Mídia Sem Máscara
| 16 Junho 2010
Internacional - América Latina
O Exército Nacional não só criou a República, como a salvou em centenas de oportunidades em que a incompetente direção civil foi incapaz de resolver graves problemas sócio-políticos gerados por ela mesma.
Mediante uma manobra tática de alto risco operacional, as Forças Especiais do Exército resgataram sãos e salvos o general Luis Mendieta Ovalle, os coronéis Enrique Murillo e Donato Gómez e o sargento Arbey Delgado, seqüestrados e torturados pelas FARC há mais de uma década.
A milimétrica incursão aero-terrestre constitui um paradigma universal nas operações especiais entre agrupamentos terroristas, pois apesar da ordem que os terroristas têm para assassinar seus seqüestrados, como já fizeram com os deputados do Valle e o governador de Antioquia, após um minucioso trabalho de inteligência militar na área de combate, explorações do terreno, localização de observadores adiantados e combinação de sofisticadas técnicas de inteligência eletrônica, os soldados resgataram os seqüestrados.
As FARC sofreram outro revés tático de conotações estratégicas, no momento em que sua embaixadora oficial investida de senadora regressou da Europa, onde foi fazer proselitismo a favor do acordo humanitário que legitime o grupo terrorista, e inclusive depois da farsa da libertação de Moncayo e, evidentemente, que com típica artimanha comunista, o conchavo FARC-Colombianos pela Paz, começasse a publicar a conta-gotas novas provas de sobrevivência.
Mais uma vez, da mão dos soldados, a Colômbia sobreviveu na institucionalidade, golpeou bandos criminosos e ressarciu a lei e a ordem. O soldado que entrega até sua vida em defesa do país, cumpre seu dever e espera uma nova missão, oxalá mais difícil, para referendar amplamente sua vocação patriótica.
Durante a vida republicana há um cúmulo de agressões contra as instituições, subversão politizada bi-partidarista e em seguida comunista e narco-terrorista, aparece como uma constante fixa que o Exército Nacional não só criou a República como a salvou em centenas de oportunidades em que a incompetente direção civil foi incapaz de resolver graves problemas sócio-políticos gerados por ela mesma. Décadas de sacrifícios, abnegações, lealdade à bandeira pátria e de férrea defesa da República, da soberania nacional, da integridade territorial e das instituições. Sem perder nem recusar...
Sugerimos selecionar o soldado colombiano como o personagem do Bicentenário. Convidamos nossos leitores a que visitem o site www.luisvillamarin.com e votem a respeito, e que estendam esta sugestão aos grêmios da produção, aos meios de comunicação, aos centros educacionais, a seus familiares, amigos, contatos, redes sociais na web, etc.
Aos candidatos Juan Manuel Santos e Antanas Mockus, a que se comprometam com total seriedade a revisar o lacônico estado dos benefícios sociais dos membros das Forças Militares e da reserva ativa, para que se corrija, por exemplo, o humilhante aumento de 2% nos já paupérrimos salários de militares e policiais, pois é necessário que o país, os governantes, as cortes e os legisladores entendam que esses homens que ontem libertaram Mendieta, que antes deram baixa em Raúl Reyes e que em suas mochilas carregam nas costas uma tradição bicentenária de amor pela Colômbia, não só merecem um reconhecimento histórico irrefutável, senão um pagamento digno, de acordo com as circunstâncias do mundo atual.
* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com
Tradução: Graça Salgueiro
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