quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os comunistas na chefia

Mídia Sem Máscara

A mídia alternativa nunca foi um refúgio de excluídos e marginalizados: foi um pseudópodo lançado pela esquerda dominante desde a chefia dos grandes jornais, um instrumento auxiliar na longa luta dos comunistas brasileiros pelo domínio monopolístico dos canais de informação.


Ainda a propósito da chamada "imprensa nanica" dos tempos da ditadura, duas notas:

1) Tão logo publicados os meus artigos sobre o assunto, a leitora Míriam Macedo teve a gentileza de me enviar uma cópia da tese "Preparados, leais e disciplinados: os jornalistas comunistas e a adaptação do modelo de jornalismo americano ao Brasil" (2007), dos pesquisadores Afonso de Albuquerque e Marco Antonio Roxo da Silva, ambos da Universidade Federal Fluminense (http://www.compos.org.br/files/22ecompos09_Albuquerque_Silva.pdf).

A tese confirma integralmente o que eu disse: nunca houve uma fronteira nítida, muito menos um abismo de diferença entre a "grande mídia" e a "imprensa alternativa" no período militar.

A esquerda tinha poder de mando numa como na outra.

Numa revisão de praticamente toda a bibliografia publicada a respeito, os autores concluem: "Os comunistas tiveram uma presença significativa nos jornais desse período, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo (cargos de chefia)." E não se tratava apenas de infiltrados individuais: o PCB atuava ali organizadamente, como centro de comando subterrâneo embutido na hierarquia formal das redações.

A mídia alternativa nunca foi um refúgio de excluídos e marginalizados: foi um pseudópodo lançado pela esquerda dominante desde a chefia dos grandes jornais, um instrumento auxiliar na longa luta dos comunistas brasileiros pelo domínio monopolístico dos canais de informação, luta que hoje vai alcançando o seu ponto culminante como projeto fatídico do "Marco Regulatório das Comunicações", que virtualmente submeterá ao governo petista o controle das informações circulantes no País.

A História, para os comunistas, nunca foi apenas um estudo erudito, mas um instrumento de ação política. A auto-idealização sentimental do velho jornalismo de esquerda não é, portanto, uma simples falsificação do passado: é a preparação do futuro império da falsidade.

2) Não imaginem que, ao escrever meus dois artigos a respeito, eu tenha examinado as narrativas dos porta-vozes da velha "mídia alternativa" com malevolência de crítico azedo. Faltava-me qualquer motivo para isso, no mínimo porque fui eu mesmo um personagem daquela história, tendo colaborado com vários órgãos da imprensa então dita "nanica" e participado até mesmo do lance mais decisivo da série, cantado em prosa e verso nos longos depoimentos de Audálio Dantas, José Hamilton Ribeiro e Fernando Pacheco Jordão ao documentário do Instituto Vladimir Herzog.

Refiro-me à edição do célebre número 4 do jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que denunciou pioneiramente o assassinato de Herzog e acabou por desencadear uma onda nacional de protestos contra o regime.

A juventude dessas criaturas foi a minha. A diferença entre nós é que, ao chegar à maturidade, reexaminei minha vida com senso crítico em vez de me deixar estagnar na deleitação caquética de um mito corporativo, para não dizer de uma mentira deliberada, consciente, maquiavélica.

Uma coisa que compreendi, e que essa gente não parece ter compreendido até hoje, é que nenhum ódio que tivéssemos ao regime autoritário brasileiro, por mais legítimo que fosse, poderia jamais justificar a cumplicidade da nossa geração de jornalistas com as ditaduras genocidas da URSS, da China, da Hungria, da Alemanha Oriental, do Vietnã, do Camboja, da Coreia ou de Cuba. E não se trata apenas de comparar, em abstrato, ditaduras com ditaduras. Vários desses governos davam orientação, ajuda e treinamento aos terroristas brasileiros, tornando-se portanto personagens ativos do drama nacional.

Qualquer tentativa de isolar uma coisa da outra, de modo a fazer os comunistas brasileiros parecerem puras vítimas da violência alheia, sem culpa pelo que seus mandantes e parceiros faziam no mundo, falsifica por completo a realidade do quadro histórico.

Quando lembro o tempo que despendi na sede do Sindicato, preparando aquela e outras edições do Unidade, nas ruas gritando slogans comunistas ou em casa escondendo fugitivos do regime, não me vejo como um herói, à maneira dos comovidos apologistas de si mesmos, nem como miniatura de herói, mas como um idiota útil, privado do senso das proporções, incapaz de medir a gravidade relativa dos males e entender que a ditadura brasileira, por execrável que fosse em si mesma, era um preço módico a pagar pela eliminação da ameaça comunista, cuja existência negávamos com cinismo exemplar ao mesmo tempo que nós mesmos a representávamos pessoalmente e tudo fazíamos para que ela se realizasse.

"Éramos jovens", pode-se alegar. É, éramos mesmo, mas não somos mais. Não temos o direito de falsificar toda a memória histórica de um país só para continuar dando a impressão de que éramos lindos.

O simples fato de que essa operação-camuflagem assuma hoje o nome de "Comissão da Verdade" já mostra que o fingimento se tornou, entre os esquerdistas brasileiros, um estilo de vida.


P. S. –
Do ponto de vista da emocionada autolatria comunista, a expressão acima, "preço módico", soará cruel e escandalosa. Discutirei isso em artigo vindouro, mas desde já advirto: na política e na ciência que a estuda, a comparação da gravidade relativa dos males, da qual a esquerda nacional hoje foge como o diabo da cruz, é uma exigência incontornável e a base de quase todos os diagnósticos e decisões. Qualquer tentativa de evitá-la é pura hipocrisia e culto da ignorância politicamente conveniente.

A “lombada” da educação: MEC rejeita precoces

Mídia Sem Máscara

MEC contestará decisão judicial que permite matrícula a menores de 6 anos. Ridículo.

Entrei no primeiro ano do curso fundamental com cinco anos de idade. Aos dezesseis anos, entrei na Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Aos 20 anos, num dos raros casos de emancipação por detenção de título de curso de nível superior, estava comandando os quartos de serviço na praça de máquinas do N/M Doceserra. Completei meu aniversário de 21 anos no meio do Oceano Índico.

Aos cinco anos, minha filha já sabia ler e escrever. Ensinamo-a no lar. Aos seis anos, ela ingressou no primeiro ano do curso fundamental e lá mesmo, por seus próprios méritos, a coordenação de ensino do Colégio decidiu transferi-la para o 2º ano.

Se alguém me perguntar se sofri alguma coisa com isto ou se estou arrependido, minha resposta será um sonoro "não". Ao que parece, nossa filha compartilha da mesma opinião, muito embora ainda conte em tenra idade.

A formação dita "precoce", que não é precoce coisa nenhuma, possibilitou-me começar a trabalhar antes mesmo dos 21 anos completos, com um bom salário de oficial da marinha mercante, e não com a merreca que se paga aos coitados dos jovens que têm de submeter ao chamado "trabalho de aprendiz" ou de estagiário. Da mesma forma, possibilitará à minha filha entrar cedo em um curso de pós-graduação e exercer a sua especialidade de forma produtiva aos demais cidadãos.

No Brasil, os cursos de pós-graduação amiúde são frequentados por pessoas que já passaram da primeira metade das suas carreiras. Aliás, muitos são os que jamais trabalharam. Muito mais ostentam a importância de um status honorífico, à moda de um título nobiliárquico, do que servem como uma fonte de conhecimentos concretamente úteis ao desempenho de alguma atividade.

Somente por minha experiência pessoal e familiar é que reputo como bisonha e autoritarista a decisão do MEC de recorrer da decisão da Justiça Federal que suspendeu uma resolução que impedia a matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental.

Depois de tantas lambanças, entre as quais vale citar a do kit-suruba, o protagonismo de ensinar aos jovens que escrever errado é que é o certo, e a novela inglesa (aquela que nunca tem fim) das provas nacionais com problemas de corrupção e de filtragem ideológica nas questões, lá vem os barbudos de estrelinha vermelha na lapela criar uma lombada para as crianças mais esforçadas e talentosas. Estão entendendo quando eu digo que a lombada é o fetiche do brasileiro...

Em países decentes, crianças assim recebem tratamento especial. Seja por iniciativa dos governos ou de instituições privadas, as crianças mais talentosas e/ou dedicadas recebem uma instrução mais aprimorada que lhes acompanhe o bom ritmo. Estes jovenzinhos vão se tornar no futuro grandes líderes, cientistas, artistas e empreendedores, e deles dependerão muitas pessoas para a conquista de um progresso geral.

Agora prestem atenção no ridículo argumento da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda: “Nós queremos preservar a normalidade dos sistemas de ensino para que eles possam começar o ano letivo de letivo de 2012 organizadamente”. Deu pra perceber? O MEC não está nem aí para o sucesso e o futuro de cada jovem, mas apenas quer conduzi-los todos, em massa, “organizadamente”, à maneira de um gado sendo manejado pra lá e pra cá.

Há crianças com mal rendimento? Que sejam aprovadas na marra! Há crianças mais estudiosas e inteligentes? Pois, que esperem pelos seus demais coleguinhas! O importante é que todos concluam o curso com a mesma idade inicial e final, para não atrapalhar as estatísticas e confundir os especialistas. Organizadamente! Ah: “i izcreiveindo sem medo dus precomçeito dus otro”.

Desde que o MEC foi fundado, não importa sobre que sigla partidária tenha sido gerido, a educação e a cultura nacional experimentaram só e somente só a contínua degradação. O PT veio para “aloprar” de vez, segundo os próprios confessam.

Pari passu, a educação no lar, mesmo sendo reconhecida como um sucesso em muitos países, por conta da ampla superioridade intelectual aferida, tem sido combatida com ganas pelo Congresso de maioria socialista e pelo Poder Judiciário também ideologicamente engajado que tem inescusavelmente desprezado os direitos humanos universais firmados por tratados que se situam, no plano jurídico, acima do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e acima da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A ver:

Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos” (artigo 26.3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos); "Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções." (Artigo 12.4 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, aqui).

Durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas aliadas tiveram de lidar com o terrível dilema de como tratar criancinhas de até 11 ou 12 anos que já eram ferrenhos soldados nazistas. As crianças da juventude nazista e comunista tornam-se os soldados mais leais e cruéis, porque as suas cabecinhas foram bem adestradas pelo estado, tornando-as absolutamente convictas do que faziam. As meninas nazistas “fabricavam” filhos em série, para alimentar a máquina de guerra de Hitler. Milhares de alemães nasceram durante a guerra sem que jamais tivessem visto com seus olhinhos seus pais.

Lembrem-se da primeira campanha de Lula à presidência, especialmente de uma propaganda em que um jovenzinho negro e filho de mãe solteira levanta o punho em sinal tipicamente de ânimo revolucionário, exortando os telespectadores a votar no seu ídolo. É isto o que o PT quer. Se eles mesmos mostram isto, então o que há ainda para se duvidar?

A você, caríssimo leitor, que é pai ou mãe, ou mesmo estudante – vai aqui o meu alerta e o meu apelo: saiam da falsa sensação de conforto; saiam da inação; o estado quer doutrinar os jovens para fazer deles doceis ovelhas eleitorais. O estado quer mandar às favas os valores que vocês querem repassar para os seus filhos, para doutriná-los a fazer deles seus peões dependentes e obedientes.

Isto não é uma brincadeira, nem um risco provável: é uma realidade em estágio avançado de implementação! Acompanhem seus filhos; leiam os seus livros e os seus cadernos e constatem como a doutrinação socialista se encontra presente em cada folha!

Somente uma onda geral de ostensiva indignação pode mudar este estado de coisas, e para tanto, o que vocês têm a fazer é convidar os pais dos colegas dos seus filhos e expor abertamente o problema. Comecem a fazer isto já!

Após protestos, PayPal devolve recursos para Julio Severo

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Escrito por Matthew Cullinan Hoffman | 30 Novembro 2011
Notícias Faltantes - Perseguição Anticristã

Nota de Julio Severo:
Gente, graças ao apoio de todos vocês, o PayPal foi dobrado. Das dez organizações na mira dos grupos gays que fizeram pressão no PayPal, eu fui o mais atingido, provavelmente porque devem ter pensado que, sendo brasileiro e estando na situação em que estou fora do Brasil, eu era o alvo mais fácil e vulnerável. Mas com a ajuda de vocês, o PayPal vai se dobrar ainda mais. É nisso que dá o PayPal ter tentado agradar radicais ativistas gays: leva cascudo de todos os lados. No final, sobrou para o PayPal, que continua recebendo reclamações e protestos do mundo inteiro.

Para continuar a pressão sobre o PayPal até desbloquear minha conta totalmente, permitindo que eu volte a receber doações, assine a petição: http://www.profamilyfreedom.net/pt/

A empresa PayPal devolveu recursos que havia bloqueado em meados de setembro na conta do ativista pró-vida e pró-família Julio Severo depois de uma campanha lançada por homossexuais militantes para eliminar Severo do serviço da empresa.

Depois de várias semanas de artigos desfavoráveis acerca das ações do PayPal em LifeSiteNews e outros veículos de comunicação, bem como uma campanha de abaixo-assinado que coletou mais de 10.000 assinaturas eletrônicas e oferecimentos de assistência legal de várias organizações que defendem os direitos dos cristãos, o PayPal informou Severo de que faria uma “exceção” e liberaria os recursos financeiros dele.

A empresa havia anteriormente afirmado que reteria o dinheiro na conta, que constituía a maior parte dos recursos necessários de Severo, por até nove meses antes de lhe devolver.

O PayPal encerrou a conta de Severo e bloqueou seus recursos depois que a organização gayzista AllOut fez uma petição para que o PayPal eliminasse dez organizações ou indivíduos de seu serviço, por se oporem à agenda política homossexual.

Julio Severo e outros foram acusados de espalhar “ódio”, embora Severo deixe claro que não tem nenhuma animosidade contra homossexuais e quer que eles sejam resgatados de seu destrutivo estilo de vida homossexual. Além de traduzir e escrever para LifeSiteNews, Severo publica um blog em português que é muito lido do Brasil, e é seguido por políticos e outras pessoas influentes do país. Severo tem também blogs em inglês e espanhol.

Em resposta às queixas dos ativistas gays, o PayPal lançou uma investigação dos grupos que estavam na mira deles. A investigação procurou eliminar qualquer um deles que não pudesse provar que era uma entidade de caridade legalmente constituída em condições de receber doações, apesar do fato de que o PayPal permite que indivíduos recebam dinheiro sem considerar se eles são membros de algum grupo.

Quem também estava na mira da campanha eram os grupos Tradição, Família e Propriedade (TFP), uma organização católica que defende os direitos e a dignidade dos cristãos e se opõe à sodomia, e Americans for Truth About Homosexuality (Americanos em favor da Verdade da Homossexualidade), que busca informar o público acerca dos fatos sobre o estilo de vida “gay”.

Até o momento, nenhum deles foi cortado pelo PayPal.

Embora LifeSiteNews tivesse enviado a lista da petição para vários endereços do PayPal e tivesse informado à empresa das assinaturas, LifeSiteNews jamais recebeu alguma resposta.

Tradução: Julio Severo

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/paypal-returns-frozen-funds-to-pro-family-activist-following-internet-prote/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Justiça condena Caio Fábio por falsificar documentos para ajudar o PT

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Lula confirmou que teve um encontro com Caio Fábio para conversar sobre o dossiê. Ele disse que, posteriormente, Thomaz Bastos, então advogado da campanha eleitoral do PT, examinou o dossiê, constatando que se tratava de uma fraude. Por isso, segundo Lula, o PT recusou a proposta de compra dos documentos.


A Justiça Eleitoral condenou por calúnia o ex-pastor Caio Fábio D’Araújo Filho (foto), 56, a quatro anos de prisão por ter ajudado a elaborar e distribuir documentos falsos para incriminar a cúpula do PSDB na disputa eleitoral de 1998 contra o PT. Caio, que estava muito próximo de Lula na época, esperava ajudar o PT.

O ex-pastor, que é considerado um guru por blogs sensacionalistas como o Genizah, vai recorrer em liberdade da condenação. Ele nega que tenha sido um dos responsáveis pelo “dossiê Cayman”, como o caso ficou famoso na imprensa. “Não estou nem um pouco preocupado com isso [a condenação]”, disse. “Tenho a consciência absolutamente tranquila.”

A decisão da Justiça teve como base o depoimento de testemunhas e investigações da Polícia Federal do Brasil, da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana.

Pelas investigações, os documentos que Caio Fábio ajudou a falsificar acusavam que Fernando Henrique Cardoso, na época disputando a presidência do Brasil contra Lula, e Mário Covas, que estava em igual disputa contra o PT para o governo do Estado de São Paulo, tinham no paraíso fiscal das ilhas Cayman (Caribe) US$ 368 milhões (R$ 628 milhões).

Esse dinheiro, pelas informações falsificadas do ex-pastor, teria sido pago como propina por empresários supostamente beneficiados com a privatização do setor de telecomunicações.

De acordo com as investigações, os outros acusados pela fraude são empresários cujo objetivo, na época, era “fabricar” a documentação para vendê-la ao PT. Esses empresários e Caio Fábio teriam produzido a documentação em Miami. Até agora, o ex-pastor presbiteriano é o único condenado.

No inquérito, consta depoimento de políticos que na época tiveram acesso à cópia do dossiê, entre eles Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy e Leonel Brizola.

Lula confirmou que teve um encontro com Caio Fábio para conversar sobre o dossiê. Ele disse que, posteriormente, Thomaz Bastos, então advogado da campanha eleitoral do PT, examinou o dossiê, constatando que se tratava de uma fraude. Por isso, segundo Lula, o PT recusou a proposta de compra dos documentos.

Caio Fábio teria oferecido o dossiê ao PT pelo preço de US$ 1,5 milhão (R$ 2,5 milhões). Na época, ele era um pastor de prestígio entre os políticos de esquerda, tendo grande acesso a eles nos bastidores.

Com o caso Cayman, que expôs publicamente suas atividades políticas oportunistas nos bastidores, Caio Fábio caiu em desgraça. Essa foi sua queda política. Quase na mesma época, descobriu-se que ele estava em adultério com a secretária durante anos. Esses escândalos somados o levaram a ficar deprimido, a emagrecer 25 quilos (pesava 119) e a acumular uma infinidade de dividas. Nesse tempo, ele era da Igreja Presbiteriana, da qual foi afastado por causa de seu caso extraconjugal. Para se recuperar financeiramente, fundou a Igreja Caminho da Graça e passa o tempo hoje criticando toda e qualquer liderança evangélica, mas perdeu o estrelato que tinha na década de 1990.

Em 1994, durante seu apogeu, seu programa de TV, “Pare & Pense”, foi o primeiro programa evangélico de TV a se envolver diretamente no processo eleitoral presidencial, tendo, juntamente com Valnice Milhomens, apresentado o candidato Lula.

Embora o dossiê Cayman tenha fracassado em seus intentos, a estratégia de Caio Fábio, ao trazer Lula para o “Pare & Pense”, teve resultado oposto entre os evangélicos com relação a Lula e ao PT. Só anos mais tarde Caio confessou:

“Aproximei Lula dos evangélicos, os quais, durante anos, o chamavam de ‘diabo’. Muitas foram as oportunidades que criei para que ele tivesse a chance de se deixar perceber pela igreja”.

Hoje, Caio contenta-se em ser a estrela de blogs chamados “apologéticos” como o Genizah.

A condenação de Caio, por crime de calúnia, foi agravada por ter envolvido o então presidente Fernando Henrique Cardoso em seu esquema para fortalecer eleitoralmente o PT e ganhar algum dinheiro.

Resta saber se o PT, que soube socorrer Lula dos monumentais escândalos do mensalão, terá interesse em socorrer um ex-pastor que tanto fez para levar os evangélicos ao PT.





Com informações da Folha de S. Paulo e Paulo Lopes.



www.juliosevero.com