terça-feira, 6 de dezembro de 2011

1935: a covardia comunista

Mídia Sem Máscara

Os comunistas, segundo Lênin, devem recorrer a todo tipo de estratagemas, manobras, disfarces e subterfúgios para subir ao poder. Sendo esta uma norma de conduta do movimento comunista internacional, não é de estranhar que seus agentes no Brasil tenham agido com traição e covardia exemplares quando tentaram um golpe pela primeira vez.

A União Soviética de Stalin já tinha escravizado e assassinado multidões pelo bem da humanidade quando deu início à operação para instaurar esse simpático regime no Brasil. Luiz Carlos Prestes, chefe da Aliança Nacional Libertadora (os comunistas “libertaram” 100 milhões de pessoas no século passado) e agente do Comintern, trabalhava a infiltração marxista no Exército, cuja insurreiçãodesencadearia a derrubada do governo.

Depois de um ano e pouco de preparação, o levante começou no 21º Batalhão de Caçadores, no Rio Grande do Norte, em 23 de novembro de 1935. Depois de aterrorizarem Natal, agregando arruaceiros úteis numa orgia de vandalismo, os comunas são contidos pelas tropas legalistas.

Eventos semelhantes ocorreram em Recife, em 25 de novembro. Um sargento, à frente de um grupo de civis, ataca a cadeia pública de Olinda; um sargento tenta apoderar-se do Quartel- General da 7ª Região Militar, matando um tenente; outros comunistas tomam o 29º Batalhão de Caçadores e marcham sobre a capital pernambucana.Também lá as forças legalistas conseguem deter os rebeldes.

Por fim, na madrugada de 27 de novembro, foi a vez do Rio de Janeiro, então sede do governo federal. Os empregados da União Soviética atacam por dentro o 2º e o 3º Regimento de Infantaria, a Escola de Aviação e o Batalhão de Comunicações. Traíram e mataram companheiros de farda quando muitos ainda dormiam ou acabavam de acordar. Sem chance de defesa.

Eles defendem o regime do terrorismo, do campo de concentração, da ideologia compulsória, da execução dos “inimigos do povo”, mas os comunistas só querem o nosso bem – é o que eles vivem dizendo. Sonhavam com um país mais justo quando mataram brasileiros durante o sono.

Esse e outros episódios não interessam à construção da verdade e da memória que os comunistas deformam e escondem. Ainda há gente imune à mentira oficial, contudo. Em Fortaleza, no dia 27 de novembro, os mortos na Intentona Comunista de 1935 foram homenageados com missa no Seminário da Prainha, onde senhores patriotas e preocupados com os rumos da nação ouviram o poema “Toque de Silêncio”, que Carlos Maul escreveu em 1961 em tributo aos soldados vitimados pela sabotagem: “Mataram-nos porque sabiam que eles nunca se levantariam para unir-se a bandidos que queriam fazer de sua terra uma terra de escravos”.

Publicado no jornal O Estado.

Bruno Pontes é jornalista.

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