terça-feira, 25 de março de 2008

Abril a ferro e fogo.

Segunda-feira, 24 de Março de 2008

Abril a ferro e fogo.

Coturno Noturno

Fazendeiros do Pontal do Paranapanema vão resistir à bala ao "abril vermelho"do MST. "De agora em diante só se resolve na bala. É só dessa forma. Não adianta entrar com ação de reintegração de posse na Justiça porque não vira nada", afirmou, em Presidente Prudente, o fazendeiro e advogado Rodrigo Macedo, dono da Fazenda Iara, de 560 alqueires, em Euclides da Cunha Paulista. Leia mais aqui.


Pessoal e intransferível:

"Meu velho pai, hoje um velhinho com 97 anos, teve um posseiro tomando um pedaço de terra de nossa propriedade. O sujeito avançou o "rumo"e colocou uma cerca de arame farpado, criando uma nova divisa. Chegando de viagem, meu velho pai colocou o Rossi 38 na cintura, pegou um alicate e disse para este garoto de 11 anos de idade: "vamos junto acabar com este negócio. Pega esta caixa de munição e este litro de querosene". E lá fomos nós. Chegando, o invasor estava sentado à frente da casa. Meu pai olhou fixamente para ele, pegou o alicate e começou a cortar a cerca, arame por arame, em pedacinhos. Em seguida, passou a arrancar cada moirão de eucalipto, amontoando-os. O revólver na cintura e o olhar ameaçador para o invasor. Terminando a destruição da cerca, jogou querosene na pilha de moirões e tascou fogo. Ao final, avançou em direção ao invasor até a legítima divisa e, lá, ficou por alguns minutos, olhando-o fixamente. Este, sem reação, não teve coragem de levantar a cabeça. Meu pai, então, deu as costas para o covarde e fomos embora. A terra estava garantida. Se houvesse reação, meu pai não hesitaria em meter uma bala na cara do vagabundo. A terra é sagrada. A propriedade se defende com a própria vida. Foi o que aprendi com meu pai".

Coronel

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