01/01 - Ação Cível Pública contra o Exército
A verdade sufocada
Por Nestor Jesus de Sant'Anna
O desmatamento na amazônia legal brasileira, medido entre agosto de 2007 e julho de 2008 chegou a 11.700 Km2 ou
Aqui, em terras da Baixada Santista, no último dia 10 passado, o Procurador da República do Ministério Público Federal de Santos propôs uma Ação Civil Pública, pelo desmatamento de 100m2 (cem metros quadrados) efetuado em 1998 ,no morro do Monduba/Guarujá-SP, no Forte dos Andradas, feito pela 1a. Brigada de Artilharia Antiaérea.(A Tribuna de 28/11/08). O local foi usado como estande de tiros, o que, por necessário e óbvio, faz parte da rotina militar. O aquartelamento ocupa uma área de mata atlântica praticamente incólume, de 2.100.000m2,(dois milhões e cem mil metros quadrados), celeiro de raras espécies vegetais e animais, preservada exatamente pela ação, zelo e presença constantes dos homens dessa arma de artilharia do Exército Brasileiro. Compará-la percentualmente ao espaço a ser reflorestado remete-nos quase a um vazio aritmético pós vírgula, uma expressão numérica risível.
Pede a Procuradoria Republicana a multa de R$10.000,00 por dia, pelo eventual descumprimento da iminente liminar, que tem como objeto o reflorestamento e réu principal o Exército e por conseguinte a própria União. Fiscais do Ibama e do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos naturais constataram que o espaço( presumidamente em torno de
Fico a pensar que se a mira do Ministério Público Federal Santista se deslocasse para a nossa Amazônia Legal teriamos, de multa diária contra os destruidores da selva, proporcionalmente, R$ 1.170.000.000,00(um bilhão e cento e setenta milhões de reais). Soma essa que certamente poria de pé o Estado de Santa Catarina em poucos dias e nos faria sentir que, de fato, o Brasil é um país crível e viável.
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