terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dona Dilma do PT

Mídia Sem Máscara

Dilma eleita será a aceleração da tomada do poder total, explícito no aumento da velocidade da estatização, do controle dos meios de comunicação, da instrumentalização da diplomacia com vistas à revolução mundial (especialmente na América Latina), da desordem nas finanças pública em níveis perigosos, pondo o país desnecessariamente em risco.

Passei parte da minha manhã de sábado diante do computador, vendo as imagens do site do PT, que transmitia ao vivo a convenção do partido, que aclamou Dilma Rousseff candidata do à sucessão do Lula. Tenho o hábito de visitar o site, um dos mais completos, artisticamente bem feitos e com conteúdo interessante da internet. Não perdi pela escolha, a transmissão estava perfeita, como se eu lá estivesse.

A abundância de recursos para manter o site do partido deverá ser proporcional àquela que financiará a candidatura. Apesar de ainda estar atrás nas pesquisas de opinião penso que dificilmente o PT perderá estas eleições, a menos que o fato novo dos últimos dias, a candidatura de Ciro Gomes, seja para valer. Ciro poderá fazer enorme estrago nos currais eleitorais do PT, especialmente no norte-nordeste, mas não apenas. Ele criará, mantida a candidatura, um elemento de incerteza que é o único que poderá afetar o pleito.

Deprimente o papel do vice-presidente, José Alencar, entronizado como militante honorário do partido, com direito a crachá e voto na convenção. Um homem naquela idade, doente terminal, deveria ao menos cheirar a farsa apoteótica que foi o congresso do PT. Deveria ao menos ter lido as "propostas" da candidatura. Mas nada: está completamente cego para os perigos que representam o continuísmo do poder petista. Vi na figura de José Alencar o conjunto dos empresários petistas, de banqueiros a industriais e comerciantes. Essa sujeição abjeta aos comissários petistas é um dos elementos determinantes da revolução em curso. É a covardia e a conivência dos homens que têm poder e dinheiro para fazer frente aos leninistas que está viabilizando todo o processo. Não farão nada contra o PT. Assim, condenam o Brasil a passar pelos traumas que foram evitados por nossa elite durante o século XX.

Nunca é demais lembrar o relevante papel de Getúlio Vargas e do Marechal Castello Branco na contenção do perigo vermelho que ameaçava a Nação. Não parece haver ninguém com a estatura deles entre nós.

O programa de governo da Dilma, mesmo que saibamos que seja uma peça mais de cunho publicitário, mal se contem dentro do texto. A vontade revolucionária sequer foi escondida, embora esteja mais implícita do que explícita. Dilma eleita será a aceleração da tomada do poder total, explícito no aumento da velocidade da estatização, do controle dos meios de comunicação, da instrumentalização da diplomacia com vistas à revolução mundial (especialmente na América Latina), da desordem nas finanças pública em níveis perigosos, pondo o país desnecessariamente em risco.

A revista Veja que chegou às bancas sublinhou a má intenção no que se refere ao controle das comunicações:

"O controle da mídia foi aprovado no eixo das diretrizes que tratam do acesso à comunicação. O trecho que passou pelo crivo do congresso diz que as medidas para promover a democratização da comunicação social devem ser voltadas para 'combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento'. O texto cita como parâmetro resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro. A reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social, o fim da propriedade cruzada, a exigência de porcentagem de produção regional, a proibição de sublocação de emissoras e direito de resposta coletivo também recheiam o pacote aprovado".

Se esses objetivos forem alcançados o Brasil deixará o rol das sociedades abertas e passará a integrar os regimes ditatoriais. Isso mesmo, Dona Dilma do PT promete transformar nosso país em uma república popular nos moldes leninistas, com a conivência de gente como José Alencar e os grandes empresários brasileiros. Grandes perigos nos aguardam.

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