório de viagem de tesoureiro do PCC confirma acordo com as FARC e risco de novos atentados em SP

Edição de Segunda-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

Adicione nosso blog e podcast a seus favoritos.

Por Jorge Serrão


Embora não divulgue publicamente, a inteligência da Policia Militar de São Paulo trabalha com o risco de novos atentados terroristas, com intenções políticas, terceirizados pela facção criminosa PCC. Em janeiro, o Primeiro Comando da Capital fechou um acordo com traficantes bolivianos ligados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), para garantir o fornecimento de 1 tonelada de cocaína por mês, além de fuzis e explosivos para atentados.

A Polícia obteve provas, por escrito, de que o PCC tem contatos com um terroristas das FARC capaz de fazer aviões de brinquedo com explosivos, carros-bomba e explosivos pequenos. Os artefatos podem ser colocados, rapidamente, em qualquer lugar,com grande poder de explosão. O PCC também negociou com o cartel boliviano-colombiano, além de cocaína, o fornecimento de explosivo plástico – que os narcoguerrilheiros têm guardado em grande quantidade.

O acordo entre a “família” PCC, o cartel boliviano e as FARC foi confirmado no relatório de viagem de Wagner Roberto Raposo Olzon – tesoureiro do PCC. As provas (quatro folhas de papel escritas à mão) foram apreendidas pelos policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. A Rota deteve o emissário do PCC, mais conhecido como Fusca, 28 de fevereiro, na Avenida Guilherme Cotching, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo.

O PCC acertou com o cartel boliviano-colombiano a entrega de 50 a 70 quilos por mês do cocaína. O preço combinado foi de US$ 2 mil por quilo, mais R$ 1,5 mil de frete para cada "peça" transportada até São Paulo. O PCC também acertou a compra de "ferramentas" (armas). No relatório de Fusca está escrito que os narcoguerrilheiros lhes passaram “canetas” (fuzis) a preços que variariam de US$ 4, 5 e 6 mil dólares. O pagamento da mercadoria deveria ser feito na Bolívia. Mas o frete ao Brasil seria de graça.

Nenhum comentário: