segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O terrorismo interno nas FARC

Mídia Sem Máscara

Braulio Herrera da UP, um narco-terrorista muito próximo a Jacobo Arenas por razões de militância comunista, ordenou assassinar mais de 150 terroristas nas guaridas das FARC localizadas em Magdalena Medio. Quando descobriu-se o horrendo massacre, Jacobo e os "camaradas legais do partido da cidade" o protegeram do iminente fuzilamento e o enviaram à Europa como delegado internacional das FARC.

Após uma cinematográfica fuga de uma das guaridas das FARC, no começo de 1993, se entregou ante as tropas da Brigada Móvil nº 1, no Meta, Herlindo Tovar, cognome "Johny" ou "Jimmy", que fora escolta pessoal de Tirofijo, Alfonso Cano, Raúl Reyes e Jacobo Arenas.

Seu testemunho arrepiante se converteu no livro intitulado "En el Infierno", de minha autoria, no qual descreve de maneira cruenta a relação da regional do Partido Comunista de Neiva com a Frente 17 das FARC, e com especial ênfase o terrorismo comunista interno dos cabeças, contra os mesmos bandidos que eles obrigam a cometer atos de barbárie.

Pelas páginas do estremecedor relato desfilam o sicariato comunista, os seqüestros, os abortos forçados, o recrutamento de crianças e atos tão degradantes, como roubar roupa dos mortos para que outros bandidos as utilizem. É tão dramático este texto, que atualmente é base do roteiro para um filme em Hollywood-Califórnia.

Um dos capítulos mais impressionantes é o desenvolvimento do chamado "Plano Condor" ordenado por Jacobo Arenas, Tirofijo, Raúl Reyes, Alfonso Cano, Timochenko e Iván Márquez, contra os terroristas de quem se presumia pudessem ser agentes de inteligência do Governo nacional. A crônica da morte de Alonso, o retardado, e a menina guerrilheira que estava menstruada, comovem a qualquer mortal, porém evidentemente não horrorizam nem aos "Colombianos pela paz", nem aos comparsas internacionais como Rafael Correa, Hugo Chávez, Lula da Silva e outros, que clamam por legitimar estas hordas de assassinos dementes.

Como a memória histórica é frágil se não se reativa, com facilidade esquece-se que o camarada Braulio Herrera da UP [1], um narco-terrorista muito próximo a Jacobo Arenas por razões de militância comunista, ordenou assassinar mais de 150 terroristas nas guaridas das FARC localizadas em Magdalena Medio. Quando descobriu-se o horrendo massacre, Jacobo e os "camaradas legais do partido da cidade" o protegeram do iminente fuzilamento e o enviaram à Europa como delegado internacional das FARC, com a missão de denunciar o governo colombiano e as Forças Militares como "violadores dos direitos humanos". Típica trapaça comunista. São agressores mas se declaram agredidos.

Na mesma época, tropas da Décima Segunda Brigada apreenderam reveladores documentos nos quais Iván Márquez e Mono Jojoy assinam em nome das Frentes 14 e 15 das FARC, ordens nas quais dispuseram os fuzilamentos de mais de cem terroristas entre os quais se relacionaram com nome próprio a Luis Gonsaga (sic) Gallego Buitrago de 23 anos de idade, natural de Palmira Valle, identificado com a CC 16.257.719; Edgar Orlando Castaño Gonsalez (sic), natural de Bogotá, identificado com a CC 660208 de Bogotá; Noe Arnol (sic) Sotelo Ordoñez, 25 anos de idade, natural de Isnos Huila CC 12.166.532; Nicolás Quintero Ruiz, natural de Chinchiná, CC 18.592.011 e muitos mais.

A sinistra justificativa dos crimes cometidos: "Descumprimento de ordens, dormir de guarda, roubar um biscoito, roubar uma lata de sardinhas, fazer grupismo, segundo informe (sic) passado por Wilmer 14". E assim, ao longo da sangrenta história das FARC, as tropas encontraram muitas vezes cadernos, documentos, computadores, agendas eletrônicas, etc., cheias de dados que confirmam que esta conduta é recorrente nas FARC. Prova disto é o informe publicado há algumas semanas por diferentes meios de comunicação nacionais e internacionais, a respeito de documentos apreendidos de Tovar, cabeça da Frente 48 das FARC, o mesmo bandido que vive comodamente no Equador a expensas de funcionários oficiais desse país e do próprio presidente Rafael Correa.

"Sobre o caso Robledo, se lhe dão o fuzilamento é melhor trocar por sanção, mas para deixá-lo ir para a casa dele. Porque se o deixamos pagando sanção, se agrava de novo pela tuberculose e nos toca outra vez comprar-lhe o tratamento e não paga tanto esforço por um sem-vergonha desses. Enquanto que, se lhe permitirmos ir para casa, com certeza a enfermidade o mata ou o matamos nós, porque na melhor das hipóteses, se põe a fazer 'cagadas'. Porém isto já teria outra apresentação porque é que o homem tem sete irmãs, ele é o único homem e a maioria delas acabam ingressando no Movimento, e mais outro pouco de sobrinhos, e se o fuzilamos, quando ele pode morrer de outra maneira, ajuntaremos toda essa 'gentalha' de velhas e criamos um problema para nós que podemos evitar".

Estes e os testemunhos de milhares de desmobilizados das FARC e do ELN, oferecem material suficiente para que o Governo nacional e as Forças Militares desatem uma intensa campanha de difusão interna e externa acerca da realidade da agressão terrorista, e da descarada cumplicidade dos governantes da Venezuela, Equador, Nicarágua, Cuba, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina com assassinos psicopatas, cujas atuações são similares às de criminosos patológicos como Mancuso, Jorge 40, Don Berna, Pablo Escobar, etc.

Também é hora de o Governo nacional construir nas capitais estaduais inúmeras sedes do museu do holocausto, para que as novas gerações nunca esqueçam a barbárie comunista contra a Colômbia. É a forma mais eloqüente de fazer luto coletivo em memória de tantas vitimas, produto da "combinação de todas as formas de luta" promovida pelo chamado Partido Comunista legal.

E também o momento histórico é propício para que o Governo colombiano e as ONG's defensoras de direitos humanos denunciem ante as cortes internacionais os cabeças das FARC e todos os bandido de colarinho branco que os secundam, para que sejam julgados e condenados pelo genocídio sistemático que perpetraram contra o campesinato colombiano, aos quais, em contraste, dizem "defender e representar".

Nota:

[1] UP é a sigla de União Patriótica, um partido político que foi praticamente dizimado após seus membros e dirigentes serem assassinados, e que hoje as FARC - e Chávez - acusam o Governo e as Forças Militares de serem os responsáveis.

Tradução: Graça Salgueiro

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