domingo, 28 de fevereiro de 2010

A "direita" que a esquerda adora

Mídia Sem Máscara

Heitor De Paola | 28 Fevereiro 2010
Artigos - Conservadorismo

Quando eu militava na esquerda a maioria destes falsos conservadores sequer tinha nascido ou ainda usavam fraldas.

Não vim para debater, mas para combater.

Não sei se a frase em epígrafe já foi dita por alguém. Caso não tenha sido, é minha mesmo, pois resume a segunda parte deste artigo. Inverti a ordem original porque estou irritado, profundamente irritado! Nos dois últimos dias, desde a morte de Orlando Zapata coincidindo com a visita de Lula a Cuba, tenho recebido inúmeros emails de pessoas que se dizem conservadoras, "de direita", e artigos de jornalistas idem, profundamente chocados com o silêncio de Lula em relação aos "dereitos omanos" por lá, ou condenando sua "pusilanimidade". Será que ainda não entenderam que o encontro de Lula com Fidel foi o encontro entre os dois fundadores do Foro de São Paulo, a maior organização comunista que já existiu na Iberoamérica? Será que ainda não entenderam que Lula É comunista? Continuam achando que Lula é apenas "populista" e pertence a uma fantasiosa "esquerda vegetariana" e é um aliado da direita para enfrentar Chávez e a ficção chamada "bolivarianonismo"? Será que realmente acreditam que Lula queria protestar e não o fez por pusilanimidade (ao menos como entendo o termo: covardia, fraqueza, timidez)? Será que ainda não entenderam que Lula apóia incondicionalmente tudo o que acontece em Cuba e quer implantar aqui e, se ainda não o fez é porque temos instituições que o impedem, principalmente as Forças Armadas que seu governo tudo faz para sucatear e destruir, principalmente o Exército? Será que ainda não entenderam que se Lula falasse algo seria a favor, o que quase fez ao condenar a greve de fome como instrumento de luta (com o que concordo!) e deve ter sido objeto de vários brindes de excelente rum e baforadas de charuto entre Lula, Fidel e Raúl? O único depoimento sincero é o do Granma, órgão oficial do Partido Comunista Cubano (vejam o título e as fotos no site).

Retorno agora à epígrafe cuja autoria reivindico: enquanto o comunismo avança celeremente sobre nós, financiado por banqueiros e empresários corruptos que já estão sentindo e gostando do bafo no cangote, o que faz a "direita"? Eventos e conclaves - financiados pelos ditos - para debater populismo, liberdade de expressão e qualquer coisa que imaginem que, se discutirem bem, vai resultar alguma coisa. É a direita seguindo as diretrizes do PT: "precisamos discutir com toda a sociedade!". Só que aprenderam mal: o PT discute somente entre as esquerdas, a "direita" burra convida comunistas para discutir sobre liberdade de expressão!

Sugiro que sigam outras diretrizes também, como discutir o orçamento dos grandes bancos na forma do "orçamento participativo"- e me convidem, de preferência para a "democratização" do capital!

Este bando que tem a desfaçatez de se dizer defensor das liberdades, da democracia, do estado de direito, ao mesmo tempo precisa sempre condenar a "ditadura", pois tem vergonha de reconhecer que foi a Contra-Revolução de 64 que os (nos) salvou de já estarmos há 46 anos sob um regime castrista que ainda teremos, se depender destes idiotas cujo único interesse é amealhar fortunas ou conseguir um empreguinho nos grandes grupos de comunicação enquanto o Brasil afunda! Jamais reconhecem que o desenvolvimento de nosso País foi obra dos "milicos" que odeiam tanto quanto a esquerda.

Quando eu militava na esquerda a maioria destes falsos conservadores sequer tinha nascido ou ainda usavam fraldas. Enquanto eles ainda não sabiam falar ou controlar os esfíncteres, eu já estava nas ruas tentando conseguir armas para a campanha da "Legalidade" de Leonel Brizola, fazendo pichações contra a "ditadura" da qual só ouviram falar e nem sabem o que foi, pois acreditam no discurso esquerdista como sua bíblia. Enquanto eles começavam a balbuciar, eu estava preso em Fortaleza.

Mas naqueles tempos existia uma direita de verdade que nos derrotou. A Ação Católica, os militares honrados que assumiram o poder e morreram pobres (Castelo Branco, Emílio Medici), políticos com ideologia definida - Carlos Lacerda, Adhemar de Barros, Magalhães Pinto, Mem de Sá, Britto Velho, Daniel Krieger - e não como hoje, interessados apenas em guardar dinheiro nas meias - só se distinguindo do PT pela peça do vestuário preferida como cofrinho! Aquela direita já teria expulsado a quadrilha que tomou conta de Brasília desde 1994. Combatia, não debatia!

Lula já disse: no Brasil a direita acabou! E o burro é ele? Com esta "direita" a esquerda está feita na vida!

RECADO AO IMBECIL COLETIVO DA PSEUDO-DIREITA (Instituto Millenium - cuja grana é administrada pelo Armínio Fraga, office-boy de George Soros -, Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli, et caterva): sou, sim, radical! Radical no sentido de que só se extermina a erva daninha matando a raiz, radical no sentido do Tea Party Express, movimento tipicamente grassroot (raiz de grama) significando gente arraigada aos princípios fundadores da única Nação onde impera a liberdade e o rule of law, radical no sentido de defender os princípios Judaico-Greco-Cristãos da Civilização Ocidental.

Falha do Folhão

Mídia Sem Máscara

Nivaldo Cordeiro | 28 Fevereiro 2010
Media Watch - Folha de S. Paulo

Como se percebe, se alguém quiser ficar bem informado sobre o que ocorre no Brasil e no mundo não pode ler a Folha de São Paulo.

A notícia mais importante da política internacional ontem (25) foi o debate de Barack Obama com parlamentares da oposição, que durou seis horas, e que redundou em completo fracasso. A principal promessa do presidente dos EUA parece mesmo destinada ao esquecimento. Não apenas os republicanos, mas a o opinião pública mobilizada em torno do movimento Tea Party não aceita de maneira alguma o aumento da ingerência estatal no sistema de saúde. Fracasso total.

O jornal O Estado de São Paulo trouxe uma matéria bem feita, descrevendo o fato, de notória relevância. Como o Estadão está alinhado com as esquerdas, publicou também o artigo de Harold Meyerson, editor da American Prospect e do L.A. Weekly, defendendo abertamente a posição do presidente Obama e conclamando os democratas à luta. Se o jornal não quisesse tomar partido deveria ter trazido também a opinião de um republicano e de algum intelectual contrário à medida. Republicanos estão vetados nas páginas do Estado, a menos que estejam em situação desfavorável.

E a Folha de São Paulo? Caro leitor, o Folhão pisou na bola. Não deu nem uma única linha ao evento, o mais importante do mundo na data de ontem. Simplesmente sonegou a informação, desinformando os seus leitores. A derrota de Obama deve ser escondida, afinal é a derrota da corrente política defendida pelo jornal.

Como se percebe, se alguém quiser ficar bem informado sobre o que ocorre no Brasil e no mundo não pode ler a Folha de São Paulo. As notícias são filtradas da pior forma, em prejuízo do leitor. Um fato jornalístico vergonhoso.

Caro leitor, se quiser saber mesmo sobre esse importante assunto leia o comentário do Roger Kimball no site Pajamas Media. Saberá que a visão distorcida dos socialistas tem forte oposição nas terras do Tio Sam e será inexoravelmente derrotada. Já está derrotada. Devemos, nós brasileiros, seguir o exemplo do que está acontecendo por lá, derrotando os socialistas por aqui também.

Esquerdismo assassino e seus cúmplices

Mídia Sem Máscara

Norma Braga | 28 Fevereiro 2010
Artigos - Movimento Revolucionário

Graças ao Senhor de toda a justiça, a morte de Tamayo está provocando protestos no mundo inteiro. Os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá exigem a libertação de todos os presos políticos em Cuba (duzentos, segundo os dissidentes).

Em artigo para o Boston Globe (http://www.pricewrites.com/articles/2003/03/eric_hobsbawm.php), o jornalista Matthew Price conta que perguntaram para o propalado historiador Eric Hobsbawn, leitura obrigatória nas universidades brasileiras, se a perda de vinte milhões de pessoas no regime comunista da antiga União Soviética havia sido justificável. Sem hesitar diante das câmeras de TV, Hobsbawn respondeu: "Sim."

Há quem diga que o comunismo acabou, mas (que curioso!), mesmo morto, continua matando. Dias depois da publicação do artigo de Price, em março de 2003, houve a chamada Primavera Negra em Cuba, uma onda de prisões de dissidentes do regime castrista. Entre 75 outros cubanos, Orlando Zapata Tamayo foi preso. Seus crimes: "desrespeito, desordem pública e resistência". Sua pena: 36 anos de detenção. No cárcere, vinha sofrendo graves espancamentos, maus-tratos e tortura psicológica. Quase sete anos depois, no dia 3 de dezembro de 2009, Tamayo decidiu que seu martírio não seria em vão: começou uma greve de fome pelo fim da ditadura em Cuba. O chefe da prisão resolveu "dar uma forcinha" para a greve e mandou que negassem água ao preso. Hospitalizado com falência renal, foi posto nu em um quarto com um forte ar-condicionado e contraiu pneumonia. Em seguida, sem tratamento, foi levado de volta para a prisão, largado para morrer. No dia 23 de fevereiro deste ano, depois de 85 dias sem se alimentar, Tamayo falece.

Diante do ocorrido, qual o veredito de Raúl Castro, irmão do ditador? "A culpa é dos Estados Unidos."

Graças ao Senhor de toda a justiça, a morte de Tamayo está provocando protestos no mundo inteiro. Os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá exigem a libertação de todos os presos políticos em Cuba (duzentos, segundo os dissidentes). Na República Checa, o parlamento guardou um minuto de silêncio em homenagem a ele. Lech Walesa, líder que trabalhou pelo fim do comunismo na Polônia, está pressionando o governo cubano a favor dos encarcerados, e a Anistia Internacional se pronunciou sobre a repressão violenta do regime. A movimentação chega tarde demais, porém: desde 1957, a Cuba socialista já matou 17 mil diretamente e 83 mil no mar, tentando deixar a ilha.

E o Brasil, o que fez? Lula estava lá e, representando-nos, calou-se diante de tudo isso.

Conta o jornalista que Hobsbawn, cúmplice ideológico do assassinato de milhões de pessoas, alegrou-se muitíssimo com a eleição de Lula para presidente do Brasil. Compreende-se. Diante das mortes simbólicas e reais do mundo socialista, ambos se irmanam em suas justificações. Price também escreve que hoje poucas figuras da envergadura do historiador mantêm a mesma devoção ao comunismo. Isso certamente não é verdade no Brasil. Se fosse, o barulho em torno da morte de Tamayo seria maior. Bem maior. Haveria uma indignação gigantesca contra o silêncio conivente de Lula. ONGs fariam passeatas, ativistas de direitos humanos bradariam de horror. Entre os cristãos, haveria ainda mais protestos. Na igreja protestante brasileiras, pastores iriam a público pedir perdão a seus fiéis por terem apoiado Fidel e seus seguidores - Chávez, Morales, Lula. É isso que espero dos pastores brasileiros. Há muito tempo, na verdade.

E você, cristão esquerdista que apóia Fidel, que gosta de Lula, que anda com a camisa do Che, que louva as maravilhas do socialismo, já se informou? Já pediu suas desculpas em público? Até quando será cúmplice da tirania e do assassinato?


http://normabraga.blogspot.com

O compromisso com a verdade basta

Mídia Sem Máscara

Editoria MSM | 24 Fevereiro 2010
Artigos - Editorial

Justamente pelo fato de que reiteradas análises jurídicas do conteúdo do site de análise de mídia e opinião Mídia Sem Máscara apontam para a obviedade de que nada há de ilegal no que é publicado, é que o MSM continua com suas atividades a pleno vapor. Isso num contexto em que confrontar, com fatos e argumentos, a modelagem da cultura e das instituições à imagem e semelhança do que sonham os comunistas latino-americanos e a elite globalista, é algo que desperta a fúria tanto dos desinformantes da grande mídia, bem como das vastas hordas de marionetes semiletradas que se pensam muito esclarecidas.

Alguns dos colunistas do MSM têm sido expostos a ameaças e perseguições. As acusações mais evidenciam as fixações ideológicas e os devaneios politicamente corretos de seus autores do que qualquer indício de seriedade e objetividade do ponto de vista jurídico. Em virtude desse fato, Julio Severo, Graça Salgueiro, Alejandro Peña Esclusa e Heitor de Paola, sabem o quanto está fragilizada a liberdade de expressão e de pensamento na América Latina e no Brasil.

O fundador e editor-chefe do Mídia Sem Máscara, Olavo de Carvalho, tem apresentado em seus artigos e comentários, reiterados exemplos do quanto os meios de comunicação de massa estão empenhados não só em ocultar os crimes, os desmandos e a aliança entre os narco-revolucionários do continente com as hostes que aspiram a construção de um governo mundial totalitário, bem como em usar de técnicas de psicologia para desorientar e imbecilizar contingentes populacionais inteiros.

Vive-se um momento de corrosão das instituições e de confusão intelectual, no qual há um desconhecimento generalizado da complexidade dos fenômenos políticos e culturais em andamento. Pela própria complexidade das mutações sociais e culturais, há uma imensa dificuldade para se conhecer e conceber conceitos e categorias apropriadas para identificá-las e interpretá-las, para que, num segundo momento, possa-se, buscar alternativas para a ação.

O Mídia Sem Máscara tem como objetivo, além de oferecer um contraponto a partir do ponto de vista liberal-conservador às idéias hegemônicas nas universidades, jornais e grandes redes de comunicação, apresentar aos seus leitores os fatos e as melhores ferramentas conceituais possíveis para que, por si mesmos, sejam aptos a apreender o que está para além das notícias e do discurso dos bem-falantes.

A equipe do MSM não irá mais tolerar entre os que participam de nossas atividades por meio de comentários aos artigos, pessoas manifestamente contrárias à liberdade de expressão e opinião, e que lidando com temas sérios, nada conseguem fazer além de calúnias e resmungos ressentidos. Basta ter de lidar, todos os dias, com pessoas que, informadas pela grande mídia sobre fatos que com meses, e até anos de antecedência, já tínhamos trazido ao conhecimento geral, resolvem querer informar e mesmo cobrar articulistas como Graça Salgueiro, Heitor de Paola e Julio Severo por supostas "falhas" em suas investigações.

E ainda há os jornalistas de grandes veículos que pensam estar apresentando grandes novidades, as quais para os leitores do MSM, nada mais são do que desdobramentos de fatos já conhecidos há um bom tempo. Nada custaria a eles darem os devidos créditos a quem de direito, ao menos por profissionalismo, e não porque o conjunto de articulistas do MSM esteja de fato preocupado com isso. Fazer o que é certo tem bastado à essa equipe, e tem sido imensamente gratificante, mesmo numa situação catastrófica como a qual nos encontramos em escala global. Saber ao que se ater, como bem lembrava o filósofo Julián Marías, é um requisito essencial a quem está comprometido com a verdade e com a excelência em todas as dimensões da vida.