domingo, 31 de janeiro de 2010

Individualismo, Coletivismo e Direitos Humanos – 2

domingo, 31 de janeiro de 2010

Alerta Total

Por Arlindo Montenegro

Pra começo de conversa, o Portal do Ministério da Saúde deste humaníssimo governo, informa que já compramos 83 milhões de doses da vacina da gripe do porco, pagando aos laboratórios a merreca de R$ 1.000.000.000,00 (Hum bilhão de Reais). E no mês de Março começam a ser vacinados os grupos de risco, segundo orientação da Organização Mundial da Saúde.

Os grupos que vão ser expostos ao risco são: trabalhadores na área da saúde, indígenas, gestantes, portadores de doenças crônicas e por misteriosa decisão do Ministério da Saúde foram inclui das crianças de 6 meses a 2 anos, jovens entre 20 e 29 anos e idosos com doenças crônicas. Todos candidatos aos efeitos colaterais e até possível morte. Acredite se quiser! Mas antes de decidir pensar que o Ministério está fazendo um bem, veja este vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=gKwk8Kq8QXA

É por isto e por outras evidências documentadas, que nosso amigo Griffin, depois de citar nome, endereço e interesses das pessoas que querem subjugar o planeta ao estado coletivista, compilou dos grandes pensadores clássicos, o CREDO que nos pode guiar para reconhecer os ataques diários contra a liberdade.

O Credo da Liberdade

1. Somente os indivíduos têm direitos intrínsecos. Nem o estado, nem o coletivo. Se o estado toma o poder, pode negar o que é incompatível com a liberdade das pessoas. O senso de liberdade supõe um estado a serviço da sociedade e não repressor ou fornecedor de direitos.

2. O estado protege o indivíduo senhor dos direitos contra as ameaças à liberdade, vindas da cobiça e da paixão de coletivos menores ou maiores.

3. A tranqüilidade social é o terreno para alcançar voluntariamente os objetivos econômicos e sociais. Tolerância, persuasão e bom exemplo, superam a coerção das leis. As iniciativas voluntárias de caridade superam qualquer política de bem estar social.

4. Todos são iguais perante a Lei. Qualquer favorecimento nega a igualdade perante a Lei.

5. O governo deve exercer o papel protetor dos direitos e não provedor. É proteger as vidas, a liberdade e a propriedade de seus cidadãos; nada mais. O melhor governo é o menor governo.

6. Três mandamentos da Liberdade: 1) O direito do indivíduo ou minoria, não pode ser sacrificado ao suposto interesse do grupo. 2) Toda e qualquer Lei se aplica a todos. 3) A coerção só vale para proteger a vida, a liberdade e a propriedade.

Nossos problemas nunca acabam porque temos substituído uma personalidade despótica, populista por outra. Nenhum personalista é mais sábio ou ignorante que o outro. Nem mais benevolente. Todos estão atados aos propósitos globais totalitários, na condição de continuidade colonial, onde as portas da corrupção estão escancaradas.

A blindagem que permite com propaganda massiva, educação deficiente, informação tendenciosa, ideológica e controlada mais as maquininhas passíveis de fraude, mantém o sistema e nos mantém cegos, sem saber o que devemos defender, sem entender contra quem devemos lutar, sem entender para que espaço nos conduzem.

Hoje exemplificamos com a saúde. Educação, segurança, lazer, alimentação saudável, decisões econômicas e muito mais, contribuem para a expansão das liberdades que só florescem no estado democrático de direito. Democracia, um ambiente que ainda desconhecemos.

Referencias: - Freedom Force International:
http://www.freedomforceinternational.org/pdf/futurecalling1.pdf, em inglês;
http://www.espada.eti.br/futuro-4.asp, em português.

Arlindo Montenegro é Apicultor.


Postado por Alerta Total de Jorge Serrão às 00:02

Individualismo, Coletivismo e Direitos Humanos – 1

sábado, 30 de janeiro de 2010

Alerta Total

Por Arlindo Montenegro

Há muito tinha dificuldade em lidar com estas diversas categorias de direita, esquerda, socialismo, comunismo, liberalismo. Hoje tenho a informação convincente, concisa, científica mesmo, para poder tratá-las doravante em dois blocos, como faces da mesma moeda ou como está organizado no meu arquivo mental: o espiritual/material e o cristão/ateu.

Em 1954, no gabinete da Fundação Ford, seu presidente, Rowan Gaither, recebeu o investigador chefe do Comitê do Congresso para Auditar as Fundações Isentas de Impostos, Norman Dodd. O papo foi rápido e rasteiro:

-"Você estaria interessado em saber o que fazemos aqui na Fundação Ford?"

-"Sim! É precisamente para isso que estou aqui.”

Sem perda de tempo, o Sr. Dodd, ouviu do Presidente da Fundação Ford:
-"Sr. Dodd, operamos em resposta a algumas diretrizes, a essência das quais é que usaremos nossa capacidade de conceder bolsas para alterar a vida nos Estados Unidos para que o país possa ser confortavelmente fundido com a União Soviética."

O testemunho do Sr. Dodd, está gravado em vídeo, parte de uma entrevista concedida em 1982 a G. Edward Griffin. Mais detalhes e outros documentos de leitura obrigatória, podem ser encontrados no site Freedom Force International, no endereço: http://www.freedomforceinternational.org, em inglês, ou no endereço: http://www.espada.eti.br/futuro-4.asp, em português.

O documentarista Griffin é presidente da America Media, uma empresa de editoração e produção de vídeos no sul da Califórnia, fundador e diretor de diversas associações ligadas à saúde como a Câncer Cure Association, e recebeu o cobiçado Prêmio Telly por excelência em produção para a televisão. É antes de tudo um indivíduo livre, um pesquisador e defensor dos direitos humanos. No site acima está a íntegra de uma palestra exemplar, para compreender a atual política brasileira e mundial.

Ele começou assim: “embora creia-se comumente que a Guerra ao Terrorismo é um esforço nobre para defender as liberdades, na realidade ela tem pouco a ver com o terrorismo e menos ainda com a defesa das liberdades.” É “uma guerra em defesa do terrorismo.” E na sequência, ele comprova de modo claro, documentado sua afirmação.
Continuando com aquele encontro da introdução, o papo rolou assim:

Dodd: “Bem, vocês podem fazer qualquer coisa que quiserem com sua capacidade de conceder bolsas, mas não acha que têm a obrigação de revelar isso ao povo americano? Vocês têm isenção de impostos, o que significa que são subsidiados indiretamente pelo contribuinte, então, por que não dizem ao Congresso e ao povo americano o que acaba de me dizer?"

Gaither, presidente da Fundação Ford: "Nunca faríamos isso, nem sonhando."

No decorrer da palestra, Griffin demonstra como estas agendas ocultas reúnem os governantes, banqueiros e alguns magnatas, citando nomes, declarações e propósitos de uma elite para dominar o planeta. Para esta elite, desde 1920, uma das linhas de ação para convencer a população norte americana a abandonar seus princípios era “a guerra.”

E outra era “controlar a educação nos EUA”. Para isto uniram-se as fundações Rockfeller, Carnegie Endowment e Fundação Guggenheim, formaram historiadores, mudaram a história e introduziram a idéia do coletivismo nas escolas americanas.

Coletivismo contra o individualismo. Individualismo, característico da formação cultural norte americana. Individualismo inscrito na Constituição: "Consideramos essas verdades auto-evidentes, que todos os homens foram criados iguais, que receberam do Criador certos direitos inalienáveis, que entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que para assegurar esses direitos, os governos são instituídos entre os homens..."

Direitos humanos inalienáveis não podem ser “concedidos” ou discutidos pelos governantes. O estado existe para assegurar aqueles direitos, servindo à nação e não o contrário - a nação obediente a serviço do estado. Se o estado advoga a si o poder de conceder direitos, tem o poder de retirá-los. Aí é que a porca torce o rabo! A relação fica invertida: é a nação obediente a serviço do estado. Ai está a grande diferença entre individualistas e coletivistas. E é isto que está em pauta no Brasil atual.

Todos os sistemas políticos coletivistas agem como se fosse direito do estado conceder direitos. Assim são os nazistas, fascistas, e comunistas. E as Nações Unidas! O artigo Quarto da Convenção da ONU sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais diz: "Os Estados participantes da presente Convenção reconhecem que, no gozo desses direitos oferecidos pelo Estado...”

Entre nós mudaram a história. Tomaram o estado. Ditam a educação nos moldes socialistas fabianos. Mudam as leis sem respeito à Constituição. E na expressão de sua arrogância ditatorial consideram-se senhores de todos os direitos humanos, acima da Constituição. Como diria o velho Vargas: “A lei? Ora a Lei!...”

Arlindo Montenegro é Apicultor.


Postado por Alerta Total de Jorge Serrão às 00:01

O PNDH-3 e o pleito de outubro

Mídia Sem Máscara

Sepúlveda deixou claro a quem pertence. Ele acha o Programa o máximo. Ele se escandaliza com os que se escandalizam lendo o programa. E considera abusivo que se aborde em eleições presidenciais temas como anistia, direito de propriedade, liberdade de imprensa, autonomia do judiciário, e aquilo que os norte-americanos denominam traditional values.

Sepúlveda Pertence, ministro aposentado do STF, foi escolhido a dedo pela revista Carta Maior para uma entrevista sobre o PNDH-3. A matéria resultou numa longa dissertação, na qual, entre outras coisas, ele afirma que os críticos ao programa têm o "propósito, mal dissimulado, de fazer, da objeção global ao plano, uma bandeira da campanha eleitoral que se avizinha". Bem assim, entre aspas, como convém, e postas as vírgulas que faltavam no original. Perceberam a malícia? O presidente da República, seguido por quase 30 ministros, em ano eleitoral e em plena campanha que ele mesmo antecipou o quanto pode, assina um calhamaço recheado de proposições totalitárias. E o aposentado ministro é buscado por uma revista lambe-mocassins do governo para afirmar que há um propósito oposicionista, mal dissimulado, de trazer o assunto para a campanha eleitoral! Queria o quê? Que a campanha escamoteasse essa pauta? Falasse de Pré-Sal? Bolsa Família? Quem sabe de temas ainda mais leves, como torta de merengue, concurso de pandorga, travesseiro de pena?

A desonestidade intelectual do entrevistado fica ainda mais evidente quando se atenta para o uso da expressão "propósito mal dissimulado", que aparece ali para insinuar, de modo bem velhaco, que a oposição estaria sendo movida por intenção sórdida, impudica. Eu sei, eu sei. Minha mulher já me disse que não posso permitir que essas coisas me irritem. Paro, conto até dez, faço respirações abdominais, caminho do gabinete até a sala e volto. Pronto, passou.

Quando eu falo no totalitarismo do PNDH-3, é disso que falo. Sepúlveda deixou claro a quem pertence. Ele acha o Programa o máximo. Ele se escandaliza com os que se escandalizam lendo o programa. E considera abusivo que se aborde em eleições presidenciais temas como anistia, direito de propriedade, liberdade de imprensa, autonomia do judiciário, e aquilo que os norte-americanos denominam traditional values, que envolve coisas irrelevantes como família, religiosidade, direito à vida desde a concepção, e assim por diante. Como se vê, o comportamento da esquerda não democrática se encaixa na situação descrita pelo poeta dissidente russo Ievgeni Yevtushenko no poema Medo: "O povo foi domado aos poucos, e tudo foi lacrado. Ensinado a gritar quando devia estar silente, quieto ficou quando deveria esbravejar". Não é o meu caso.

Por isso, bem ao contrário do aposentado ministro, eu critico o silêncio de alguns que deveriam estar gritando e a tolerância de outros que se dão por satisfeitos com mínimos retoques cosméticos aplicados na fisionomia desse monstrengo que é o PNDH-3. Por exemplo? O governo decreta, nele, seu compromisso de "apoiar a aprovação do projeto de lei que legaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos". Protestaram os pró-vida. E o governo prometeu colocar um ponto logo depois da palavra aborto (que é a única que realmente importa nessa específica questão). Retira-se o adjetivo, preserva-se o substantivo e faz-se silêncio na CNBB? Alô? Não ouço mais nada.

Outro exemplo? Há no decreto um preceito que institui a tal Comissão Nacional da Verdade, atribuindo-lhe a tarefa de "examinar as violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política...". A indignação dos comandantes militares e do ministro da Defesa passou rapidamente quando o governo anunciou que retiraria a expressão "repressão política". Será esse o único problema do malsinado preceito, que já está desmanchando, a pontapés da esquerda totalitária, a laboriosa e valiosa construção política do perdão recíproco expresso na Lei da Anistia?

O governo pode rasgar e reduzir a confete o famigerado PNDH-3, com suas muitas formas de submeter as liberdades públicas e os reais direitos humanos ao tacão ideológico da esquerda totalitária. Mas mesmo que o governo faça isso para fugir do debate que criou, o PNDH-3 persistirá como tema da campanha eleitoral porque as ideias podiam estar no papel, mas as ideias não são do papel. Elas são das pessoas que infelizmente dirigem o país e a oposição tem o dever de persistir no debate.

Direito à comunicação

Mídia Sem Máscara

Ironia trágica: os brasileiros, ora enganados pela propaganda revolucionária, estão tendo, de fato, seu direito à comunicação negado (na prática, o direito à verdade) e aqueles que pregam pelo direito lesado querem cassá-lo, a fim de se apossar do poder total.

Desde que eu fui fazer a cobertura da Confecom eu fiquei me perguntado de onde os revolucionários tiraram a idéia de que haveria um suposto direito humano à comunicação. O conceito não faz sentido, visto de perto, dentro de uma sociedade livre institucionalizada. Comunicação é uma faculdade inerente à condição humana, uma técnica, se se quiser fazer uma redução minimalista. Ou uma indústria, para definir o fato de que a produção de notícias constitui um ramo de negócio próspero nas sociedades abertas, em que a notícia e a propaganda andam de mãos dadas. Mas seria um direito?

Lendo o texto de Celso Lafer por mim anteriormente comentado obtive a pista. Ao final do texto Celso escreveu: "Com efeito, e resumindo para a seguir concluir, quais são os temas de direitos humanos discutidos neste texto, voltados para impedir a reemergência de um novo estado totalitário de natureza, e heuristicamente inspirados por um diálogo livre com o pensamento de Hannah Arendt? São eles:... o direito à informação, como condição essencial para a manutenção de um espaço público democrático, e o direito à intimidade, indispensável para a preservação do calor da vida humana na esfera privada".

Quem, portanto, levantou originalmente a bandeira do suposto direito à informação foi Hannah Arendt. Tive que voltar aos textos dela, em especial ao livro As Origens do Totalitarismo, para compreender a etiologia da expressão. Em resumo, ela colocou a questão do totalitarismo, nazista assim como o comunista, em três tangentes com o problema da comunicação: 1- A ocultação de textos legais, que se tornam conhecidos apenas do ditador e dos executores de suas ordens. O caso de leis, decretos, portarias e outras ordens escritas (ou orais) que não vão para divulgação oficial, em geral contendo tudo que permite que crimes contra a humanidade possam ocorrer; 2- O caso da propaganda política mentirosa, essencial para a tomada do poder total (em especial aquela de inspiração em Gramsci, acrescento eu); e 3- A transformação da propagada em doutrinação, uma vez assumido o poder total, na fase final do poder totalitário.

Veja-se que Arendt vai à raiz do problema, mostrando que a mentira é parte integrante e inerente aos movimentos revolucionários que almejam o poder total e o alcançam. Então, essa questão do suposto direito à comunicação (ou à informação) não se coloca de forma afirmativa em uma sociedade democrática nas quais as instituições estejam funcionando regularmente. Os revolucionários petistas deturparam o conceito ao afirmar que na sociedade burguesa a produção de notícias é mentirosa, quando na verdade eles próprios é que são os mentirosos, enquanto revolucionários. No Brasil, ainda estamos na fase da propaganda maquinadamente mentirosa, na trilha de tomada do poder total. A própria Confecom pode ser compreendida como um empreendimento de grande envergadura no contexto da mentira política em larga escala, objetivando destruir os meios de comunicação livres do controle do partido, especialmente a Rede Globo.

O direito à comunicação, como definido pelo PT e seus aliados esquerdistas, é a mais grave distorção que se poderia fazer dos escritos de Hannah Arendt e Celso Lafer. Estes autores estavam debruçados na compreensão das formas de governos totalitárias que o PT quer ressuscitar entre nós. Ironia trágica: os brasileiros, ora enganados pela propaganda revolucionária, estão tendo, de fato, seu direito à comunicação negado (na prática, o direito à verdade) e aqueles que pregam pelo direito lesado querem cassá-lo, a fim de se apossar do poder total.

Com todos os defeitos, podemos dizer que a liberdade de expressão ainda está vigente no Brasil, não há nem atos legislativos e nem ordens executivas secretas e apenas a propaganda mentirosa das esquerdas alcançou alguma plenitude, a ponto de eleger Lula, o verdadeiro filho da mentira política.

Esse é o fio da meada para compreender a discussão do direito à comunicação.