sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As mesmas e velhas ilusões

Mídia sem Máscara

31 outubro 2008
Editorias - Comunismo, Cultura, Economia, Estados Unidos, Europa, Rússia

Se você acredita que a paz e a prosperidade podem continuar para sempre, a sua crença é uma ilusão. A história ensina que paz e prosperidade são repetidamente interrompidas por guerras e crises econômicas. A história é cíclica: a contração econômica segue-se à expansão, tanto quanto a paz e a guerra se alternam. As perigosas ilusões do período pré-1914 e dos anos 1920 e 1930 ocorrerão ainda muitas e muitas vezes. No passado, homens tentaram impor-se através da violência, e tentarão o mesmo no futuro. Homens já acreditaram num mercado de ações inflacionado, e acreditarão novamente. Homens confiaram em Hitler em Munique e homens aceitarão as mentiras russas de hoje.

Se um país experimentou ataques de surpresa, como foi o caso dos Estados Unidos (quando os japoneses atacaram Pearl Harbor em 1941, ou quando terroristas árabes atacaram o World Trade Center em 2001), há algo no caráter do país que convida uma surpresa futura. A diferença é que hoje os atacantes podem ser mais engenhosos do que os almirantes japoneses, ou mais sedentos de sangue dos que os gângsteres da Al Qaeda. Um ataque surpresa pode ocorrer quando um país fica doente e é colocado fora de ação por desordens financeiras – e por uma tentativa fútil de prolongar a prosperidade através de empréstimos, por um fútil resgate de bancos através de um governo que não percebe o quão perto da bancarrota ele mesmo está. Neste momento, corremos ansiosos atrás de candidatos que dizem o que queremos ouvir. Eles nos afirmam que o governo pode resolver nossos problemas. Mas, como disse Ronald Reagan em seu primeiro discurso de posse: “Na crise atual, o governo não é a solução para o nosso problema; o governo é o problema”.

O governo não pode impedir uma correção feita pelo próprio mercado. O governo não pode transformar negócios não lucrativos em lucrativos. A bolha nos mercados de ações e imobiliário precisa estourar. Isto é só o que as bolhas fazem. Ao intervir, o governo meramente aprofunda e amplia o dano. O que precisa acontecer, obviamente, é simples. Ronald Reagan, que assumiu a presidência durante uma severa crise econômica, vinte e sete anos atrás, explicou: “É hora de examinar e reverter o crescimento do governo, o qual dá sinais de ter crescido além do consentimento dos governados”.

O governo precisa parar a sua contínua expansão [e intromissão] em todas as esferas. Seu papel deveria ser limitado. Durante a crise atual, Washington deveria se concentrar em três coisas: preservar o poder de dissuasão nuclear, manter a ordem civil e evitar a fome se a economia entrar em colapso. O governo não é capaz de evitar um declínio econômico; ele jamais seria capaz de fazer isso. O que é necessário é fé no mercado, coisa que aparentemente nenhum de nossos líderes tem. Nenhum levou adiante o legado de Reagan. O marxista aspirante a ditador venezuelano, Hugo Chávez, zombou de Bush na quarta-feira [15/10/08] ao chamá-lo de “Camarada Bush”, uma vez que o republicano deu uma guinada à esquerda durante a atual crise financeira. “Bush agora está à esquerda de mim”, ironizou Chávez. Se o governo dos Estados Unidos pode comprar bancos, que crítica pode ter com relação a Chávez?

Houve um tempo em que nos iludimos com a noção de que o comunismo estava morto. Mas idéias não morrem, e ideólogos não mudam de idéia tão facilmente. O artifício de ontem prepara e articula o retorno de hoje. O bêbado Boris pavimentou o caminho para as garras de Putin, estendidas na direção da Alemanha. O que virá a seguir no período de “terror cinza” ninguém pode dizer ao certo. Talvez seja um ataque a bomba a um alvo financeiro significativo, tal como o Tesouro americano. Talvez uma metafórica bomba de nêutrons seja detonada sobre as transações financeiras do Ocidente. Recentes ataques cibernéticos ao centro de dados do Banco Mundial abrem o caminho para um ataque repentino e incapacitante. O plano da KGB não é meramente reunir e capturar os “oligarcas” russos. Se vocês ainda não entenderam a revolução, eu vou explicá-la em linguagem simples: A burguesia mundial deve ser liquidada de uma vez por todas.

Imaginem se um ataque cibernético destruísse o sistema financeiro ao apagar dados financeiros vitais dos computadores. Será que alguém percebe quão vulneráveis nós mesmos nos tornamos? Se o ataque a Pearl Harbor era realizável para os almirantes japoneses, o que pode ser realizado pela KGB hoje? O Banco Mundial está sob “cerco cibernético”. De acordo com a notícia veiculada pela FOX News no dia 10/10, “[A] rede de computadores do Banco Mundial – um dos maiores repositórios de dados sensíveis sobre as economias de todas as nações – tem sido repetidamente atacada, há mais de um ano…”. De fato, os invasores da rede tiveram “[a]cesso total, por quase um mês, entre junho e julho”. Os leitores desta coluna irão se lembrar daquilo que o governo russo estava prevendo em julho, a saber: que os Estados Unidos estavam por experimentar a “crise de sua existência”.

Como é que eles sabiam?

A sofisticação do “cerco cibernético” ao Banco Mundial aponta para a espionagem dirigida por um governo. Segundo a Fox News, “[I]nvestigadores descobriram que os invasores estavam usando o que se chama de ‘cluster’ de endereços IP originários de Macau, na China”. Evidentemente, os verdadeiros hackers fizeram uso dos endereços IP chineses para que os investigadores seguissem as pistas erradas. Eles jamais deixariam uma pista boa o suficiente para rastreá-la até a verdadeira origem. Há quem lance dúvidas sobre a possibilidade de ter sido a China a autora das invasões, e um país chama a atenção acima de todos os outros. Um dos maiores bancos da Rússia chama-se MDM, o qual recentemente divulgou que seus lucros líquidos triplicaram. Enquanto bancos caíam na Europa e nos Estados Unidos, o MDM prosperava. Um artigo de 10/10 do Wall Street Journal liga o MDM às transações financeiras suspeitas de um magnata ligado ao Kremlin. O artigo oferece a seguinte pista: “Altos funcionários da administração Bush têm revelado crescente preocupação acerca da possível infiltração de companhias ocidentais e de mercados financeiros por figuras suspeitas de pertencerem ao crime organizado e ligadas ao governo russo…”.

Será que, finalmente, estamos começando a entender?

Pode ser muito pouco, e muito tarde. Os políticos conservadores de hoje – na Europa e Estados Unidos – não são realmente conservadores. Eles não entendem a economia. Eles não sustentam as bem sucedidas tradições e práticas do passado. Tal como Hugo Chávez, no fundo eles são “Camaradas”. Apenas mais um exemplo é suficiente para provar o ponto em questão. De acordo com repórteres em Bruxelas, no dia 15/10 o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi disse que aceita a Rússia completamente. Ele explicou: “Eu considero a Rússia como um país ocidental, e meu plano é que a Federação Russa esteja apta a tornar-se membro da União Européia nos próximos anos”. Diante dessa formulação seria mais realista dizer que Berlusconi é a favor de que a Europa tenha um papel de satélite da Federação Russa. “Eu tive essa visão há anos”, disse Berlusconi.

Nós não deveríamos subestimar os efeitos desse pensamento ilusório dos políticos “conservadores” de hoje em dia. Os americanos tendem a ser ingênuos, e os conservadores de todas as partes adotaram essa posição. Eles pensam que seu país é invencível, que a sua prosperidade repousa sobre uma fundação firme. Eles subestimam a ameaça do exterior. Este tipo de raciocínio, porém, subverte a segurança e a prosperidade genuínas. Os homens precisam lutar pelo que querem, e precisam lutar para preservar o que possuem. Não há lugar nem futuro para a complacência diante dessa realidade. Aqueles que vêem as nossas asneiras econômicas apenas com relação à atual crise econômica viram apenas metade do quadro. Pearl Harbor e o 11 de Setembro foram eventos característicos, que ocorreram em concordância com a tendência dos Estados Unidos em negligenciar sua segurança enquanto perseguem objetivos econômicos. Há muitas dimensões na crise corrente, incluindo a divisão ideológica que ameaça nossa segurança nacional. Todavia, é certo que todos esses elementos estão ligados à ameaça externa e todos esses elementos podem ser explorados por nosso inimigo.

© 2008 Jeffrey R. Nyquist

Publicado por Financialsense.com

Tradução: MSM

Dilma, olha seu passado!!!!

Alerta Brasil

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, declarou que considera o crime de tortura imprescritível. O comentário foi uma resposta à pergunta sobre a postura adotada pela Advocacia-Geral da União (CGU), que considerou que crimes de tortura foram perdoados pela Lei da Anistia, de 1979, anterior à Constituição atual, que é de 1988.
O documento da AGU foi anexado ao processo contra coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de tortura durante a ditadura militar (1964-1985). Ustra usou o parecer da AGU em sua defesa. Dilma evitou criticar a posição da AGU no caso, mas deu seu recado.

Cala a boca, Tarso Genro!!!

Alerta Brasil

Tarso volta a questionar AGU e cobra punição a torturador

O Ministério da Justiça já elaborou um documento técnico, encaminhado anteontem à Casa Civil, em que aponta possíveis mudanças jurídicas na decisão da AGU. No texto, afirma que não era "pertinente" à AGU descer a detalhes da prescrição do crime de tortura.

Lula, segundo a Folha apurou, quer evitar que a polêmica se prolongue e exponha, mais uma vez, o governo em relação ao tema.
Huummm...alguem acredita, mesmo, que por trás disso tudo não está o Lula????

Cala a boca, Vannuchi!!!

31.10.08

Alerta Brasil

Vannuchi diz ter apoio de Lula no caso da anistia

O secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, cobrou ontem, em tom duro, que a Advocacia-Geral da União (AGU) reveja já o parecer que, a seu ver, "beneficia torturadores". Disse ainda que tem respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para não deixar o tema sem solução.
(...)
A AGU divulgou parecer em que considera cobertos pela Lei da Anistia - e, portanto, não passíveis de punição - os acusados de tortura durante o regime milietar. José Antonio Dias Toffoli, chefe do órgão e alvo das críticas de Vannuchi, foi orientado pelo Palácio do Planalto a não polemizar sobre o assunto.

Onde está sendo processada a URSAL...

Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

Blog do Clausewitz

El Salvador y el imperialismo bolivariano

"Hugo Chávez pretende ser un "liberador continental". Sus dólares han invadido el Caribe, Suramérica y Centroamérica. Los programas de inversión externa venezolana en Latinoamérica podrían estar superando la inversión estadounidense. La política expansionista bolivariana se apresta a librar la batalla por El Salvador, luego de conquistar Ecuador, Bolivia, Nicaragua y Honduras. El FMLN es fanáticamente chavista y su alineamiento con el coronel le aseguró el control del 30% del mercado de diesel del país. De esa forma el conflicto entre un partido extremista y la supuesta moderación de su candidato presidencial, lo resolverán los petrodólares.

No es la primera vez que conocemos de petróleo "solidario". La desaparecida Unión Soviética regaló petróleo y tractores en forma más eficiente que Venezuela, y fue un rotundo fracaso. Lo nuevo ahora es regalar "dólares" multiplicados por precios del petróleo inflados por la especulación. Chávez financia la antiglobalización con dólares de la globalización que, paradójicamente, provienen del "capitalismo de casino", el peor de los capitalismos. Para saber si los ejércitos de petrodólares son libertadores o destructores es necesario analizar el llamado "Socialismo del Siglo XXI" que exporta el coronel.

Para ayudar a los pobres es necesario que las instituciones se fortalezcan, que las economías funcionen, que la democracia se preserve, que los gobiernos sean eficientes y que las sociedades sean tolerantes. El modelo chavista des-institucionaliza los estados, destruye las economías, coloca agitadores en los gobiernos, expulsa la inteligencia de los países, divide a las sociedades y restablece el autoritarismo. Llega al poder con una cara moderada y el soporte de las clases medias. Pero una vez en el gobierno, moviliza, con asistencialismo, a los más pobres y construye con ellos una nueva mayoría electoral. Esta mayoría le permite cambiar las reglas del juego a su gusto, refundar al Estado y radicalizarse. En ese momento pasa a hablar de "revolución", institucionaliza la polarización, divide al país, fragmenta el sistema político, aparece el autoritarismo, los pobres son lanzados contra las clases medias y éstas, asustadas, pasan a la oposición, pero ya es tarde, el modelo está consolidado. Las consignas son contra los ricos, pero siendo éstos muy pocos, la verdadera batalla es entre pobres y clases medias.

Chávez anunció que no asistiría a la Cumbre Iberoamericana precisamente para proteger la cara moderada que necesita por ahora el FMLN, pero si ganan el coronel llegará al país cada vez que le dé la gana.

Gobiernos ineficientes y con economías quebradas pueden, con este modelo, sostenerse ganando referéndums y elecciones. La polarización es llevada hasta las últimas consecuencias y para preservar la mayoría pierde importancia la eficacia para gobernar y toma prioridad la capacidad para desatar el odio contra los opositores y volverlos culpables de los agravios del pasado y de las carencias del presente. Esto no es nuevo, la revolución cubana ha sobrevivido en las peores condiciones, gracias a su enemigo el "imperialismo yanqui" y en nuestro país ARENA ganó tres elecciones seguidas polarizando. Esta politiquería de la derecha nos tiene a punto de pasar de una polarización basada en el miedo, a otra peor basada en el odio.

Igualmente el modelo bolivariano se mantiene por rechazo al contrario y no por virtudes propias. El Estado es convertido en un aparato destinado a la movilización y agitación política institucional para gobernar desde las calles. En este escenario los petrodólares financian a potentes estructuras partidarias territoriales que pegadas al Estado hacen asistencialismo y organizan a pobres como nuevos electores.

En Venezuela, bajo el chavismo, el gobierno creció de 1.3 millones de empleados a 2.3 millones. En Nicaragua, los llamados consejos del poder ciudadano, armados de petrodólares están librando una batalla votante por votante. Para consolidar el "socialismo" una artillería de dólares compra a militares, jueces, diputados, magistrados y políticos. Así mantienen a la oposición dividida y a las instituciones controladas. Éstas últimas pasan a ser instrumentos para acosar y perseguir. Si un medio de comunicación, un personaje, un partido político o una empresa son problema, el "nuevo socialismo" cancela licencias, abre cargos judiciales, ilegaliza partidos y ONGs, expropia empresas, amenaza, chantajea y, en caso extremo, puede asesinar.

Los millones de petrodólares sin control no hacen solidaridad inocente, ni generan una inclusión ventajosa para los pobres. El asistencialismo los destruye como sujetos productivos. La institucionalización del odio entre los ciudadanos vía revanchas raciales, políticas o sociales termina haciendo más pobres a los países. En sociedades con democracias incipientes e incapacidad para inventar economías productivas, los petrodólares potencian la corrupción, desestabilizan la vida política, acaban con los empleos y destruyen las débiles estructuras productivas. Brasil atrajo 37,700 millones de dólares en inversión externa, Chile 15,300 millones y Venezuela sólo 600 millones, esta es la diferencia entre las izquierdas que construyen país y las que lo destruyen.

Una victoria del "chavismo salvadoreño" desestabilizaría toda la región. Centroamérica ha sufrido sangrientas guerras resultado de políticas imperialistas estadounidenses; es asolada constantemente por huracanes y terremotos; vive empobrecida por la insensibilidad de oligarquías retrógradas; sufre la violencia brutal de pandillas y crimen organizado, y alberga, en Guatemala, el conflicto étnico potencial más peligroso de Latinoamérica. La ofensiva desintegradora y divisionista del imperialismo bolivariano puede violentar y empobrecer más a Centroamérica. El modelo chavista no es un ningún socialismo, es una venganza organizada y las venganzas no resuelven problemas, los multiplican."

Fonte: Elsalvador.com

Um único comentário meu:

Meu correspondente de guerra bolivariana se superou com este artigo acima transcrito de um jornal salvadorenho, de autoria de Joaquin Villalobos... antes de ser um homem da mídia, meu amigo vem se mostrando um verdadeiro combatente da informação, enriquecendo bastante o Blog do Clausewitz com informações sempre precisas e atuais no que este espaço se propõe a criticar... em breve meu amigo de longas datas, ora na função de repórter de trincheira receberá aqui no blog, o prêmio Blog Destemido por seu arrojo, competência e disposição para duelar contra Chávez e seus títeres, entres os quais logicamente sua majestade proletária, metalúrgica et all... algumas observações que são necessárias... primeira, caso alguém queira usar o tradutor que não traduz lá grandes coisas, clique aqui... segunda, a Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN) citada é um PT salvadorenho que segundo o autor é nivelada ideologicamente ao foro de SP, sendo partícipe desse... terceira, hoje eu comentava na hora do almoço que a estratégia de Lula e do PT para se apropriarem do poder regional foi a compra de consciências e é exatamente o que o articulista garante que está acontecendo na Venezuela e nos países onde Chávez tem dominância... e quarta observação é o que enfaticamente Joaquin Villalobos acrescenta aos nossos conhecimentos a respeito da América Latina: "A América Central tem sofrido guerras sangrentas, resultado de políticas imperialistas norte-americanas; é assolada constantemente por furacões e terremotos; é pobre devido a oligarquias retrógradas; sofre uma brutal violência de quadrilhas e crime organizado e guarda na Guatemala, o conflito étnico potencial mais perigoso do subcontinente. A ofensiva desintegradora e separatista do imperialismo bolivariano pode violentar e empobrecer mais ainda a América Central. O modelo chavista não é nenhum socialismo, é uma vingança organizada e as vinganças não resolvem problemas, multiplicam-no."... acho que este último parágrafo de Villalobos disse tudo... mas Chávez precisa da América Central... deter este território será fundamental para a liquidação dos Estados Unidos num futuro que seus inimigos esperam há muito tempo...

Clausewitz

Lula, Haiti é aqui...

Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

Blog do Clausewitz

Presidente bonzinho

"Nesta quinta-feira foi publicada no Diário Oficial a Medida Provisória 444, que autoriza o governo federal a doar estoques públicos de alimentos a Cuba, Haiti, Honduras e Jamaica para atender às populações vítimas de catástrofes naturais. A MP limita a doação em 45 mil toneladas de arroz, duas mil toneladas de leite em pó e 500 quilos de sementes de hortaliças, ficando a Conab responsável pelo transporte dos grãos. O primeiro carregamento, com 900 toneladas de arroz e 600 toneladas de leite, deve seguir a partir do dia 10 de novembro, em navio da Marinha. A solidariedade tupiniquim irá reduzir os estoques de alimentos, hoje com menos de 1 milhão de toneladas. Enquanto isso, milhares de brasileiros vivem miseravelmente nas ruas do País."

Fonte: Ucho

Um único comentário meu:

► Ou damos um basta nas estrepolias do desgoverno doador ou vamos receber em breve o Prêmio Nobel da idiotice... a contumaz boa vontade do presidente do foro de São Paulo nos conduzirá em breve para o patamar de povo indigente, visto que o país convivendo com um sério desequilíbrio hídrico, cede espaço para uma hidrelétrica a ser construída no Haiti... convivendo com problemas viários os mais diversos, cede espaço para construção de rodovias e ferrovias na Bolívia, Venezuela e Equador... convivendo com uma séria carência de tetos, cede espaço para construção de casas na Venezuela... convivendo com o combustível mais caro das Américas, vê a mega-star Petrobrás cedendo espaço na Bolívia, Equador e furando nos mares de Cuba... enfim, o Brasil convivendo com milhões de famintos, vê seus miseráveis sendo preteridos pelos miseráveis caribenhos... Lula, o Haiti é aqui...

Clausewitz

Papai Noel cubano antes da hora...

Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

Blog do Clausewitz

Lula chega a Cuba para acordo de exploração de petróleo

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite desta quinta-feira, 30, a Havana e se reuniu a portas fechadas com o presidente de Cuba, Raúl Castro. Os dois assinam nesta sexta-feira, 31, um acordo para que a Petrobras possa explorar petróleo nas águas profundas de Cuba. Também será inaugurada em Havana uma sede da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX).

O encontro dos dois foi marcado pelo bom humor do cubano. Quando os fotógrafos pediram que se cumprimentassem para as câmeras, Raúl Castro disse: "Todos falam da ditadura do proletariado, mas aqui é a ditadura do protocolo. Vamos fazer cara de políticos da União Européia".

Lula visitará ainda na sexta-feria o estado maior da defesa civil de Cuba onde receberá informações sobre os danos provocados pelos furacões e falará sobre a ajuda brasileira à ilha. A programação não prevê nenhum encontro entre Lula e o ex-presidente Fidel Castro, com quem se reuniu em janeiro deste ano."

Fonte: Estadão

Um único comentário meu:

► No melhor estilo doador universal, sua majestade proletária reuniu-se com sua majestade protocolária... coisas de comunistas... a diferença entre o protocolo e o proletário é apenas um paredão, medida de volume usada em Cuba... mede o volume da terra que será jogada sobre o caixão de quem reagir contra o sistema... e por falar em volume, Lula foi a Cuba em mais um tour às nossas expensas para celebrar fuga de divisas... dessa vez, quem receberá a generosa doação de serviços será a ilha do cadáver Fidel, ora comandada pelo Raul... tutti Castro... dai eu me pergunto se tudo que o poder executivo quiser, poderá fazer e onde entram as atribuições do poder legislativo como filtro das intenções do desgoverno, quase sempre desfavoráveis ao povo brasileiro... ah, o congresso acabou de votar a MP da madrugada... e isso exigiu muito esforço deles... acho que não, afinal votar a favor do desgoverno é algo que não exige nadinha de esforço... mas voltando à Cuba, papai Noel os visitou antes do tempo, pois além de presentear a ilha com muitos royalties de petróleo, foi criada uma agência de exportações e o papai Noel foi querer saber se o presente recém enviado e que você, eu, nós não ficamos sabendo... deve ser para mandar mais... afinal, o natal está chegando e está sobrando dinheiro depois que os estatais começaram a estatizar o sistema bancário... só não esqueça que o dinheiro que está sobrando é do cheque especial... meu, seu, nosso... deles não...

Clausewitz

Botãozinho verde

Octubre 29th, 2008

Geração Y / Generación Y


Blog de Yoani Sánchez de Havana, Cuba

Mãos que saem de trajes bem cortados apertam hoje na ONU o botãozinho vermelho, verde ou amarelo para pronunciarem-se sobre o bloqueio/embargo*. Nas últimas semanas, a televisão nos arremessou o repertório completo de cifras, testemunhos e análises sobre os estragos das restrições comerciais de que padece Cuba. O tema tem sido tão manipulado pelos políticos que, aqui em baixo, muitos temos optado por “pô-la em off” ou “apagar-lhe o tabaco”.

Ao prever o resultado das votações, gostaria de remeter-me ao outro assédio, o de cada dia. Esse que impede que eu possa entrar ou sair livremente de meu país, que me associe à um grupo político ou crie uma pequena empresa familiar. Um bloqueio interno, construído a base de limitações, controle e censura, que tem custado aos cubanos consideráveis perdas materiais e espirituais. Tento deixar-me levar pelo Granma - tenho que fazer um grande esforço - e trato de encontrar o protagonismo disto que hoje se debate nas Nações Unidas. Saio à rua e o que mais salta a vista são as contínuas restrições que nossos governantes nos impõem; esse muro contra o qual ninguem votará hoje na ONU.

Se nos deixassem apertar o botão! Se pudessemos votar para superar o cerco que nos bloqueia no interior da Ilha! Eu deixaria meu dedo sobre o botão verde durante vários dias.

* Resisto a chamar-lhe de alguma das formas alcunhadas - já sabem como nós linguistas somos rudes com essas coisas-. Nas minhas conversações cotidianas digo simplesmente “o pretexto”, a torpe “justificativa” que tão bem usam os que nos bloqueiam aqui dentro.

Posted in Geração Y

Revanchismo: Vanucci jura que tem o apoio de Lula para pressionar AGU a mudar parecer em favor da Lei de Anistia

Sexta-feira, Outubro 31, 2008

Alerta Total

Por Jorge Serrão


O chefão Lula da Silva, bastante a contragosto, é colocado no meio da onda revanchista promovida pelos radicais de seu desgoverno. O secretário especial de Direitos Humanos, ministro Paulo Vannuchi, avisou ontem que tem o respaldo do Presidente da República para cobrar que a Advocacia Geral da União (AGU) reveja, imediatamente, o parecer que contesta uma ação movida na Justiça paulista, pelo Ministério Público, em defesa da punição cível a supostos “violadores de direitos humanos nos tempos dos governos militares”.

Paulo Vannuchi advertiu que Lula é quem decidirá a polêmica. O lembrou que, quando chamado para o cargo de Secretário de Direitos Humanos, o presidente reclamou estar insatisfeito com o encaminhamento dado pelo governo ao tema dos mortos e desaparecidos e o tabu em tratar do assunto para não ferir suscetibilidades no meio militar. Na versão de Vanucci, Lula lhe disse ter avisado os chefes militares que não queria passar à história como o presidente que jogou uma pedra sobre o assunto.

O parecer da AGU considera perdoados pela Lei da Anistia os eventuais crimes de tortura cometidos no que a esquerda chama de “ditadura militar” (1964-1985). A posição da Advocacia da União beneficia diretamente os coronéis reformados do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel, acusados de violações aos direitos humanos. Revoltado, Vannuchi alega que existe "um evidente equívoco a ser corrigido" no parecer da AGU. E insiste: "O equívoco vai ter de ser revisto". A Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, aparelhada pelos aliados de Vanucci, pensa do mesmo jeito.

O pepino sobra para o chefão Lula, que tem dificuldades pessoais em tratar do assunto. O ex-líder sindical Luiz Inácio teme que uma eventual abertura de “arquivos da ditadura” o comprometa. Policiais que trabalharam nos bastidores do Departamento da Ordem Política e Social da Polícia Federal, comandado pelo hoje senador Romeu Tuma, confidenciam que Lula tinha muita intimidade com agentes do DOPS que se aproveitou do órgão de repressão política para denunciar desafetos no meio sindical.

A verdadeira história dificilmente será revelada. Lula prefere esquecer tal passado. Romeu Tuma foge do assunto como o diabo da cruz. A amizade entre os dois é inegável e fala mais alto. Lula fica revoltado quando alguém o chama de “filhote da ditadura” – expressão cunhada pelo falecido Leonel Brizola para criticar o sindicalista. Na versão brizolista da história, a liderança sindical de Lula foi uma “invenção” do “general” Golbery do Couto e Silva para dividir o movimento trabalhista, enfraquecendo o Brizola no retorno ao Brasil após a anistia de 1979. Foi assim que Brizola perdeu a sigla PTB para a governista Ivete Vargas, e surgiu o PT.

Holofotes

O General da reserva Osvaldo Pereira Gomes, que integrou a primeira comissão de desaparecidos políticos e trabalhou na elaboração da Lei de Anistia, acusou os atuais membros da comissão e do Ministério da Justiça de estarem apenas "buscando holofotes para aparecer".

O General critica que Paulo Vanucci e companhia usam "velhas bandeiras", em vez de buscar o aperfeiçoamento democrático.

Osvaldo Pereira Gomes também critica a "indústria das indenizações que já sugou milhões de reais do contribuinte e que precisa acabar porque constitui um abuso".

Alerta Total de Jorge Serrão

O assassino visitará o Brasil.

Sexta-feira, Outubro 31, 2008

Coturno Noturno

Está confirmado. Lula da Silva disse hoje em Havana que o ditador assassino de Cuba, Raúl Castro, visitará o Brasil em dezembro e participará de uma cúpula de América Latina e Caribe sobre integração e desenvolvimento. Não, sobre direitos humanos e democracia não será trocada uma só palavra. Paulo Vanucchi, vamos organizar um protesto! Vamos lá, Vanucchi! Lula manifestou sua "alegria" ao "receber a notícia que sua excelência finalmente iria ao Brasil, em dezembro" após a assinatura de um contrato por parte da Petrobras para adquirir os direitos de prospecção em águas profundas cubanas. As verdadeiras águas profundas cubanas vão continuar inexploradas. As águas profundas dos assassinatos em massa, da censura à imprensa, da restrição à liberdade de ir e vir. Da ditadura atroz que escraviza e mata. Que condena a passar fome. Que joga seu povo aos tubarões. Que sobrevive com o apoio de brasileiros que deveriam perder a sua cidadania. Raúl Castro vai pisar com os seus pés sujos de sangue o solo brasileiro. Proteste, Tarso Genro! Proteste, Paulo Vanucchi! Ou calem as suas bocas cúmplices de um regime que matou dezenas de milhares de inocentes e aprisiona milhões de cubanos que gritam por liberdade.

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Acabei de ler o Generación Y(blog recomendando pelo Coturno Noturno) e o post mais recente trata dos votos que estão sendo dados na ONU contra o embargo à Cuba. No entanto, a blogueira ressalta outros embargos: o embargo contra a liberdade de viajar, contra a liberdade de abrir uma pequena empresa, contra a liberdade de organizar um pequeno partido político. São os embargos contra os quais nenhum cubano pode votar, submetidos a uma ditadura assassina. São embargos de cubanos contra cubanos. Apoiados por dirigentes como Luiz Inácio Lula da Silva, nosso infelizmente presidente.

Coronel

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Obama e “a esquerda”

Mídia Sem Máscara

30 outubro 2008
Editorias - Cultura, Economia, Estados Unidos, Política

Apesar de o senador Barack Obama ter se aliado com uma sucessão de indivíduos da extrema esquerda ao longo dos anos, esta é somente metade da história. Há, afinal, algumas pessoas honestas e decentes na esquerda. Mas estes não têm sido com quem Obama tem se aliado – aliado, não meramente “associado”.

ACORN não é somente uma organização de esquerda. Além da fraude eleitoral em que a ACORN tem se envolvido ao longo dos anos, ela é uma organização com uma história de selvageria, incluindo-se aí a perseguição de banqueiros e suas famílias, indo a suas casas, a fim de forçar os bancos a emprestarem dinheiro para pessoas de alto risco financeiro.

Tampouco a relação de Barack Obama com a ACORN é apenas uma questão de ter sido advogado dela tempos atrás. Mais recentemente, ele direcionou centenas de milhares de dólares para a organização. E dinheiro fala – e o que ele diz é mais importante do que a retórica de um político em ano eleitoral.

Jeremiah Wright e Michael Pfleger não são apenas pessoas de opiniões esquerdistas. Eles são demagogos temerários que pregam ódio do mais baixo calão – e ambos receberam dinheiro de Obama.

Bill Ayers não é somente um “professor de educação” que tem algumas idéias de esquerda. Ele é um terrorista confesso e impenitente, que mais recentemente tem propagandeado sua mensagem de ressentimento nas escolas – um empreendimento que usa o dinheiro de uma fundação que Obama preside.

Essa ajuda não tem sido apenas unidirecional. Durante o último debate entre John McCain e Barack Obama, o senador McCain mencionou que a campanha política do senador Obama começou na casa de Bill Ayers. Obama imediatamente negou e McCain não respondeu.

Não foi a campanha deste ano que começou na casa de Bill Ayers, mas uma campanha anterior para a legislatura estadual em Illinois. Barack Obama iguala-se a Bill Clinton na malícia de escolher palavras para fugir de acusações.

Essa é uma forma de chegar à Casa Branca. Mas malícia discursiva não vai ajudar o presidente a gerenciar as crises econômicas domésticas ou os crescentes perigos de um Irã nuclearizado.

As pessoas que pensam que conversa mole sobre isso ou aquilo constituem “questões substantivas” sobre que o devemos falar, em vez de prestarem atenção no histórico de Obama, ignoram um fato fundamental sobre um governo representativo.

Governo representativo existe, em primeiro lugar, porque nós eleitores não podemos ter todas as informações necessárias para tomarmos decisões racionais sobre todas as coisas que um governo faz. Não podemos governar por meio de pesquisa de opinião e referendos. Devemos confiar em alguém para nos representar, especialmente como presidente dos Estados Unidos.

Uma vez que reconheçamos este fato básico com o governo representativo, então a questão de quão confiável é um candidato se torna a mais urgente das questões, dentre as chamadas “questões substantivas”.

Um candidato que gasta duas décadas promovendo a polarização e então quer vender a imagem de um candidato que vai curar e unir, em vez de dividir, trai toda a confiança exatamente por isso.

Se Ronald Reagan tivesse tentado concorrer à presidência dos Estados Unidos como um esquerdista, a mídia teria caído de pau nele. Seu apoio a Barry Goldwater teria ocasionado manchetes e editorias denunciadores em todo o país.

Ele não teria, de forma alguma, conseguido se desvencilhar da situação usando palavras suaves para sugerir que ele e Barry Goldwater seriam como “navios que se cruzaram numa noite”.

Se Barack Obama se apresentasse como o homem que ele sempre foi, em vez de como alguém que ele nunca foi, então nós simplesmente votaríamos baseados em nossa concordância ou discordância com o que ele sempre defendeu.

Algumas pessoas se confortam com o fato de que o senador Obama tem verbalmente mudado suas posições sobre algumas questões, como a exploração de petróleo e o controle de armas. Isso supostamente mostra que ele é “pragmático” em vez de ideológico.

Mas zig-zags políticos não mostram tal moderação como alguns supõem. Lênin zig-zagueou, e assim o fez Hitler. Zig-zags podem mostrar apenas que alguém está considerando a platéia como um bando de idiotas.

Os que veêm fraude no que Obama está dizendo ficam impressionados que outros não vejam. Mas Obama sabe o que os trapaceiros também sabem de longa data: que o trabalho deles não é convencer os céticos, mas possibilitar que os ingênuos continuem acreditando no que eles querem acreditar. E ele faz isso muito bem.

Publicado por Townhall.com

Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

Comissão da anistia está revoltada!!!

30.10.08

Alerta Brasil

Ameaça de renúncia em peso na comissão de anistia acirra crise
Em nota, conselheiros dizem que parecer da AGU ''beneficia torturadores''

Ameaças de renúncia e uma dura nota de repúdio da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos aprofundaram ontem a crise gerada no governo pelo parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que considera perdoados pela Lei da Anistia os crimes de tortura cometidos na ditadura militar (1964-1985).
(...)
O general da reserva Osvaldo Pereira Gomes, que integrou a primeira comissão de desaparecidos e trabalhou na elaboração da Lei de Anistia, acusou os atuais membros de buscarem "holofotes" e usarem "velhas bandeiras", em vez de buscar o aperfeiçoamento democrático. Ele criticou, ainda, o que intitulou de "indústria das indenizações" - "porque sugou milhões de reais do contribuinte" - e defendeu o fim dos pagamentos.
É isso aí, general!!!!

Ao vencedor, o desmanche!!!

Alerta Brasil

por Dora Kramer, aqui
As piores previsões feitas quando da nomeação de Lina Maria Vieira para o comando da Receita Federal se concretizaram: o aparelhamento do aparato de fiscalização e arrecadação, uma das áreas ainda razoavelmente imunes ao loteamento partidário/sindical patrocinado pelo governo Luiz Inácio da Silva em setores-chave da administração federal.

Trata-se de um plano bem planejado e gradativamente executado. Portanto, enquanto estiverem no manche do poder governantes com esse tipo de visão (utilitária) do Estado, nada há a fazer. Não adianta reclamar, denunciar, apontar os malefícios, os retrocessos, a ótica distorcida, o espaço aberto a ilicitudes e as intenções subjacentes, porque para tudo há uma justificativa quando a decisão de governo está tomada.

Luz para Todos não cumpre a meta!!!

30.10.08

Alerta Brasil

O governo Lula não conseguirá cumprir a meta de 2 milhões de famílias atendidas pelo Luz para Todos até o final do ano. O atendimento de ao menos 200 mil dessas famílias será empurrado para o primeiro quadrimestre de 2009, disse o Ministério de Minas e Energia.
Lançado em 2003 pela então ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff, hoje na Casa Civil e principal presidenciável petista para 2010, o programa tinha como meta inicial 2 milhões de ligações até 2008. continua

Lula vira piada na Espanha

Quinta-feira, Outubro 30, 2008

Rapidinhas do Alerta Total

Por Jorge Serrão

Luiz Inácio Lula da Silva, há 15 dias, foi vítima de pegadinha de um programa de humor da TV espanhola quando visitava Toledo.

As imagens de Lula ao telefone com o humorista Jordi Evole foram ao ar nesta terça com o título "Não me chamo Dolores, me chamo Lula, capítulo final".

O vídeo, claro, foi parar no YuoTube: http://br.youtube.com/watch?v=82N88m4Olv0

O Diálogo

- Presidente, tome um regalo (presente). O nome dele é Lula. É um desenho aqui da TV. É para o senhor.

Todo feliz, Lula puxou a moça, que estava atrás de um alambrado, e a apresentou a Zapatero. Ela disparou:

- Presidente, dá um oi para meu pai que tá aqui na linha.

Lula pegou o celular:

- Qual o nome dele?

- José.

- Oi, José, estou com sua filha.

Mas não era José, muito menos o pai da moça, nem um brasileiro. Diante das câmeras, o humorista tentava disfarçar o sotaque:

- Viva o Corinthians!

- Viva o Corinthians!

- O que te disse o rei da Espanha? Por que não te calas, como (falou) a (Hugo) Chávez?

- Isso - comentou Lula, meio sem graça.

E como Lula não desligou, o humorista pediu:

- Dá um beijo na minha filha.

- Vou dar - disse Lula, que o fez de imediato.

O espanhol ainda arriscou um conselho:

- Menos samba e mais trabalho para sair da crise.

Lula, rindo, despediu-se:

- Um abraço, querido

- Tchau, presidente. Muito obrigado

Em frente às câmeras, o humorista festejou:

- Falamos com o presidente Lula!!