segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Lula, o rei do Arquipélago

Segunda-feira, 5 de Janeiro de 2009

Resistência militar

Fernando de Noronha - Pernambuco

LULA, O REI DO ARQUIPELÁGO

“A classe operária vai ao paraiso”: o presidente usa e abusa das mordomias do cargo

Lula está em Fernando de Noronha passeando de barco, pescando, cercado por uma corte de bajuladores, como um Onassis nas Ilhas Gregas, acompanhado de "Marisa Callas". O passeio foi feito no Barco Shiva, de 47 pés, equipado com três suítes, cozinha e banheiro, cedido por empresários de Fernando de Noronha.

Fontes: O Globo, Estadão, Diario de Pernambuco, Blog do Jamildo

O presidente chegou a Noronha na terça-feira, acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia e dos filhos, o empresário Fábio Luís Lula da Silva, mais conhecido como Lulinha da Telemar, Sandro Luiz, além de noras, netos, papagaios e periquitos e até alguns amigos petistas achegados.
A familia presidencial está hospedado no Casarão da Aeronáutica, localizado no alto de um morro, construído a preço de ouro nos tempos em que o Porta Voz do então presidente José Sarney, o jornalista Fernando César Mesquita foi nomeado administrador da Ilha, de onde pretendia sair senador da República, uma vez que a constituição da época dava uma vaga no senado para cada Território Federal, que era o caso de Fernando de Noronha.

Na Constituição de 1988 os deputados pernambucanos fizeram retornar a Ilha a posse histórica de Pernambuco. Como vingança José Sarney antes de entregar Noronha a adminstração do Estado, fez doação para orgõs públicos federais de todos os imóveis da Ilha, inclusive o casarão que Lula agora ocupa, que foi entregue a administração da aeronáutica. A casa de Noronha, com vista para o mar em todas as direções: “Fernando de Noronha é mais do que o paraíso. Você não precisa morrer para vir ao paraíso, você vem vivo” – afirmou lula.

Os administradores da Ilha nomeados pelos Governadores de Pernambuco tem até hoje, dificuldade de instalações publicas, até porque em Noronha não se pode sair construindo devido a cuidados com a preservação ambiental. No tempo de jornalista Fernando Mesquita, cometeu-se toda a sorte de crimes ambientais, como a vinda de casas pré-fabricada, e até essa mansão do desperdício, que já serviu de cenário para a Rede Globo, no seriado “Riacho Doce”, é um monstrengo num ambiente cheio de natureza e construções rasteiras. Jamais seria permitida a construção dela outra vez nos dias de hoje.

A intenção do presidente é descansar até o dia 11 de janeiro. Ele, porém, passará os últimos dias de sua férias na Base Naval de Aratu, em Salvador, segundo o jornal o Estado de Sâo Paulo.

Na verdade Lula finge que está na Base Naval, mas fica mesmo na casa do ex-ministro Thomaz Bastos, vizinha a base, e bem mais luxuosa e acessível, para encontros políticos secretos que o casarão de Fernando de Noronha.

Obs.: Texto recebido de P.S. Loredo (F. Maier).

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03/01/2009 - 16h31


Sem privacidade, Lula deixa Fernando de Noronha um dia antes do previsto

FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Fernando de Noronha (PE)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou hoje o arquipélago de Fernando de Noronha (PE), onde passava férias, um dia antes da data prevista. Ele seguiu para Salvador (BA), onde repousará com a família na praia de Inema, em área exclusiva da Marinha.

Lula e dona Marisa embarcam em avião da FAB para Salvador, onde ficará até o dia 10
A saída antecipada de Lula da ilha coincide com a gradativa substituição da agenda de lazer da família por eventos políticos do presidente e da falta de privacidade nos passeios.

O presidente chegou a ser puxado pelo braço pela primeira-dama Marisa Letícia quando foi abordado por jornalistas ao deixar a praia do Sueste na quinta-feira.

Antes disso, o casal já havia passeado de barco e de bugue, pescado, mergulhado e nadado em duas praias. A agenda política começou na sexta, quando Lula atendeu convite para conhecer o equipamento de dessalinização de água do mar do arquipélago e a estação de tratamento de esgoto local.

Leia texto completo em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u485817.shtml

Félix Maier

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