terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Comentando sobre o que pensa um novo amigo a respeito de Lula e de sua revolução...

Terça-feira, 2 de Dezembro de 2008

Blog do Clausewitz

Na democracia, a plenitude da cidadania.

O direito a vida privada é um direito de liberdade, imprescindível a vida em cidadania.

O homem é um ser social, assim com deveres e direitos. Deveres para com seus semelhantes e com direitos para serem respeitados pelo Estado. Não se vive só, mas em família, e da família à uma nação.

A harmonização entre o homem e a sociedade torna uma sobrevivência saudável e progressiva, nos seus valores materiais e espirituais.

Não há como conciliar cidania com um poder totalitário, que seja de direita ou de esquerda. É um conceito muito elementar para qualificação de um sistema político de governo. Com de direita, teríamos uma forma de governo, cujas atividades econômicas se guiariam pelos princípios capitalistas de produção, em benefício de um poderoso grupo, enquanto que de esquerda seria um forma de economia socialista, quando o homem produziria para o Estado. Nesta ótica, ambas as formas se convergem para a mesma direção, para o Estado e este retribuiria os bens pela coletividade, conforme as suas necessidades. Sendo um Estado Forte, o homem não passaria de um escravo produtor de bens e de capitais, em benefícios de uma elite dominante. Em tais situações, o homem feito uma máquina de trabalho, sem liberdade e não agente transformador do seu próprio destino. Não existe didatura de direita ou de esquerda. Ditadura é, portanto, uma só. Temos ditaduras ou temos liberdade. Na ditadura, o poder absoluto nas mãos de um tirano e que este controla a liberdade do homem. Em suma, não existe cidadania dentro de sistema político sob gestão de um poder totalitário.

Somos avessos à dominação. A liberdade é o bem maior do homem e que o faculta a viver em harmonia dentro de uma sociedade. O homem apesar de ser um predador, às vezes de forma genérica, não deixar de ser um pensador. O natureza o dotou com esta capacidade, de usar os seus neurônios e faculdades mentais em benefício do bem ou do mal.

Os valores sociais do homem entrelaçam-se entre si e que em soma asseguram cidadania. Numa escala de direitos e de deveres temos a plenitude do homem para viver em sociedade, tendo o Estado como a culminância dos seus ajustes e assim estabelecer a dignidades entre pessoas, com responsabilides e direitos a interagirem-se e que possibiltem à sobrevivência, como seres civilizados e não como animas.

Cabe às lideranças trabalhar pelo bem social, não nivelando os homens, mas utilizando as suas suas diferenças e potencialidades para construção de um projeto de nação no rumo da civilidade. O ditador ao contrário, com rudes idéias e propostas de unifornizações, trabalham na contra-mão da natureza e das potencialidades humanas, para a elas sobrepor e dominar. A dominação do homem pelo homem é uma concepção não só pernicosa das relações humanas, mas geradores de instabilidades em todos os recantos da terra, quando se imperam os terríveis confrontos e mortícinios. A liberdade quando respeitada, . em regra, é um meio de prosperidade e de estabilidade.

No comportamento, observa-se que o homem quando não aprendeu a sobreviver em sociedade, torna-se no mais estúpido dos animais. Quando os direitos de uns estão em desequíbrio ou acima dos seus deveres, prejudicando às outras pessoas, que terão mais deveres do que direitos. Temos observado que é o que vem acontecendo na vida política brasileira dos últimos tempos, desde FHC e com maior intensidade e gravidade no governo Lula da Silva, o Rei dos Aloprados, que geraram grandes expectativas pelo fantasioso passado de retirante e que, num inusitado momento, conseguira chegar à Presidência da República.

Transportando esses pontos de vista para nossa conjuntura momentânea, não vamos entendendo o porque desse grupelho no ponto máximo da administração do país, em pretender estabelecer novas regras de gestão, em benefícios não da nação, mas para uma minoria de filiados ou ligados ao PT, da chamada de base de apoio à governabilidade e que se incrustaram no poder, entre aleivosias e corrupções. Eu, em particular, até que votara no chamado sapo barbulado, porque nunca fiz restrições como eleitor. Votamos em alguém pelas propostas e pelo seu passado. Se, no exercício da democracia, inicia-se pelo processo eleitoral, ou seja da necessidade do cidadão delegar competência para seus representantes. Na democracia presume-se que através de uma liderança escolhida e votada, o cidadão busque a solução de um problema que o aflige. Assim, no processo eleitoral, o dono do voto é o cidadão alçado à condição de eleitor e o político, o seu representante escolhido. O político, pois, apesar da legalidade, não detém da ligitimidade do voto. Este pertence ao eleitor. Ser eleitor, não há diferenciação entre intelectuais ou analfabetos, todos são iguais. Mas na execução de soluções ou de atividades, eles se diferenciam. Como eleitor, o homem se nivela ao processo eleitoral. Como cidadão ele está num patamar mais alto, não de participação, mas de execução e de profissão. Sómente a democracia consegue a harmonizar a cidadania, ou seja do homem como vetor do seu processo político e de transformação do meio social. Sómente a democracia concebe a liberdade dos individuos na construção do seu futuro. .

Nunca fazíamos restrições ao Lula, porque não sabíamos do seu caráter de pessoa de má-fé e que tínhamos confiança de que no Brasil teríamos despertado para um novo Lincoln.

Tínhamos em mãos um pau-de-arara das brenhas do sertão, pobre e sofrido disputando e pleiteando fazer uma gestão revolucionária, quando a República Brasileira, de novas regras constitucionais, teria novos rumos para consolidação de um bem social e de independência .

Mas, pelo exemplo da maior corrupção de todos os tempos, hoje temos outro entendimento, e, se novamente , quando votar, não mais sufragaria o nome de um analfabeto para governar os nossos destinos. O líder, mesmo que inculto, tem o dever primordial de ser um homem probo. Que se apresenta como uma solução e não como um criador de problemas. Sobremaneira, o líder além de exemplar conduta, deve ser intransidente não solução dos problenas do seu povo, nunca a trama do seu futuro, com práticas flagorosamente desonestas de gestão, sobretudo com uma visão retrógrada e campeão de tamanhas mediocriadades.

José de Araújo Madeiro

Cirurgião Torácico

Alguns comentários meus:

1º- Nesses 9 meses à frente do blog do Clausewitz desenvolvi bons relacionamentos, que me fizeram entender que há muita inteligência desperdiçada na timidez de vidas que na sua esmagadora maioria não dispõem de acesso à imprensa oficial e à informal...

2º- Fiz colegas, amigos, perdi amizades, desfiz grandes e profundos laços, maltratei e fui maltratado... consegui escapar de ciladas, armadilhas, consegui driblar pessoas que tinham tão somente o interesse de saber quem eu sou, quer por simples curiosidade, quer por vontade de me prejudicar...

3º- Dos amigos que, com certeza estretei liames de camaradagem, o cidadão José Madeiro foi um dos mais atuantes nessa jornada já delimitada no tempo... pelo menos nossa amizade perdurou até o dia de hoje, em que me atreverei em comentar um belo e profundo texto de sua autoria... talvez nossa amizade sobreviva à minha ousadia...

4º- Mas preciso comentar, pois me acho no dever de corrigir um pequeno erro de conceito... aliás, dois pequenos erros que são, geralmente, erros conceituais da maioria de nosso povo, que há no mínimo 30 anos vem sendo bombardeado pela rede de intrigas da esquerda intelectual, midiática e educacional...

5º- Primeira consideração... os regimes de exceção democrática de direita, como os praticados por Salazar, Franco e Mussolini não visavam à sustentação do capitalismo... visavam, como os regimes de exceção democrática de esquerda, à sustentação de um grupo que outrora se identificou com os interesses do povo... o que difere basicamente entre eles é a usurpação do patrimônio daquele estado dominado pelo títer opressor...

6º- Geralmente numa ditadura de direita, o líder totalitário busca a hegemonia do poder numa base política, enquanto que na de esquerda, o líder ou os líderes busca (m) essa hegemonia numa base sócio-econômica... meio difícil o entendimento imediato, mas uma pesquisa aprofundada na história de Portugal, Espanha e Itália apresentará a continuidade política de seus respectivos ditadores, enquanto que a pesquisa na história do esquerdismo socialista fará o leitor compreender a profunda conjunção dos detentores com as demandas sócio-econômicas de seus povos oprimidos... é o que estamos presenciando em toda a América Latina nos dias atuais...

7º- Segunda consideração... sei, por já ter trocado mensagens com o autor do artigo, que ele foi um dia eleitor de Lula... mas é necessário que entendamos todos, para que fique bem claro a forma com a qual a esquerda comunista brasileira conseguiu ressuscitar dos mortos numa sociedade que por várias vezes a execrou... Lula, se foi um dia um retirante e pobre metalúrgico, há no mínimo 30 anos deixou de sê-los...

8º- Ele foi o subproduto de uma reinvenção das tentativas fracassadas de tomada do poder autoritárias e fratricidas... ele foi plantado no inconsciente popular como um homem do povo, que merecia liderá-lo à terra prometida da liberdade individual e coletiva... ele, Lula, foi planejado pelos mesmos setores fracassados outrora e que viram nele um simplório discursador sindical que poderia elevar um dia a estrela vermelha, dessa vez sem foice, nem martelo ao trono do executivo e das decisões...

9º- Lula era a própria foice e o próprio martelo... não que soubesse manuseá-los, pois bisonho deixou-se decepar em seus instrumentos laboriais... Lula foi construído com o apoio das infiltrações de intelectuais, jornalistas, professores, militares, empresários e políticos numa redoma que jamais poderia ser admoestada, e sob o emblema de pobre coitado semi-analfabeto foi alçado à condição de "a cara do povo", que diga-se de passagem sempre foi manipulado pelas forças de uma elite social e econômica...

10º- Pronto, cheguei onde queria... forças de uma elite social e econômica e foi ai que começou a prosperar a ditadura de esquerda do organismo interrnacional que mandaram Lula construir, caso ele quisesse um dia usufruir tudo que sua infância pobre e sua boa capacidade de ditar palavras de ordem, poderiam permití-lo gozar um dia... e a essa aberração que chamei organismo internacional daremos o nome de foro de SP...

11º- As mentes dominantes e eminências pardas, outrora em armas e hoje investidas de ternos Armani, gestaram um líder chamado Lula, que um dia entendeu que podia comer caviar, tomar negroni e viajar como um xeque... e que continuava a ter liderança... e é por isso que a ditadura doméstica brasileira (de esquerda) está sendo pintada em cores diferentes da dos irmãos bolivarianos...

12º e último- Portanto, Lula, o "construído" sabe que exerce um papel junto ao sócio-econômico necessário para termos aqui uma Venezuela, mas a fome que talvez tenha passado no lombo de um jumento não permitem que ele largue o osso da luxúria e da soberba com tanta facilidade... e eles, os inventores de Lula, sabem que não dispõem de ninguém mais para consolidar o que tentaram tantas vezes... para finalizar, enquanto a direita não acha o seu líder, que Lula continue comendo muito caviar e tomando muito negroni...

Nenhum comentário: