quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Marolinha bolivariana

Quarta-feira, Janeiro 07, 2009

Coturno Noturno

A Petrobras está para anunciar a redução do volume de gás comprado da Bolívia, de 30 milhões para 19 milhões de metros cúbicos, pois vai desligar as usinas termelétricas, na medida em que não há falta de energia, pois a produção da indústria despencou. Imagina o impacto para Evo Morales, que produz cerca de 42 milhões de metros cúbicos por dia. Uma queda de 45% nas vendas. Já o Equador está fechando o país para importações, começando por supérfluos como perfumes e outros produtos de consumo. O grande problema do boquirroto Rafael Correa é que programou o orçamento do país com o petróleo a U$ 85 o barril, sendo que o mesmo está na casa dos U$ 40. E a Venezuela já avisou que está cortando o petróleo para os pobres americanos e para os aliados bolivarianos, tendo em vista a quebra de caixa em função do preço do petróleo. Além disso, Hugo Chávez limitou em U$ 2,500 o valor que os venezuelanos podem comprar para viagens ao exterior. Ao que parece, os presidentes bolivarianos estão mais preocupados com a marolinha do que o Lula, que continua pegando jacaré na Bahia.

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Atualizando: com os preços do petróleo neste patamar, para manter o seu domínio bolivariano(petróleo de graça para Cuba, Bolívia, Petrocaribe, dinheiro pro Evo fazer escolas, empréstimos subsidiados para Argentina, refinaria no Equador e Nicarágua, etc.), a Venezuela terá um déficit de U$ 20 bilhões ao ano. Tem uma reserva de U$ 40 bilhões. Em dois anos, o socialismo do século XXI vai pelo ralo. E Chávez terá que buscar dinheiro nos bancos, americanos ou judeus. Será que vai levar?

Coronel

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