quinta-feira, 30 de junho de 2011

A nova retórica genocida de alguns

Mídia Sem Máscara

A gesticulação de León Valencia sobre sua promessa de "identificar a extrema direita" para reprimi-la e esmagá-la, em vez de responder a ela com argumentos, é propaganda nazista ou, mais exatamente, propaganda fascista-bolchevique.

"Os Protocolos dos sábios de Sião", o violento panfleto anti-semita redigido pela polícia russa em 1903 para justificar os pogroms e as matanças judias, e impedir a democratização do regime czarista, utilizado depois por Hitler e Stalin com os resultados catastróficos que todo o mundo conhece, está hoje sendo difundido maciçamente pela rádio estatal venezuelana. O uso desse libelo imundo é mais uma licença de Hugo Chávez ao regime iraniano e à sua obsessão pela destruição de Israel. Na Colômbia, um propagandista do "bolivarianismo" decifrou bem a mensagem de Caracas e se pôs à tarefa de redigir um libelo similar, menos centrado sobre uma raça em particular e mais enfático sobre certas classes sociais, para justificar as piores violências que devem cair, segundo ele, sobre os "políticos, os empresários e os líderes de opinião" que se opõem à gangrena farco-chavista.

O primeiro capítulo do novo pasquim genocida foi publicado muito tranqüilamente por Semana, neste 25 de junho. Sob a assinatura de León Valencia, essa revista anuncia em tom exaltado que há que ir mais longe do que o presidente Santos. Este, dias atrás, lançou a primeira pedra ao dizer que uma "extrema direita" quer "semear o caos" na Colômbia. Valencia exige então que se ponha "um rosto" nessa "extrema direita" para que os artistas da Kalashnikov saibam com exatidão quem são os "inimigos do povo".

O ex-guerrilheiro, farol das minorias extremistas encostadas hoje ao poder, anuncia que ele designará os "grupos sociais e políticos concretos" que devem ser assinalados com o dedo. Pois parece que chegou a hora de ampliar a noção de "para-militar". Para esse humanista de araque, para-militar não é só quem monta ou financia grupos terroristas, de esquerda ou de direita, senão um mundo social muito vasto. Ouçamos a música do senhor Valencia: para-militares são os civis que se opõem a uma "reconciliação" com as FARC, são os proprietários "das melhores terras cafeteiras e de criação de gado", são os jornalistas e os "militantes civis" que criticam as ONGs a serviço das guerrilhas, os que denunciam a justiça corrompida e prevaricadora. É também o passado "executivo central" e são os parlamentares, pois Valencia fala dos que tiveram a "influência decisiva no Congresso".

Valencia acredita que apoiar as Forças Armadas colombianas em sua luta contra o narco-terrorismo, e seus esforços para desmantelar a maquinaria de matar colombianos, é sustentar a "saída militar". O editorialista de Semana vitupera as maiorias colombianas por negarem-se a ver as FARC e o ELN como ele as vê: como cândidas "oposições e dissidências políticas".

O homem acredita saber que o culpado de que o país pense dessa maneira é o "núcleo duro da extrema direita". Valencia não o diz mas a conclusão de semelhante análise é mais que óbvia: esses grupos sociais devem ser exterminados.

A linguagem de León Valencia lembra a de Stalin, que condenou milhões de inocente à morte, ao Gulag e à fome mais desapiedada, apenas assinalando-os como "burgueses", "kulaks", "fascistas", "inimigos do povo", "contra-revolucionários" e até "trotskistas-zinovievistas".

É, também, a linguagem dos nazistas que aniquilaram em seus campos seis milhões de judeus por terem nascido judeus, e por ser vistos, igualmente, culpados de "amassar grandes fortunas", como diz hoje León Valencia.

León Valencia faz o amálgama entre criminosos confessos e gente honrada, e inventa mentiras truculentas para satanizar as maiorias democráticas que se opõem e se oporão sempre a que as FARC, e os fanáticos da guerra civil permanente e da miséria do povo, tomem o poder.

"Acusem seus adversários de fascismo. Enquanto eles perdem tempo tratando de se justificar, vocês terão todas as possibilidades para lançar-lhes novos ataques", aconselhava o chefe stalinista Dimitri Manouilski aos partidos comunistas. Não fazem exatamente isso os inventores da farsa da "mão negra da extrema direita" e os que enviam ao cárcere centenas de pessoas inocentes sob a acusação de ter "vínculos" com os "para-militares"?

Assim como os comunistas tentam aniquilar todos os "burgueses" da terra, assim como os nazistas trataram de acabar com todos os judeus da terra, León Valencia quer arrasar com os colombianos que honram o legado dos que conquistaram e edificaram as liberdades deste país, seu sistema social, sua economia de livre mercado. O delírio ideológico de Valencia autoriza e justifica o pior.

É a linguagem do totalitarismo, fascista e comunista, apenas disfarçado, que começa designando um grupo social como culpado de crimes e termina passando ao ato. A gesticulação de León Valencia sobre sua promessa de "identificar a extrema direita" para reprimi-la e esmagá-la, em vez de responder a ela com argumentos, é propaganda nazista ou, mais exatamente, propaganda fascista-bolchevique.

O mais sombrio é que esse tipo de literatura, esse convite dissimulado ao crime de massas, se expressa placidamente nas páginas de uma revista que desfruta da confiança de muitos colombianos. O presidente Santos abriu a caixa de Pandora. Quem conseguirá fechá-la?



Tradução: Graça Salgueiro

Genizah, Ultimato e Rio de Paz: atrapalhando o testemunho cristão e ajudando o socialismo

Mídia Sem Máscara

As dificuldades de conservadores calvinistas para denunciar colegas calvinistas e outros evangélicos com a mente contaminada pelas teses marxistas, pelo liberalismo teológico e pelo apoio a políticas totalitárias como o desarmamento.

Meu texto sobre o tabloide sensacionalista Genizah e seu esquerdismo provocaram repercussão entre os leitores. Um dos articulistas do tabloide, um pastor calvinista que diz que é conservador, visitou o site Mídia Sem Máscara, onde meu artigo foi reproduzido, exclusivamente para defender o dono do Genizah, Danilo "Marqueteiro" Fernandes, e seu espaço de colunista ali.

Ele também usou o exemplo do filósofo Olavo de Carvalho para defender sua presença no tabloide. Afinal, se o Olavo pode trabalhar em mídias seculares abertamente hostis aos cristãos, por que esse calvinista conservador não pode ser colunista no Genizah?

Mas há alguma semelhança entre o pastor calvinista "conservador" e o Olavo? Quando os cristãos conservadores são atacados pela mídia, o Olavo sempre toma o lado dos cristãos conservadores, sem temer perder espaço nessa mídia.

Em 2007, quando meu blog foi interditado pelo Google por pressão dos ativistas gays, o Olavo não ficou em cima do muro. Ele escreveu um artigo no Jornal do Brasil denunciando os ataques contra mim, e meu blog foi restabelecido. Quando jornalistas esquerdistas como Luís Nassif me atacaram, novamente o Olavo se levantou para me defender.

Contudo, quando recentemente o Genizah debochou do Olavo e de mim, onde estava o colunista conservador do tabloide, que não escreveu nenhum texto de apoio a nós? Onde estava ele? Viajando? De férias?

Mas, quando denunciei novamente o esquerdismo do Genizah, o pastor calvinista conseguiu arrumar tempo para ir até o Mídia Sem Máscara postar comentários defendendo o Danilo.

A presença dele nesse tabloide sensacionalista tem exatamente essa finalidade - defesa do Genizah - e está dentro das conveniências estratégicas de marketing do Danilo, tendo o único objetivo de dar uma aparência de "pluralidade", a fim de neutralizar a ação dos discordantes, que, ao verem ali um colunista que se diz conservador, caem no truque e pensam: "Não posso criticar o Genizah, pois um dos nossos está ali".

A principal estrela vermelha do Genizah

Apesar das aparências, o esquerdismo do Genizah é patente nas palavras e ações de Hermes Fernandes, um de seus principais colunistas. Hermes já "recebeu o Greenpeace para dar palestras em sua igreja", segundo informação do próprio Genizah.

De acordo com o livro "The Hidden Dangers of the Rainbow" (Os perigos ocultos do arco-íris), escrito pela Dra. Constance E. Cumbey, o Greenpeace de forma pública e arrogante se anuncia como a "Nova Era" (p. 42). O Greenpeace é esquerdista de cabo a rabo.

Em 2008, Hermes declarou apoio público a Fernando Gabeira, político homossexual que no passado era terrorista comunista e hoje defende a legalização da prostituição, maconha, homossexualismo e aborto.

Apesar dessas conexões, ele jura: "Não sou partidário nem da esquerda, nem da direita". Mas também desabafa no Genizah:

"Não vejo o regime socialista como um bicho-papão".

"Conheço o trabalho de alguns expoentes da Teologia da Libertação, e os respeito profundamente. Entre eles, Rubem Alves, Frei Betto, Leonardo Boff, e outros. Se lêssemos suas obras desprovidos de preconceito, encontraríamos verdadeiras pérolas".

Mesmo numa questão tão séria quanto a do PLC 122, que ameaça trazer perseguição religiosa a todo o Brasil, o Genizah adota posição liberal muitíssimo semelhante à de Bráulia Ribeiro, colunista do Genizah já refutada por mim. Em seu marxismo que finge neutralidade política, Hermes Fernandes declara sobre o PLC 122: "Faz-se um escarcel danado para que os crentes pensem que a tal 'ditadura gay' vai obrigar às igrejas a aceitarem e celebrarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo". A esquerda trata as ameaças do PLC 122 como mero delírio. Por que o Genizah agiria diferente?

A hipocrisia de Hermes foi ainda mais desmascarada quando ele cometeu o erro de lançar insultos ao Olavo de Carvalho como filósofo, recebendo dele uma resposta à altura.

O fato é que Hermes está agradando aos poderosos. Em 11 de maio de 2008, um tal de Comitê da Paz Mundial, que o blog pessoal do Hermes disse que é um órgão ligado à ONU, lhe deu o título de "Embaixador da Paz" (veja as fotos aqui). No mesmo ano, o Bispo Manoel Ferreira esteve em Washington DC para participar de uma conferência da paz ligada ao Rev. Moon e à ONU. "Embaixador da Paz" é um título amplamente concedido também pelo Rev. Moon, que tem extensas ligações com a ONU.

Esses dois títulos de "Embaixador da Paz" têm alguma ligação? Pelo que dá para ver, só a ONU, que é em si já é sinal suficiente de confusão. Outras confusões, inclusive doutrinárias, do Hermes estão documentadas aqui no blog Teóphilo Noturno.

Portanto, em vez de conservadorismo cristão, o que se vê no Genizah é um carnaval de liberalismo teológico, em que seus articulistas se sentem à vontade para dizer que seus "mentores são Ricardo Gondim, Caio Fábio, Ariovaldo Ramos e Ed René Kivitz". Junto com Robinson Cavalcanti e Paul Freston, esses figurões são a nata da versão evangélica da repugnante Teologia da Libertação.

Inocentes úteis

O espaço que Danilo dá para alguns articulistas menos progressistas é o espaço que ele precisa para disfarçar e proteger as intenções do seu tabloide. Com uma mão, ele infecta, junto com Caio Fábio e outros progressistas, a igreja com seu vírus vermelho gospel. Com a outra, ele apresenta os colunistas inocentes úteis, para desviar a revolta dos ingênuos. Daí, quando dizem: "Olha o Genizah pregando socialismo! Vamos deixar esse blog!" Então o Danilo aparece dizendo: "Peraí, minha gente. Não me deixem. Tenho aqui um pastor calvinista 'conservador' com a cara de vocês! Vou postar um artiguinho meio conservador para manter vocês calminhos e grudados aqui."

Os colunistas inocentes úteis têm uma função importante quando o Genizah é repudiado como esquerdista. No momento da crise com os leitores, eles são apresentados como prova da pluralidade e diversidade do tabloide. "Tão vendo? Não somos tão vermelhos".

Judas era um traidor, vigarista e ladrão. Mas a presença dele entre os apóstolos de Jesus Cristo não fazia deles uma gangue de traidores, vigaristas e ladrões. Da mesma forma, a presença de um conservador num tabloide sensacionalista com vigaristas esquerdistas não os torna conservadores, santos e apostólicos - se é que o que há no Genizah é realmente conservador.

Danilo "Marqueteiro" Fernandes adora posar de calvinista apologético defensor da fé cristã, enquanto ao mesmo tempo faz promoção de textos de ideólogos políticos como Robinson Cavalcanti (fundador do Movimento Evangélico Progressista, a maior entidade evangélica esquerdista do Brasil, aliada de Lula nas duas eleições presidenciais), Ed René Kivitz, Caio Fábio e outros, um dos quais alertou contra os perigos dos "Olavos de Carvalho e Júlios Severos da vida". Mas Danilo não é o único a sustentar um calvinismo progressista. Há também o dono da revista Ultimato e o ongueiro chefe do Rio de Paz. Ambos são calvinistas. Ambos têm o sangue "vermelho" correndo em suas veias e textos. Ambos têm seus inocentes úteis como "prova" de que não têm segundas intenções.

Quanto ao próprio Danilo, os frutos falam mais alto do que a cortina de fumaça "apologética": seu liberalismo teológico ajudou a prejudicar um jovem blogueiro com problemas sexuais, que acabou se tornando defensor da pedofilia.

Ajudando tiranos fortemente armados a desarmar os inocentes

O problema não é um, dois ou três escorregões esquerdistas, mas anos de envolvimento da Ultimato, Genizah e Rio de Paz nessa ideologia vermelha de encharcamento de sangue inocente, inclusive de cristãos.

Ultimato é a maior e mais antiga publicação evangélica esquerdista do Brasil, sempre pronta a ecoar e coletar apoio para causas socialistas como o desarmamento. Aliás, essa é a especialidade do Rio de Paz, que propõe que a população civil fique totalmente sem meios de se defender, sem se importar que tanto a Alemanha nazista quanto a União Soviética conseguiram alcançar essa meta antes de iniciarem suas campanhas estatais de subjugação e massacre de suas populações cativas. O desarmamento da população almejado pelo Rio de Paz é meta permanente do governo socialista do Brasil, cuja presidente tem ligações, em seu histórico e governo, com terroristas assassinos. De modo diferente, a meta do líder cristão verdadeiro é apoio ao desarmamento apenas dos criminosos, nunca dos cidadãos que precisam defender suas vidas e famílias.

A melhor solução contra a criminalidade e contra os tiranos é uma população que tenha todos os meios necessários para se defender. Ao calvinista Antonio Carlos Costa, dono do Rio de Paz, apresento o exemplo da Suíça, a terra de João Calvino, com sua tradição de armar toda a população civil. Anos atrás, respondendo a um convite do Rio de Paz, eu disse que só participaria de seu movimento se fosse plenamente garantido aos cidadãos seu direito de se defender e se o foco fosse o desarmamento apenas dos criminosos. Meu pedido jamais foi atendido.

Frei Betto, o queridinho do Genizah e Ultimato

O Rio de Paz tem só uma vantagem sobre seus companheiros de viajem. Até agora não citou nenhuma vez Frei Betto, que é sempre elogiado no Genizah e Ultimato. Betto, profundamente respeitado pelo esquerdista enrustido Hermes Fernandes, disse:

"Admito a descriminação do aborto em certos casos e sou plenamente a favor da mais ampla discussão em torno do aborto".

"A Igreja precisa prestar atenção ao legado de três grandes judeus que fizeram história: Jesus, Marx e Freud".

"Eu tenho certeza que um autêntico comunista é um cristão, embora não o saiba, e um autêntico cristão é um comunista, embora não o queira".

"O governo brasileiro é amigo de Cuba, é um aliado. Acho que o Brasil tem que ajudar Cuba e tem a obrigação moral e política de apoiar a Revolução Cubana".

"O Fidel [Castro] nunca diz que é ateu. É uma pessoa que respeita profundamente as religiões. Nunca em Cuba, uma Igreja foi fechada, em mais de 40 anos da revolução".

"A minha espiritualidade está muito centrada no exemplo de Jesus, sou uma pessoa apaixonada pelo testemunho e pelo exemplo Dele. Mas me enriqueci muito espiritualmente com contribuições, principalmente do budismo".

Em seu artigo intitulado "Lutar pela Implantação do Socialismo Até o Último Dia das Nossas Vidas", Frei Betto declara ousadamente:

"Não podemos de maneira alguma ficar à espera que um novo iluminado surja para fazer uma obra melhor do que a de Karl Marx. A obra do Marx é de suma importância para nossa atuação revolucionária, como a obra do Gramsci, como a obra do Che Guevara, como a obra de tantos outros companheiros que embora sejam menos conhecidos, mas têm obras importantes e companheiros que hoje, me permitam dizer, publicam ensaios de transcendental importância para a nossa luta".

Naturalmente, Betto é a favor do desarmamento e esse é um dos motivos por que ele ama Fidel Castro, ditador de uma ilha-prisão onde sua população de mendigos desarmados está à mercê de um tirano louco e sanguinário. O povo cubano é dócil e obediente como um medroso cão na coleira à mercê de um dono cruel e violento. E, naturalmente também, o Rio de Paz e sua campanha de desarmamento têm amplo apoio do governo da terrorista não arrependida Dilma Rousseff, do Genizah e todas as outras mídias evangélicas esquerdistas, inclusive a Ultimato. Parece nem lhes passar pela cabeça que o desarmamento da população civil é um dos pilares da tirania e do socialismo. Mesmo assim, é promovido pelo Rio de Paz, cujo dono se inspira em figuras esquerdistas antipáticas ao conservadorismo e amantes da subjugação da sociedade ao desarmamento tirânico.

Corporativismo calvinista

Apesar das incoerências do Rio de Paz com um autêntico calvinismo - sem mencionar autêntico Cristianismo -, um corporativismo calvinista estranho impede os calvinistas conservadores de denunciarem os óbvios males dos calvinistas Danilo "Marqueteiro" Fernandes, o dono da Ultimato e o dono do Rio de Paz. Mesmo sendo contra o desarmamento e outras ideias "progressistas", alguns deles preferem nem ficar em cima do muro quando a questão envolve amizade, citando de forma elogiosa seus colegas calvinistas entorpecidos por ideias recicladas diretamente do esgoto cerebral de Karl Marx. A mesma boca que condena o desarmamento tirânico lisonjeia seus promotores, como se fosse possível criticar o nazismo e lisonjear Hitler ou criticar o comunismo e lisonjear Stálin, Fidel Castro e Marx. "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?" (Tiago 3:11 ACF)

Esse corporativismo provoca confusão entre os leitores:

* Eu vi esquerdismo e liberalismo no Genizah, mas não posso deixá-los, porque tem um articulista lá que é conservador.

* Eu vi esquerdismo e liberalismo na revista Ultimato, mas não posso criticá-los, porque o pastor da minha igreja a recomenda.

* Eu vi esquerdismo e liberalismo no Rio de Paz, mas não posso apontar seus erros, porque um dos pastores é amigo do pastor da minha igreja.

O corporativismo calvinista provoca vacilação entre líderes calvinistas e outros líderes evangélicos:

* Eu vi esquerdismo e liberalismo no Genizah, mas não posso deixá-los, porque tem um articulista lá que é meu amigo.

* Eu vi esquerdismo e liberalismo na revista Ultimato, mas não posso criticá-los, porque tem um articulista ali que prega na minha igreja.

* Eu vi esquerdismo e liberalismo no Rio de Paz, mas não posso apontar seus erros, porque tem um líder ali que dá palestras nos nossos congressos.

O que é que dá para dizer? Quem conhece o Evangelho precisa de Genizah, Ultimato e Rio de Paz?

Richard Wurmbrand, o pastor que foi torturado por amor ao Evangelho

Quando olho para o Evangelho, eu vejo Jesus. Só Jesus.

Mas quando olho para o Genizah, Ultimato e Rio de Paz, eu vejo marxismo, apesar da presença ali de um pastor calvinista que se diz conservador.

Quando olho para o marxismo, vejo mais de 100 milhões de homens, mulheres e crianças assassinados. É possível então um filho de Deus não sentir revolta contra uma ideologia que derramou tanto sangue inocente, inclusive de cristãos?

É por isso que não faço concessões aos protestantes que colaboram com o marxismo, mesmo quando há "conservadores" inocentes úteis no Genizah, Ultimato e Rio de Paz. Quando tive oportunidade de palestrar na VINACC anos atrás, proibi que os representantes da Ultimato vendessem suas revistas no salão de minhas palestras. Era mais do que justo fazer isso, pois a própria VINACC já havia assumido postura pública contra o comunismo.

Quando olho para o marxismo, vejo milhões de cristãos torturados e assassinados. O Rev. Richard Wurmbrand, pastor luterano de ascendência judaica, passou anos sendo torturado em prisões comunistas (assista aqui ao testemunho dele: http://www.youtube.com/watch?v=fWOJk_czoz4). Mais tarde ele escreveu sobre as ligações de Karl Marx com Satanás. Como então podem cristãos hoje alegar que são fiéis a Cristo e a ideias que vieram diretamente da cabeça de um satanista? Como pode haver líderes cristãos que conseguem dizer despreocupadamente "não vejo um regime socialista como um bicho-papão"? De forma oposta, esses mesmos líderes colocam no nível de bicho-papão os cristãos que denunciam as ilusões socialistas.

Quando olho para o Genizah, Ultimato e Rio de Paz, vejo essa incoerência. Pisando na ameaça do comunismo, que quase se concretizou no Brasil, e colocando em dúvida o testemunho do Pr. Enéas Tognini, que alertou o Brasil contra o comunismo, o Genizah canonizou protestantes comunistas com a ajuda de "documentos" do Conselho Mundial de Igrejas, organização notória por suas ligações comunistas e hoje por suas conexões com ativistas gays, adeptos de religiões afros e ativistas políticas contra Israel.

Como dá para aliar a lealdade a Cristo e ao Seu Sangue derramado por nós com uma ideologia que derramou tanto sangue cristão?

Não é hora para ficar calado

Enquanto os calvinistas conservadores vacilam em criticar seus colegas calvinistas do Genizah, Ultimato e Rio de Paz, as denominações calvinistas da Europa e EUA estão, para a vergonha do Evangelho, sucumbindo diante do movimento ideológico homossexual, ao mesmo tempo em que os islâmicos estão contando com a esquerda para derrotar e ocupar lugares antes ocupados pelo Cristianismo. Cada vez mais abraçando a ideologia esquerdista, os evangélicos procuram não frustrar as intenções islâmicas.

Os calvinistas conservadores do Brasil têm um excelente conhecimento teológico e filosófico, mas se não se dispõem a usá-lo na guerra cultural, entregando a vitória de bandeja aos calvinistas esquerdistas dotados de conhecimento teológico e filosófico liberal.

Eu me alio de coração aos calvinistas americanos que defendem e vivem o homeschooling, um movimento que rejeita o controle do Estado na vida de nossos filhos. Na guerra cultural, essa é uma resposta firme, corajosa e necessária ao Estado. Mas o calvinismo brasileiro ainda nem conseguiu confrontar e denunciar publicamente os esquerdistas que estão em seu próprio meio.

As alianças, ligações e amizades com liberais teológicos comprometem o testemunho cristão, enfraquecem e até anulam a voz profética e no fim promovem a apostasia e o socialismo, que está ajudando a construir o reino do Anticristo na terra.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Narcoterrorismo: a guerra do novo século

Mídia Sem Máscara

Cel Villamarín Pulido fala sobre um de seus livros, que descreve os vínculos cada vez maiores entre os grupos terroristas FARC, Al-Qaeda, ETA e IRA.

Publicado pela Editorial Nowtilus em Madri-Espanha, e apresentado formalmente em fevereiro de 2005 na Casa de las Américas da capital espanhola ante um auditório repleto que incluiu jornalistas, intelectuais e corpos diplomáticos creditados na Península Ibérica, o livro "Narco-terrorismo: A guerra do novo século" realiza uma análise detalhada dos obscuros nexos que articulam o triângulo letal entre o narcotráfico, o tráfico ilegal de armas e a lavagem de dinheiro, que atualmente constitui problema prioritário de segurança nacional na Colômbia, Estados Unidos, Espanha, Filipinas, Afeganistão, Rússia, Paquistão, Reino Unido e Israel.

Do mesmo modo, com evidências sólidas e provas irrefutáveis, a obra descreve os crescentes vínculos entre os grupos terroristas FARC, ETA, IRA e Al-Qaeda, por meio das máfias russas e dos traficantes de drogas.

Seu conteúdo deixa claro que, embora cada grupo terrorista tenha objetivos diferentes, como são a destruição da civilização ocidental para a Al-Qaeda, a ressurreição do comunismo para as FARC ou o separatismo para ETA e IRA, todos convergem para um mesmo inimigo que é o capitalismo promovido pelos Estados Unidos.



Em primeira instância, este documento analítico examina em separado alguns fatores atinentes ao fenômeno bélico-social, que transcende as fronteiras da estratégia ou da tática militar convencional, para adentrar-se nos meandros imprecisos da guerra irregular, condição bélica na qual só existem os objetivos político-militares fixados pelo inimigo, porém não há território definido, nem fluxo logístico normal, nem métodos táticos ou estratégicos escolásticos, portanto, a resposta dos Estados é imprecisa e gera insipidez dentro da opinião pública.

Em segunda instância, o texto proporciona aos leitores ferramentas embasadas em estatísticas oficiais ou investigativas, para interpretar com maior precisão o processo evolutivo e a aproximação cada vez mais evidente entre os grupos terroristas do planeta, dos narco-traficantes com estes, dos remanescentes da Guerra Fria que vendem a informação ou ensinam metodologias subversivas ao que dá o melhor lance mas, sobretudo, a até agora insuspeita ou talvez oculta, incidência do tráfico de narcóticos no financiamento das guerras revolucionárias particulares conduzidas por cada grupo terrorista.

"Narco-terrorismo: A guerra do novo século" toma como referência, para esboçar a tese em rigor, a evolução histórica das FARC, pois este foi o primeiro grupo armado ilegal a financiar a guerra revolucionária e o terrorismo com o dinheiro obtido no narcotráfico, exemplo seguido com estrita meticulosidade por ETA da Espanha, IRA da Irlanda e Al-Qaeda, corolário da máxima leninista inerente à guerra irregular, segundo a qual, o fim justifica os meios.

Em 30 de novembro de 2005, o Diario El Espectador de Bogotá, Colômbia, publicou um extenso comentário acerca desta obra, o qual foi reproduzido na página web da Força Aérea Colombiana.

A obra foi atualizada em 2011 e encontra-se à venda no formato e-book na Amazon Kindle, e Nook na Barnes and Nobles, sob o ISBN 978-958-97807-5-6, por $ 9.99.

Tradução: Graça Salgueiro