quarta-feira, 30 de junho de 2010

Feminista acusa livros escolares de "homofóbicos"

Mídia Sem Máscara

A ativista Débora Diniz, financiada por grandes fundações globalistas dos EUA, trabalha para exterminar das escolas livros católicos e evangélicos que não sacralizem o homossexualismo.

De acordo com o Uol Notícias, uma "pesquisa" da UnB (Universidade de Brasília) argumenta que o "preconceito" e a "intolerância religiosa" fazem parte da lição de casa de milhares de crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Produzido com base na análise dos 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas do país, o "estudo" foi apresentado no livro "Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil", lançado na última terça-feira (22) em Brasília. "O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de 'catecismo cristão' em sala de aula são uma constante nas publicações", afirma Débora Diniz, uma das autoras do trabalho.

Essa "pesquisa" vem no encalço de outra "pesquisa", que foi feita pela ONG ANIS, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), e examinou 61 das 98 publicações de maior distribuição nos ensinos fundamental e médio. A responsável pela pesquisa foi igualmente Débora Diniz, que é professora na UnB e membro da ANIS, organização dedicada à promoção de "direitos" de aborto e homossexualismo. Por coincidência, a ANIS é financiada pelas Fundações Ford e MacArthur, grupos imperialistas culturais dos EUA que financiam organizações e programas pró-aborto e pró-homossexualismo no mundo inteiro.

A feminista ultra-radical Débora Diniz é mais conhecida pela defesa intransigente do aborto, onde ela tem recebido verbas monumentais de instituições americanas para realizar "pesquisas" no Brasil. Aliás, seu treinamento e estudos pró-aborto e pró-homossexualismo, que ocorreram nos EUA, foram financiados por essas instituições. Ela é também conhecida por ter movido processo contra o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz por tê-la chamado de "abortista".

Diniz é muito sensível a certas palavras. É por isso que nem mesmo dicionários escaparam da voracidade censuradora da sua "pesquisa". Ao analisar 24 dicionários distribuídos pelo MEC, ela concluiu que todos, sem exceção, são "homofóbicos" ao usarem expressões como "pederasta" como sinônimo de "homossexual". Com a conclusão de sua "pesquisa", Diniz recomenda mudanças para que dentro de cada sala de aula do Brasil só sejam aceitos livros e dicionários que proclamem a sacralidade do homossexualismo.

Mas salve-se quem puder, pois ela não está de olho somente em dicionários. Ela está determinada a colocar os livros cristãos em escolas na mira censuradora do Estado a serviço da Gaystapo.

Cedo ou tarde ela acabará fazendo a "descoberta", numa nova "pesquisa", de que as bibliotecas escolares do Brasil estão impregnadas com um livro chamado "Bíblia", que diz coisas "escandalosas" como:

"Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é" (Levítico 18:22 ACF)

Quando fizer essa descoberta, o que ela vai recomendar? Busca, apreensão e queima do livro "ofensivo"?

Diante da suprema e sacrossanta sodomia instituída pelo Estado, ativistas financiados por poderosas fundações dos EUA não hesitarão sacrificar nada, nem mesmo o livro que é respeitado pela maioria cristã do Brasil como livro mais importante.

É a inquisição abortista, feminista e gayzista se unindo para exterminar das escolas todo livro cristão que ouse mostrar a opinião de Deus sobre a sexualidade, tornando as escolas públicas lugares sagrados do aprendizado da superior sodomia. É a sodomização do ensino escolar.

Com tantas crianças nas escolas, para que estão preparando o terreno?

No boletim Notícias da Comunidade Gay do final de década de 1970, um artigo escrito por Michael Swift (que se proclama revolucionário gay) profetizou:

"Nós sodomizaremos seus filhos... Tremam, porcos heterossexuais, quando aparecermos diante de vocês, sem máscara".

(Citado no livro O Movimento Homossexual, de minha autoria, publicado em 1998 pela Editora Betânia.)

Sem visão de futuro... não dá!

Mídia Sem Máscara

Depois, da escola gratuita, da merenda gratuita, do transporte gratuito, da mochila e do material didático gratuito, do uniforme gratuito, e das cotas para as faculdades, constatamos que a coisa não anda. Por quê? Porque nossas crianças não têm visão de futuro.

Das minhas viagens pela marinha mercante, recordo-me das vezes em que visitei a Coréia do Sul. Conheci, entre outros lugares, Gwangyang, Pohang, Pusan e Ulsan. Naveguei nos anos 90, em um tempo em que o Brasil era um país extremamente fechado: vivíamos a hiperinflação; os brasileiros ainda não tinham cartões de crédito internacionais; e vigorava uma severa política de substituição de importações.

Não seria à toa que um jovem oficial de máquinas de uma nação atrasada e pobre ficasse deslumbrado com países tão mais evoluídos: carros maravilhosos, jet-skis, computadores, quinquilharias de fibras óticas, eletrodomésticos que não conhecíamos - entre eles, o forno de microondas - telefones bonitos e multifuncionais e os celulares já faziam parte da paisagem cotidiana. Tal era o caso da Coréia do Sul, um pequeno oásis em meio à extrema miséria e ao sofrimento dos regimes comunistas chineses, vietnamitas e norte-coreanos.

Eu preciso dizer isto para confessar um pecado mortal: se em algum dia, especialmente durante a juventude, eu sofri de um acesso de socialistite, esta foi bastante efêmera. Nasci com um senso agudo de amor à liberdade e de admiração com o progresso. Contemplar as indústrias, os portos, o trânsito movimentado, o comércio pujante - enfim - um povo ativo, em todos os sentidos - sempre me aguçou muito mais a simpatia do que contentar-me com o olhar sem brilho e o ócio prisioneiro dos residentes em países comunistas, tal como tive a oportunidade de testemunhar quando conheci a Iugoslavia, antes da guerra que a repartiu em mil pedacinhos.

Sim, a Coréia do Sul! Foi uma experiência singular testemunhar alguns relances curiosos de um povo que já estava bem de vida, mas ainda em estado de evolução mental de um passado pobre para um status de nação superiormente desenvolvida. Notava isto nos modos ainda meio toscos dos populares, típicos de terceiro mundo, quando comparados com os japoneses, que compõe um povo que há mais tempo se tornou mais requintado. Por favor, coreanos e seus descendentes, não tomem isto como uma ofensa.

Entre as fotografias gravadas na minha mente, uma imagem muito comum - e significativa - era ver crianças nas calçadas, sentadas em banquinhos ou até mesmo em caixas de papelão, a fazer algo que entendi serem as tarefas escolares. Também as via comumente nas casas de comércio, a preencherem com bolinhas e tracinhos - os caracteres mais comuns da escrita coreana - os seus cadernos de pautas quadriculadas, e possivelmente também aprendiam, pelo convívio, os ofícios paternos. Elas não eram crianças de rua: estavam ali sob o olhar vigilante dos seus pais, estudando, em meio ao trânsito e ao trabalho que seus progenitores desempenhavam.

Impressionam-me ainda hoje tais recordações pelo que traduzem: um povo livre, sério, ativo, trabalhador e dinâmico. Um povo, direi, aqui, com "visão de futuro". Guardem esta expressão: eu disse "visão de futuro". Adiante...

Perdoem-me os leitores se demoro a chegar aonde quero, mas preciso transportar-vos àquele ambiente, da maneira que posso. Preciso relatar-lhes a atmosfera e o significado. Hoje é sabido que a educação coreana é tida como a melhor do mundo, senão pelo menos uma das melhores, e isto não se reflete somente na tecnologia de ponta - já falei aqui da internet a 50 Giga, só para dar um exemplo fortuito.

Muita gente metida a intelectual e mesmo hordas de políticos tupiniquins já visitaram aquele país peninsular, e voltaram tagarelando como papagaios sobre a educação como fator de desenvolvimento. Eu disse, "como papagaios", justamente para destacar aquele bicho que fala sem saber o que as palavras significam. Mais claramente, voltaram de lá receitando mais investimento em educação, mas desconheceram por completo - ou fingiram propositalmente ignorar - que o processo de educação lá se deu de mãos dadas com o capitalismo, com a liberdade dos pais de educarem seus filhos e com o amplo confronto das idéias - coisas que o projeto de doutrinação ideológica em franco progresso em nossa terra jamais admitiria.

Depois, da escola gratuita, da merenda gratuita, do transporte gratuito, da mochila e do material didático gratuito, do uniforme gratuito, e das cotas para as faculdades, estamos constatando notoriamente que a coisa não anda. Por quê? Eu digo: porque as nossas crianças não têm exemplos. Porque nossas crianças não têm visão de futuro. Porque elas estão sendo preparadas para serem iguais, e na pobreza em que vivem, já se sentem iguais umas às outras. Missão cumprida.

Hoje, deparo-me com a notícia divulgada pelo "portal do governo do estado do Pará" que um programa chamado de bolsa-trabalho tem como meta distribuir uma mesada de setenta reais mensais, por até dois anos, para cerca de dez mil jovens.

Pode haver algo mais paradoxal do que uma "bolsa-trabalho"? Senão vejamos: paga-se uma quantia a fulano para que ele procure um emprego? Ou, paga-se uma quantia a fulano para que ele faça um curso profissionalizante, e depois procure um emprego? Tentemos transportar o mesmo raciocínio a outras instâncias da vida: que tal oferecer uma linguiça a um cão para que ele se interesse por comida? Que tal oferecer um prêmio a um atleta para que ele se interesse em competir?

Dei uma olhada no regulamento: repleto de boas intenções, estabelece condições para o usufruto do benefício, tal como, por exemplo, manter um nível mínimo de 75% de frequência em curso profissionalizante oferecido pelo programa. Mais interessante é a exigência de o beneficiário estar desempregado há pelo menos seis meses, o que reflete de imediato o desestímulo imposto àquele que procurou emprego por conta própria. O dito benefício ainda guarda outras pérolas, tais como preparar os jovens para a economia solidária - uma quimera socialista que só faz confundir-lhes mais ainda as cabecinhas - apagando de vez qualquer resquício de incentivo ao estudo e à produtividade.

Se é que conheço um pouco a juventude do nosso povão, boa parte desses rapazes e moças passa o período das aulas refestelados sobre a grama das praças públicas dividindo bebidas alcoólicas misturadas a refrigerantes. Daí a prever que os setenta reais serão muito bem aplicados no "Tremendão Tupinambá" (um famoso grupo de som regional), em bebidas, cigarros e mesmo drogas, é mera conclusão lógica irrefutável.

A verdade é que o nosso povão não tem nenhuma visão de futuro. Os melhores exemplos que lhes vêm à mente são de jogadores de futebol ou dançarinas que rebolam sobre garrafas. Daí não se interessarem por nada. Desde a mais tenra idade, são ensinados a cumprir com os desígnios do estado, e não os seus próprios projetos. Desde pequenos, são doutrinados a conseguirem as coisas por meios políticos, antes do que pelo trabalho suado. Curtir o ócio tornou-se mais barato que trabalhar. Eles sabem que, depois do "bolsa-trabalho" haverá qualquer outra bolsa, e assim vão levando a vida, sabendo que isto é melhor que sofrer por salários diminutos.

Para terminar, vale ainda ser repetitivo, não vale? Pagamos, todos nós, não apenas o benefício dos setenta reais. Na composição, entram também os tais cursos, os agentes públicos com gordos DAS para administrar o programa, a propaganda eleitoreira da governadora Ana Júlia Carepa e puxa vida, a corrupção que grassa vicejante em solo tão adubado. Triste, não?

"Sou um soldado muçulmano"

Mídia Sem Máscara

Faisal Shahzad se diz um "soldado muçulmano" e protesta contra a intervenção em países muçulmanos. Ou seja, a perspectiva dele é primordialmente religiosa e não uma questão de disputa territorial entre países.

Foi há pouco tempo. Talvez até muitos já se tenham esquecido. Mas no dia 2 de maio passado, uma van Nissan Pathfinder começou a fumegar em pleno coração de Nova York. A polícia foi alertada por um vendedor ambulante e rapidamente evacuou a Times Square, esvaziando o centro de Manhattan.

Dentro do carro a brigada especial da polícia encontrou diversos materiais explosivos e desativou o artefato que fazia daquele veículo um carro-bomba. Michael Bloomberg, prefeito da cidade, afirmou que a polícia evitou uma tragédia.

Indiciado por terrorismo
As investigações logo identificaram o responsável, Faisal Shahzad, paquistanês de 30 anos, naturalizado americano há pouco mais de um ano. A polícia efetuou a prisão de Faisal, quando este embarcava num vôo para o Dubai, no Aeroporto Internacional John F. Kennedy.

Levado ante um Tribunal Federal, Shahzad se confessou culpado e foi indiciado por terrorismo e por estar "conspirando com o Taliban do Paquistão para causar morte e destruição na Times Square".

"É uma guerra"
O julgamento de Shazad teve início nestes dias, segundo noticia a imprensa. Ao contrário do que se podia esperar, Faisal Shahzad não tentou provar sua inocência, mas reafirmou com jactância sua culpabilidade pelo atentado frustrado.

Como o noticiário é revelador, convido-os a ler alguns trechos da reportagem publicada pela Folha de S. Paulo (22.jun.2010), intitulada Réu se diz culpado no caso Times Square, reportagem que comento em seguida:

"Num tribunal federal em Manhattan, Shahzad disse à juíza Miriam Goldman Cedarbaum que gostaria de se declarar culpado "mais cem vezes". A sentença está marcada para 5 de outubro. (...)

"É preciso entender de onde eu venho. Eu me considero um soldado muçulmano", disse ele, acusado de tentativa de usar armas de destruição em massa e de praticar terrorismo transnacional.

Questionado se não se preocupa com o fato de que poderia ter matado crianças, ele respondeu que os EUA não se importam quando crianças morrem em países muçulmanos.

"É uma guerra. Sou parte da resposta à aterrorização americana das nações muçulmanas e do povo muçulmano", declarou o acusado, no tribunal.

"Em nome disso, estou me vingando do ataque. Os americanos só se importam com o seu povo, mas não com as pessoas que morrem no resto do mundo."


Shahzad reafirmou ter recebido treinamento no Paquistão e atribuiu ao Taleban do país as lições para construir a bomba que pretendia detonar na Times Square, em 1º de maio.

Ele disse ter escolhido uma noite quente de sábado porque haveria mais gente que pudesse machucar ou matar. E descreveu que o veículo usado no atentado, uma perua Nissan Pathfinder, tinha três bombas, e a intenção era que explodissem como uma bola de fogo. (...) "Esperei para ouvir um barulho, mas não ouvi. Então andei até a [estação] Grand Central e fui para casa." (...)

Ainda de acordo com a CNN, Shahzad também considerava promover ataques no Rockefeller Center, no Grand Central Terminal e no World Financial Center, alguns dos principais pontos de Nova York.

"Faisal Shahzad tramou e conduziu um ataque que poderia ter levado a sérias perdas de vida, e hoje o sistema de Justiça criminal americano assegurou que ele pagará o preço de suas ações", disse o secretário da Justiça dos EUA, Eric Holder."

Chamo a atenção para o fato de Faisal Shahzad se dizer um "soldado muçulmano" e protestar contra a intervenção em países muçulmanos. Ou seja, a perspectiva dele é primordialmente religiosa e não uma questão de disputa territorial entre países. Além disso, deixa claro que existe uma guerra levada a cabo pelos muçulmanos, uma guerra de caráter essencialmente religioso.

Ressalto ainda a inclemência de Shahzad, que buscou circunstâncias para que seu atentado ferisse ou matasse o maior número possível de civis.

Para muitos no Ocidente tais perspectivas são incômodas, já que abalam suas crenças pacifistas, como também suas convicções laicistas. Mas de que adianta se entricheirar nessas convicções se quem ataca o mundo ocidental o faz por meio da guerra e da guerra religiosa?

Resposta "à mão estendida"
O atentado abortado em Times Square, pela pronta e precisa intervenção da polícia, foi a segunda grande tentativa de um atentado islâmico em território norte-americano, durante a administração do Presidente Barack Obama.

É bom recordar que, em sua postura messiânica, o presidente Obama parecia trazer consigo a fórmula mágica que desmontaria todos os conflitos e congraçaria todos os adversários.

Ele insistiu em estender a mão aos inimigos dos Estados Unidos, e mais amplamente do Ocidente, tentando desarmá-los com sua compreensão e afirmando que seu país não estava engajado numa guerra contra o Islã; fez igualmente questão de abolir, em sua nova estratégia de segurança nacional, as referências à "guerra contra o terrorismo". Mas...

- a resposta à mão estendida foi o punho fechado, não só nas tentativas de ataque aos Estados Unidos, por meio de atentados, mas em muitos outros campos políticos e diplomáticos, bastando recordar as atitudes desafiantes da Coréia do Norte e do Irã;

- ao contrário das crenças de Obama, os promotores de certo terrorismo afirmam que, sim, há uma guerra, e levada a cabo por soldados muçulmanos; ou seja, não uma guerra de nações, mas uma guerra religiosa;

- ainda que o presidente norte-americano evite falar de guerra ao terror, a tática preferencial dessa guerra religiosa continua a ser o terrorismo.

Desprevenção e entreguismo
A postura do Presidente Obama é reveladora de uma mentalidade que desmobiliza e ilude. Sim, o mais perigoso de tal estado de alma é querer iludir-se quanto à realidade e acabar por ser vítima dela.

Diante de Hitler muitos europeus quiseram fazê-lo. Sua atitude, vergonhosa e fatal, ficou consagrada nas palavras de Churchill, o homem que incansavelmente alertava contra a mentalidade acomodatícia, o ambiente de desprevenção, a vaga de entreguismo: "Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra".

O que se seguiu faz hoje parte de uma das páginas mais negras da História contemporânea. Hitler esfacelou a Europa com sua máquina de guerra e de perseguição... favorecido pelos que lhe estendiam a mão e tentavam desarmá-lo com boa vontade.

Esperemos que o mesmo estado de espírito não conduza o mundo ocidental a desastres e tragédias semelhantes.

Não olhar de frente a realidade pode ser cômodo, pelo menos no primeiro instante. Mas costuma ser a véspera da catástrofe!

É bom ter presentes as palavras de Faisal Shahzad: "eu me considero um soldado muçulmano e isto é uma guerra".

http://radardamidia.blogspot.com

Cristianismo: "obrigação enfadonha" para a BBC

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Hilary White | 30 Junho 2010
Media Watch - Outros

A inclinação anticristã e anticonservadora da mídia britânica vem cada vez mais sendo comentada em anos recentes.

O Cristianismo é considerado como assunto "enfadonho" para os executivos da BBC, diz um veterano apresentador da televisão BBC que pediu para a empresa, sustentada por impostos, que revise o modo como apresenta questões religiosas.

Roger Bolton, editor de longa data de programação de notícias e atualmente apresentador do programa Feedback da Rádio 4, disse: "A televisão BBC (diferente da rádio BBC) parece estar nas mãos de secularistas e céticos, que enxergam a cobertura de assuntos cristãos como uma obrigação um tanto enfadonha a ser minimizada em vez de uma área rica e promissora para explorar".

Bolton, falando no Sandford St Martin Trust Awards, que reconhece excelência na programação religiosa, disse que a BBC precisa empregar um bem instruído editor de religião e trazer uma perspectiva mais espiritual para as notícias gerais.

O emprego de tal editor religioso, disse ele, seria "trazer uma perspectiva religiosa à vasta variedade de áreas tais como assuntos estrangeiros e dilemas médicos em que essa perspectiva é tantas vezes, e de forma tão desconcertante, ausente, tanto no ar quanto nos bastidores em discussões editoriais internas".

Bolton elogiou o novo editor de religião da BBC, Aaqil Ahmed, um muçulmano, por seu "comprovado histórico de sucesso em seu antigo emprego no Canal 4" mas disse que a extensão da experiência dele com programação religiosa é limitada.

A porta-voz da BBC respondeu aos comentários de Bolton, chamando o compromisso da empresa para com a programação religiosa de "inequívoco".

"Não há nenhuma deterioração na produção de nossa programação religiosa e ética de televisão, com mais de 164 horas transmitidas no ano passado, e neste ano nosso investimento em programação de dias festivos na BBC1 - que marca os festivais religiosos mais importantes - aumentou", disse ela.

Mas a inclinação anticristã e anti-conservadora da mídia britânica vem cada vez mais sendo comentada em anos recentes. No ano passado, o apresentador da rádio BBC Jeremy Vine, um anglicano praticante, disse para a revista Reform que se tornou "quase socialmente inaceitável dizer que você crê em Deus".

"Você não pode expressar opiniões que eram costumes comuns 30 ou 40 anos atrás", disse ele, acrescentando que ele não consegue falar sobre sua fé no ar. "Uma das coisas em que penso, que podem parecer bizarras, é que Cristo é quem ele disse que era", disse ele. "Não penso que removerei isso do meu programa; suponho que haja um firewall entre pensar isso e fazer o trabalho que faço".

A nomeação de Ahmed como diretor de programação religiosa na BBC no ano passado provocou críticas de alguns líderes religiosos, que disseram que a BBC, a mais importante rede de televisão num país de maioria cristã, tem uma propensão sistemática contra o Cristianismo.

Don Maclean, um dos apresentadores religiosos mais populares da Rádio 2, disse que os diretores executivos de programação da BBC adotam um "ângulo negativo sempre que podem" contra o Cristianismo, dando atenção apenas ao clero homossexual e ao abuso sexual no clero, um tratamento que não se estende a outras religiões, como o islamismo.

Ele chamou a nomeação de Ahmed de "preocupante" e disse que a empresa trata a religião como um 'programa desmazelado'". Maclean disse: "Eles se sentem atraídos ao islamismo, eles se sentem atraídos a programas que atacam a igreja cristã".

"Penso que há um movimento laicista neste país que quer se livrar do Cristianismo. Algo tem de ser feito", acrescentou ele.

Peter Hitchens, escritor e colunista do jornal Daily Mail em assuntos religiosos e sociais, considerado pela mídia britânica como um "conservador", na semana passada escreveu sobre a inclinação anti-conservadora nas editoras britânicas. Hitchens, irmão do ativista ateu radical Christopher Hitchens, relatou o episódio de ser aconselhado por um executivo elevado da BBC a "abandonar qualquer esperança de obter apresentações mais do que ocasionais como um tolerado direitista".

"Na BBC, sou a pessoa mais improvável de receber a oportunidade de apresentar um programa de novo... Numa fase, eu era considerado como possível membro efetivo para o programa 'The Moral Maze' na Rádio 4, mas isso foi vetado num nível bem elevado. As pessoas que fazem essas decisões não prestam contas a ninguém pelas decisões que tomam, até onde sei", disse ele.

Tradução: Julio Severo

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10052701

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