segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Relembrando Ronald Reagan

Mídia Sem Máscara

O melhor aspecto do conservadorismo americano é o seu compromisso com a proteção das liberdades individuais proclamadas na Declaração da Independência e garantidas na Constituição. Ronald Reagan falou em nome desse tipo de conservadorismo.

Ronald Reagan foi o porta-voz do governo limitado mais eloquente dos nossos tempos. Ao longo de 25 anos de incansavelmente "levantar uma bandeira não de cores pálidas, mas de cores vivas" de princípios políticos, ele obteve sucesso em mudar o clima da opinião nos Estados Unidos e ao redor do mundo.

Desde a sua primeira aparição na cena política nacional dos Estados Unidos em 1964, ele falou em favor dos valores que defendeu no seu discurso televisionado nacionalmente antes daquela eleição.

"Essa ideia de que o governo dependia do povo, de que ele não tinha outra fonte de poder ainda é a ideia mais nova e única em toda a longa história da relação do homem com o homem. Este é o assunto dessa eleição: se acreditamos na nossa capacidade de autogoverno ou se abandonamos a Revolução Americana e confessamos que uma pequena elite intelectual em uma capital muito distante pode planejar nossas vidas muito melhor do que nós mesmos o podemos fazer.

Dizem a você e a mim que devemos escolher entre esquerda e direita, mas eu quero mostrar que não existe mais esquerda ou direita. Existe apenas para cima ou para baixo. Para cima para o antigo sonho - o máximo da liberdade individual consistente com a ordem - ou para baixo para o formigueiro do totalitarismo. Independentemente da sua sinceridade, das suas razões humanitárias, aqueles que sacrificariam a liberdade pela segurança embarcaram em um caminho descendente. Plutarco alertou, 'O real destruidor das liberdades do povo é aquele que espalha no meio dele generosidades, doações e benefícios'.

Os Founding Fathers sabiam que um governo não pode controlar a economia sem controlar o povo. E eles sabiam que quando um governo se levanta para o fazer, ele deve usar força e coerção para alcançar seu propósito".

Como um esquerdista que se deslocou para a direita, ele pode ser sido considerado o primeiro neoconservador. Com exceção do fato de que ele foi um esquerdista anticomunista, não um comunista como os neoconservadores originais. E o seu conservadorismo implicava tornar o governo menor, não usando um governo grande para atingir objetivos conservadores. Nós não temos esse tipo de conservadorismo em Washington hoje.

No seu discurso de posse, ele proclamou:

"Na atual crise, o governo não é a solução para o nosso problema; o governo é o problema.

A minha intenção é restringir o tamanho e a influência do estabelecimento federal e exigir reconhecimento da distinção entre os poderes garantidos ao governo federal e aqueles reservados aos estados ou ao povo. Todos nós precisamos ser lembrados de que o governo federal não criou ou estados; os estados criaram o governo federal."

Suas ações no governo nem sempre cumpriram essas promessas. O gasto governamental continuou crescendo, houve pouca devolução de poderes aos estados e o custo da regulação federal continuou a crescer. Ao invés de abolir dois Gabinetes, como havia prometido (Educação e Energia), ele criou mais um (Veterans Affairs). Nós devemos a ele as presidências de George H. W. Bush e George W. Bush, nenhum dos quais tomou parte no seu compromisso com a liberdade e com o governo limitado.

No entanto, após suceder um presidente que nos deu uma boa razão para acreditarmos que a nossa nação estava com problemas, ele reanimou nossos espíritos e a nossa fé na livre iniciativa. Ele reduziu as taxas de impostos marginais e reanimou a fraca economia. Junto com Margaret Thatcher, ele simbolizou e estimulou um entusiasmo renovado para o empreendorismo e para o mercado livre. No seu segundo discurso de posse, ele ecoou suas palavras de 20 anos antes:

"Em 1980, nós sabíamos que era a hora de renovar nossa fé, de lutar com todas as nossas forças pelo máximo de liberdade individual consistente com uma sociedade ordenada. Nós acreditávamos então e agora que não há limites para o crescimento e para o progresso humano quando homens e mulheres são livres para buscarem os seus sonhos".

Reagan era considerado socialmente conservador, e frequentemente falava sobre 'nossos valores de fé, família, trabalho e vizinhança'. Mas ele raramente buscou usar o governo para impor tais valores. Em 1978 ele discursou contra uma iniciativa anti-gay na Califórnia. Robert Kaiser, do Washington Post, destacando que Reagan foi o primeiro ocupante da Casa Branca a hospedar um casal gay, o chamou de "tolerante no armário".

Muito da presidência de Reagan, é claro, foi dominado pela Guerra Fria e a longa batalha contra o comunismo. Em um discurso de 1983 ele chocou as salas de aula tagarelas ao contar a verdade sobre a União Soviética:

"Vamos orar pela salvação daqueles que vivem na escuridão do totalitarismo - orar para que eles descubram a alegria de conhecer a Deus. Mas até que eles o façam, estejamos cientes de que enquanto eles pregarem a supremacia do estado, declararem a sua onipotência sobre o indivíduo e predizerem a sua eventual dominação sobre os povos da Terra, ele serão o foco da maldade no mundo moderno...

Eu acredito que o comunismo é outro capítulo triste e bizarro na história e as suas últimas páginas estão sendo escritas agora...

Eu insisto para que tomem cuidado com a tentação do orgulho - a tentação de alegremente se declararem acima de tudo e rotularem da mesma maneira os dois lados culpados, a ignorarem os fatos da história e os impulsos agressivos de um império maligno."


Alguém poderia debater a conveniência de uma iniciativa de política externa em particular, mas certamente foi um bom negócio ser honesto a respeito da natureza do comunismo totalitário. Suas palavras declararam o fim da "equivalência moral" e a determinação de aproveitar a posição estratégica moral na luta contra o comunismo, e elas inspiraram as pessoas atrás da Cortina de Ferro a acreditarem que elas poderiam, de fato, ser capazes de porem um fim ao "capítulo triste e bizarro na história" no qual foram forçados a viver.

À medida que as últimas páginas daquele capítulo se desenrolaram, Reagan foi a Berlim e nas suas, talvez, mais famosas palavras, lançou um desafio ao lider soviético Mikhail Gorbachev:

"Secretário geral Gorbachev, se você buscar a paz, se você buscar a prosperidade para a União Soviética e para a Europa Ocidental, se você buscar a liberalização: Venha aqui para esse portão! Sr. Gorbachev, abra esse portão. Sr. Gorbachev, derrube esse muro!"

Um ano mais tarde, em 1988, Reagan visitou Gorbachev em Moscou. Com permissão para falar a estudantes na Moscow State University, ele discutiu a natureza de uma sociedade livre:

"Os exploradores da era moderna são os empreendedores, homens de visão, com coragem de correrem riscos e fé suficiente para desbravarem o desconhecido. Esses empreendedores e seus pequenos empreendimentos são responsáveis por quase todo o crescimento econômico nos Estados Unidos. Eles são o motor principal da revolução tecnológica. Na verdade, uma das maiores firmas de computadores pessoais dos Estados Unidos foi criada por dois estudantes universitários, da mesma idade de vocês, na garagem da sua casa...

Nós estamos vendo o poder da liberdade econômica ao redor do mundo - lugares como a República da Coreia, Cingapura e Taiwan ingressaram na era tecnológica, mal pausando na era industrial ao longo do caminho. A adoção de políticas de baixos impostos agrícolas no subcontinente em alguns anos tornaram a Índia uma exportadora líquida de alimentos. Talvez mais empolgantes sejam os ventos de mudança soprando sobre a China, onde um quarto da população mundial agora experimenta pela primeira vez a liberdade econômica...

Entrem em qualquer sala de aula e lá vocês verão crianças aprendendo a Declaração da Independência, de que eles receberam do Criador certos direitos inalienáveis - entre eles vida, liberdade e a busca da felicidade - que nenhum governo pode justamente negar - as garantias na sua Constituição da liberdade de expressão, liberdade de associação e a liberdade de religião...

Mas a liberdade é mais do que isso: liberdade é o direito de questionar e mudar a maneira estabelecida de fazer as coisas. É a revolução contínua do mercado. É a compreensão que nos permite reconhecer as falhas e buscar as soluções. É o direito de colocar em prática uma ideia, zombada pelos especialistas, e assisti-la fazer sucesso entre o povo. É o direito - de sonhar - de seguir o seu sonho, ou de seguir a sua consciência, mesmo que você seja o único em um mar de dúvidas.

Liberdade é o reconhecimento de que nenhuma pessoa, nenhuma autoridade do governo tem o monopólio da verdade, mas que cada vida individualmente é infinitamente preciosa".

Ronald Reagan frequentemente dizia que "o coração e a alma do conservadorismo são libertários". Eu o ouvi dizer isso na Universidade Vanderbilt, em 1975, quando tive a honra de jantar com ele antes do seu discurso e ganhar a sua assinatura na minha newsletter "Reagan para Presidente". Atualmente, eu exponho suas palavras de maneira diferente: o melhor aspecto do conservadorismo americano é o seu compromisso com a proteção das liberdades individuais proclamadas na Declaração da Independência e garantidas na Constituição. Ronald Reagan falou em nome desse tipo de conservadorismo. Esse é o conservadorismo do qual sentimos falta atualmente em Washington e no Partido Republicano.

David Boaz é o vice-presidente executivo do Cato Institute.

Publicado no site Ordem Livre.

Sobre o aborto, a FIV e células tronco embrionárias

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Angelica Boldt | 31 Janeiro 2011
Artigos - Ciência

O grande problema é: (novamente) nos metemos onde não fomos chamados. Como vamos arcar com essa responsabilidade?

Você é contra o aborto? Usa o argumento de que a vida começa a partir da fusão nuclear de óvulo e espermatozoide? Então, não pode ser a favor da fertilização in vitro (FIV) no molde como é praticada na maioria das vezes, em um número crescente de clínicas de fertilidade.

Com raras exceções, a FIV se baseia na superovulação materna e resulta na formação de um número maior de embriões do que o que pode ser implantado no útero materno. E o que é feito dos embriões excedentes? São congelados para uso futuro, caso a primeira tentativa de implantação não tenha sucesso (o que, infelizmente, é muito comum). Já não é, digamos, muito cômoda a ideia de congelar os próprios filhos, não é? Mas o que fazer com filhos congelados que já não são mais destinados à gestação pelo casal responsável? Destruí-los? Entregá-los à pesquisa com células-tronco? Incinerá-los? A opção mais amena ainda seria ofertá-los a um casal infértil que não pode ter seus próprios embriões. (Nesse caso, é como entregá-los para adoção, e a possibilidade de encontrar um filho com metade da sua constituição genética chamando outras pessoas como pais não é tão remota assim).

O que fazer, então? O conselho que dou a todos os casais amigos que já se depararam com essa alternativa é: não o faça. Confie em Deus! Deixe-O trabalhar. A FIV gera expectativas imensas no casal, especialmente na mulher, e a frustração que se segue a um tratamento infrutífero é gigante e, muitas vezes, pesada demais. Durante o período em que trabalhava em meu doutorado, conheci uma doutoranda que se tornou uma das minhas melhores amigas na Alemanha. Eu a conheci em meio a um momento angustiante, em que ela e o marido haviam decidido optar pela FIV depois de uma gravidez ectópica que resultou na perda de uma das trompas. Embora a outra trompa estivesse íntegra e, portanto, uma gravidez continuasse viável, o médico recomendou a FIV. Pensei comigo: "não faça isso!", mas o seu tratamento já estava em pleno andamento. Orei e o Senhor me respondeu: "Ela engravidará, mas não será por mãos de homens".

Acompanhei todo o processo: os efeitos colaterais pela superdosagem hormonal, a alegre sensação de gravidez, seguida pela profunda frustração de uma nidação embrionária malsucedida. Choramos juntas. Contei a ela o que o Senhor havia-me dito e ela o recebeu dizendo: "A minha mãe diz a mesma coisa que você!" Entregamos o sonho de um filho aos pés do Senhor e poucos meses depois, ela estava grávida!

Ainda outro casal muito amigo nosso, que perdeu uma trompa por razão semelhante à anterior e apresentava a outra trompa definitivamente entupida, engravidou semanas depois de a médica recomendar-lhes a FIV.

Entregue a sua situação ao Senhor! Para Ele não há impossíveis. Poderia contar ainda casos e mais casos de tremenda graça e milagres nessa área, e todos, sem exceção, são os resultados da entrega incondicional do "sonho de um filho próprio".

No entanto, também há casais que sinceramente oraram e ainda aguardam o cumprimento da
sua promessa. Deus é o Autor da Vida. Ele a dá e Ele a tira, e tudo faz conforme a sua perfeita vontade. Se optar pela FIV, ao menos não gere embriões pelos quais não pode se responsabilizar. Conheço a história de um casal que precisou retirar uma biópsia do testículo contendo uma só espermatogônia (célula capaz de gerar espermatozoides). O casal não quis ter embriões excedentes. O risco de ter de se submeter à outra biópsia era grande, mas ambos resolveram confiar no Médico dos Médicos, e o embrião resultante da FIV foi implantado com sucesso logo na primeira tentativa!

Finalmente, é importante lembrar: a FIV não é coberta pelos seguros saúde. O fluxo financeiro gerado por esse tratamento é imenso e explica o lobby em torno das células tronco embrionárias. Essas células, ao contrário das células retiradas da medula óssea de um adulto, têm um potencial muito maior de multiplicação. Esse potencial é difícil de controlar. Em outras palavras, é cancerígeno, fato, obviamente, pouco divulgado. Porém: sem FIV com embriões excedentes, não haveria células tronco embrionárias para pesquisa, não haveria polêmica.

O grande problema é: (novamente) nos metemos onde não fomos chamados. Como vamos arcar com essa responsabilidade? O que vamos responder diante do grande trono branco?

Deus nos guarde, como raça humana, de sermos assim irresponsáveis e egoístas! Filhos não trazem felicidade (assim como o casamento não faz ninguém feliz). Jesus Cristo é o único capaz de nos preencher, e, através do Espírito Santo, nos fazer verdadeiramente felizes. Essa felicidade independe das circunstâncias e está fundamentada numa paz que não é como a paz dada por este mundo. Vamos olhar para Jesus e buscar os seus propósitos, ao invés dos nossos, e "todo o resto nos será acrescentado"!

Ele é fiel e justo para nos perdoar e fazer tudo novo! Ele, o Autor da Vida, cria e transforma, e faz da nossa vida uma fonte de água viva. A Ele toda a glória!





Angelica Boldt
é mãe de três filhos (leia-se "milagres" - o pai é considerado infértil e foi advertido, ainda antes de se casar, que jamais teria filhos por meios "naturais"). Doutora em Genética Humana pela Universidade de Tübingen, Alemanha. Atualmente realizando o pós-doutorado em Imunopatologia Molecular no Departamento de Patologia Médica do Hospital de Clínicas, UFPR, Curitiba.


Fonte: www.juliosevero.com

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os fazedores de cabeças

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A tevê mostra a vida como ela é ou induz a vida a ser como mostra? Gilberto Braga não tem dúvida alguma sobre sua função quanto a esse particular.

A Revista Veja da semana passada traz matéria sobre a novela Insensato Coração. Lá pelas tantas cita o autor Gilberto Braga. Assim, entre aspas: "Não haverá beijo gay. As telespectadoras não estão preparadas". Surpreendeu-me a sinceridade da frase. Pesquisando por ela, buscando sua repercussão, encontrei um site cujo redator estava bastante - como direi? - decepcionado com a declaração, mas, por outro lado, comemorava a exibição dos glúteos de um ator, em cena de rua, logo nos primeiros capítulos da novela.

A frase de Gilberto Braga, no entanto, acaba com os pontos de interrogação que frequentam a monótona discussão travada no mundo inteiro: a tevê mostra a vida como ela é ou induz a vida a ser como mostra? Gilberto Braga não tem dúvida alguma sobre sua função quanto a esse particular. Cabe-lhe ir preparando a sociedade, gradualmente, para as imagens e costumes que pretende instilar e disseminar. Ponto.

Antes que me rotulem conservador, vou logo dizendo que sim, sou conservador. Sou conservador de tudo que deve ser conservado porque se revela benéfico na experiência individual e social. Sou conservador em relação aos fundamentos da civilização ocidental e à tradição judaico-cristã que lhe fornece conteúdos. E, porque sou conservador dessas coisas essenciais, me confesso ainda pouco amestrado, por exemplo, para as cenas finais da novela Passione, nas quais uma mocinha desmiolada, casada com um rapaz bígamo, convence a até então rival e o moço a estabelecerem uma espécie de espeto corrido na convivência conjugal. Nessa "disciplina", os cursos preparatórios já deram resultado porque não faltam decisões trazendo tutela jurídica e bênçãos do Estado para situações igualmente escabrosas. Mas chocante, chocante mesmo, foi ver uma velhinha para lá de octogenária, aos amassos com o futuro marido e, por sobre o ombro dele, dardejando fogosos e sugestivos olhares para outro velhinho de miolo mole.

As avós, as avós idosas, as avozinhas de cabelos brancos carregam no rosto as marcas das alegrias e dores de uma vida longa. São imagem de quem colheu os mais doces e os mais amargos frutos do amor. São expressão viva de sabedoria e discernimento. E são, em toda parte, os seres mais veneráveis da humanidade, reverenciadas por sucessivas gerações de filhos, netos e bisnetos. Degradá-las é esbofetear a humanidade inteira e levá-la a um passo do abismo pela perda de limites e referências. Não, as vovós não são assim! É provável que venham a se comportar desse modo, na velhice, as jovens que hoje compõem o cenário dos reality shows, cabeça feita para todas as degradações. Mas eu já não estarei aqui para ver.

Os valores são pilares e vigas sobre os quais se estrutura a cultura de uma civilização. Sem eles, a civilização se fragiliza, sujeita a toda sorte de deslizes. E de deslizamentos. É da natureza de nossa cultura, alicerçada em valores de base judaico-cristã, crer na vitória final do bem sobre o mal. Aliás, no início do século 20, os sucessores de Marx que mais influenciam a esquerda mundial nas últimas décadas, atribuíram aos valores da nossa cultura o fracasso do comunismo em suas tentativas de penetrar no Ocidente. E o que propuseram, a "longa marcha através das instituições", vem derrubando barreiras e distâncias, em toda parte, cumprindo seus objetivos, fundada em duas convicções diferentes: a de que, abalados os fundamentos morais da cultura, podemos nos deixar seduzir pelo mal e nos iludir sobre a natureza do bem.

Peña Esclusa: “Sou vítima de um complô de Estado”

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Fuerza Solidaria | 30 Janeiro 2011
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo

O caso de Alejandro Peña Esclusa está se convertendo em um escândalo internacional.

O dirigente político venezuelano, Alejandro Peña Esclusa, respondeu hoje à decisão do Tribunal Sexto de Caracas, de ordenar um julgamento contra ele pelo presumível cometimento dos delitos de "tráfico de armas de guerra sob a modalidade de ocultação e associação para delinqüir".

Peña Esclusa declarou ao sair dos tribunais: "É óbvio que isto é uma montagem, e assim demonstraram meus advogados de defesa durante a audiência preliminar. Sou vítima de um complô do governo venezuelano pelas graves denúncias que venho fazendo sobre os nexos de Hugo Chávez com as FARC. No momento de minha detenção eu estava à frente de uma equipe internacional de juristas, para acusar Chávez ante a Corte Penal Internacional por delitos de lesa-humanidade".

Peña Esclusa assegurou que "o complô conta com três fatores: primeiro, o Diretor de Inteligência do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), David Colmenares, que ordenou e coordenou a "plantação" de explosivos em meu apartamento. Segundo, o fiscal Didier Rojas, que se prestou para a manobra ilegal, por sua incondicionalidade com o Regime e, terceiro, o juiz Luis Cabrera, que está a serviço do governo, assim eu reclamei diretamente em sua cara, durante minha exposição na audiência, justo antes de recusá-lo, mas ele foi tão descarado que decidiu sobre sua própria recusa ao declará-la inadmissível".

O presidente de UnoAmérica acrescentou que "meu caso demonstra que na Venezuela não há justiça e que a perseguição política está na ordem do dia, como assinalaram recentemente a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Human Rights Watch e muitas outras organizações internacionais".

Peña Esclusa disse que, durante o julgamento, utilizará seu caso como ferramenta "para mostrar ao mundo a corrupção do sistema judiciário venezuelano. Um sistema que encarcera gente inocente, persegue os opositores, ratifica as confiscações ilegais do governo e que está repleta de funcionários corruptos, testemunhas falsas e extorquidores profissionais".

O caso de Alejandro Peña Esclusa está se convertendo em um escândalo internacional. Parlamentares da Europa e da América Latina assinalaram publicamente que trata-se de uma perseguição política. O Vice-Governador de São Paulo e o Governador do Alabama escreveram cartas a Chávez exigindo sua libertação, e a Igreja Católica venezuelana considera que Peña Esclusa é inocente.

Tradução: Graça Salgueiro

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sites da extrema burrice neuropetista voltam a atacar

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Editoria MSM | 29 Janeiro 2011
Artigos - Editorial

O protesto de alguns poucos conservadores contra a nomeação do neurocientista Miguel Nicolelis à Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano foi o suficiente para que Nicolelis, apoiado por cães de guarda midiáticos como Luiz Calos Azenha e Luís Nassif, rotulasse toda essa oposição de "extrema-direita". Um grupo de pessoas que, na sua visão, seriam violentas e pouco inclinadas ao livre debate democrático, segundo declarou em entrevista publicada nos sites dos dois supracitados agentes da desinformatsia dilmista considerados jornalistas.

Como se não bastasse, o neurocientista, ultrassensível à críticas, pediu reforços em sua segurança pessoal, mesmo admitindo não ter recebido ameaça alguma. E de conhecimento público tornou-se o diagnóstico do mal que aflige a cabeça do Dr. Miguel Nicolelis: neuropetismo crônico e generalizado.

Patologias à parte, vamos ao saneador esclarecimento de algumas questões:

(1) A posição milenar da Igreja Católica sobre o homossexualismo não deixa dúvidas: é um pecado, é imoralidade, é algo que vai contra a própria fisiologia humana.

O neurocientista Miguel Nicolelis apóia a união civil de homossexuais, o que nivelaria juridicamente os casais gays à família tradicional.

(2) A Doutrina Social da Igreja Católica afirma sobre socialismo: os fiéis que o apoiarem estão auto-excomungados (latae sententiae).

Miguel Nicolelis, ateu, não só votou na terrorista candidata do Foro de São Paulo à presidência do Brasil, como escreveu textos em defesa de Dilma Rousseff e seu partido, o PT, durante a campanha.

(3) A Igreja Católica Apostólica Romana se opõe ao aborto.

Nicolelis é a favor da descriminalização do assassinato de fetos.

(4) Consta no artigo 5 da Constituição da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano: "os candidatos a uma vaga na Academia são escolhidos pela Academia na base de seus eminentes estudos científicos originais e sua reconhecida personalidade moral". A escolha, segundo o documento é feita "sem nenhuma discriminação étnica ou religiosa".

Alguém duvida de que qualquer cristão com um mínimo de bom senso questionaria se o Dr. Nicolelis, apoiando o que apóia, é de fato, alguém com "reconhecida personalidade moral"?

(5) Outra pergunta: é vedado a qualquer cristão, no pleno exercício de suas atividades intelectuais, se opor à nomeação de um defensor de socialistas, do aborto e de políticas gayzistas à Pontifícia Academia de Ciência do Vaticano?

Qualquer católico não só tem esse direito, como esta é única postura coerente com os princípios de sua fé. Católicos reconhecem que o Vaticano errou, e os revolucionários, sempre posicionados contra qualquer pronunciamento da Igreja Católica (na verdade, mal escondem que, para eles, ela não deve abrir a boca sobre nada, nunca), desta vez a apoiaram, simplesmente porque favorece um de seus ícones.

A pergunta que resta é: quem é a extrema direita, então, Luís Nassif e Conceição Lemes, endossada por Luiz Carlos Azenha, chamam de "extrema-direita"?

Evidentemente, para esses esquerdistas conhecidos, a "extrema-direita" é composta pelos católicos, e todas as pessoas, cristãs ou não, que se opõem ao aborto, ao socialismo e às políticas gayzistas.

A canalhice da patota ao aplicar tal rótulo aos cristãos já seria aterradora ficasse por aí. Mas deve-se destacar que o rótulo "extrema-direita" comporta aí duas acusações. Além de um suposto extremismo ideológico, (como se defensores do aborto, do petismo e do gayzismo fossem os exemplares máximos da neutralidade política), fica a associação popular, e totalmente falsa, com o nazi-fascismo e com facções da linha da Ku Klux Klan.

Uma associação da qual a edição brasileira do Le Monde Diplomatique deste mês reforça com uma foto de um skinhead com uma suástica tatuada na nuca e a manchete: "Cresce a extrema direita". Nas páginas internas, matéria intitulada "A direita radicaliza", coloca os governos de Mussolini e Franco como inauguradores de um modelo que a "ofensiva da hierarquia católica" dá continuidade, valendo-se do discurso conservador dos "bons costumes".

Ao olhar do observador atento da história, e de um conhecedor do pensamento político minimamente livre da mistificação revolucionária, nada poderia ser mais falso. E ficam algumas perguntas:

Como associar os conservadores, promotores da moralidade judaico-cristã, do livre mercado e do estado mínimo, às ideologias totalitárias de Hitler e Mussolini, socialistas convictos, centralizadores de poder, anticapitalistas, anticristãos e revolucionários?

Como esquecer da apologia da eugenia por parte de ícones do progressismo, como George Bernard Shaw, John Maynard Keynes, Julian Huxley, Sidney Webb (patrono dos socialistas fabianos) E. A. Ross, e Margareth Sanger, fundadora da liga que posteriormente se tornou a instituição abortista Planned Parenthood, tão protegida pela esquerda obamista nos EUA?

Como não levar em conta os vínculos da esquerda acadêmica dita "pós-moderna" com o nazismo, lembrando-se de nomes como Paul de Man e Martin Heidegger?

Como associar a Ku-Klux-Klan a uma suposta extrema-direita, se em 1924 a facção racista participou da convenção Klanbake, do Partido Democrata dos EUA, o partido de Al Gore, Obama, Clinton e Jimmy Carter, ex-presidentes idolatrados pela imprensa socialistóide tapuia?

Não são os conservadores os principais oponentes das políticas raciais esquerdistas, como as quotas nas universidades, políticas essas que fazem do Estado instrumento de oficialização do critério de raça, ao melhor estilo nazista?

Não são os conservadores os adversários de qualquer tentativa de planificação cultural e econômica defendida pela esquerda estatólatra que faz do "Estado de Bem-Estar Social" (que ao surgir, tinha a eugenia como um de seus meios) seu deus?

Respondidas essas perguntas, fica evidente: se há alguém, no âmbito das idéias políticas, próximos a aberrações ideológicas do século XX como o nazismo e o fascismo, estes são os defensores da ideologia mãe destas duas: o socialismo, uma paixão de quase toda a imprensa brasileira atualmente.

Só mentes afligidas pela extrema burrice e pelo neuropetismo não enxergam essa obviedade.