Quarta-feira, Janeiro 21, 2009
Alerta Total
Por Jorge Serrão
Petróleo no pré-sal dos outros é refresco. O anúncio oficial da descoberta de óleo no campo BM-S-22, na Bacia de Santos, pela ExxonMobil, é mais uma prova de que as transnacionais do petróleo tinham informações privilegiadas sobre as reservas brasileiras, quando adquiriram lotes escolhidos a dedo nos leilões da Agência Nacional de Petróleo. A tese dos jogos de cartas marcadas ganha mais peso.
O bloco 22 da Bacia de Santos é uma das regiões de maior potencial do pré-sal. Pode abrigar um campo gigante, com reservas similares às do campo de Tupi, onde a Petrobras estima que existam entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo equivalente. A questão é que a ExxonMobil detém 40% do bloco. Outra transnacional, a Hess, tem 40%. Curiosamente, a Petrobrás é minoritária no campo (com 20%) que promete grandes lucros.
A ExxonMobil é apenas a maior empresa privada de petróleo do mundo. Na semana passada, o presidente-executivo e do conselho de administração da ExxonMobil, Rex Tillerson, esteve no Brasil. Um grande lobby vai cercar o negócio, porque a o campo descoberto pela Exxon se estende a uma área ainda não licitada pela ANP, que pertence à União. O campo só pode ser explorado por uma empresa. O futuro "acerto" destas contas promete...
A operação no BM-S-22, conhecido como “Azulão”, deve render umas "verdinhas". Não se sabe ainda para quem. Os trabalhos lá são tocados pela Esso Brasileira (controlada pela Exxon). A sonda West Polaris perfurou a camada de pré-sal e encontrou indícios de petróleo no poço que fica
Alerta Total de Jorge Serrão
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