terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sharia: a ameaça à América

Mídia Sem Máscara

Escrito por Gen William Boykin | 08 Novembro 2011
Internacional - Estados Unidos

É isso o que ela diz: você pode bater em sua esposa. Eu a li. Fico triste em dizer que ela está escrita em inglês, fornecida para falantes de inglês aqui em nosso país para encorajar os muçulmanos a seguir os ditames da Sharia.

O movimento conservador está contaminado. Na verdade, o próximo alvo será os Tea Parties. Eu não tenho detalhes, mas o próximo alvo será os Tea Parties. Haverá um esforço para infiltrá-los com gente da Irmandade Muçulmana que começarão a criar dissensão e destruir os Tea Parties.

Palestra do Lt. Gen. William G. Boykin, autor de “Never Surrender: A Soldier’s Journey to the Crossroads of Faith and Freedom”. Council for National Policy – Maio de 2011.

Comentário do tradutor:

No mundo inteiro, as ameaças aos princípios e valores nos quais foi alicerçada a civilização ocidental são cada vez mais constantes e variados: o avanço da Sharia na Europa e nos Estados Unidos; a perseguição gayzista a ativistas cristãos (caso, dentre tantos, do nosso amigo Julio Severo); o assassínio de fiéis e sacerdotes cristãos em diversos países na África, no Oriente Médio e na Ásia; a aplicação da agenda comunista de dominação, seja de maneira supostamente popular e democrática (ou melhor, gramsciana, a exemplo de movimentos como o Ocupe Wall Street e congêneres), político-institucional (aí está o Foro de São Paulo que não nos deixa mentir) ou através de expedientes detestavelmente sangrentos (como as FARC). O que mais impressiona é que, apesar dos sinais inequívocos de que, em última análise, a Liberdade esteja em grave e diuturna ameaça, aqueles que ousam levantar suas vozes sobre essas ameaças reais são tratados como lunáticos delirantes da extrema-direita com uma inclinação patológica à crença em teorias conspiratórias aparentemente sem qualquer relação com o mundo concreto.

O relato abaixo, proferido pelo general reformado William G. Boykin, trata de uma das mais graves ameaças à civilização ocidental: a propagação da Sharia e o subsequente solapamento das liberdades individuais mais básicas que ela enseja. É realmente estarrecedor saber que, em vinte e três estados americanos, a lei islâmica serviu de parâmetro para sentenças judiciais. E é também atemorizante saber que a organização responsável pela metástase da Sharia em território americano, a Irmandade Muçulmana, é a mesma organização louvada pelos grandes veículos de comunicação ao redor do mundo como esperança democrática no contexto das sublevações do Norte da África, ironicamente conhecidas como “Primavera Árabe”.

Um ponto que gostaria de salientar na palestra do general Boykin é a incompreensão que nós, ocidentais, temos acerca do Islã. Ser muçulmano não significa necessariamente que se queira viver sob o Islã, já que este não se limita apenas à religião islâmica. O Islã é um conceito muito mais abrangente que envolve parâmetros que englobam todos os aspectos da vida mundana -- social, político, econômico, filosófico e cultural. E, ao contrário do que se pensa, a idéia de Islã não é centrada na paz e na tolerância, mas em dominação imperialista (na acepção mais completa desta palavra). A própria história islâmica mostra isso. Quando o profeta Maomé faleceu, em junho do ano de 632 d.C., a península arábica estava dominada e as tribos haviam se unido sob o Islã. No ano de 732 d.C., o comandante merovíngio Charles Martel venceu os exércitos de Abdul Rahman al-Ghafiqi, governador islâmico de Al-Andalus durante o Califado Omíada, interrompendo o avanço islâmico sobre a Europa ocidental. Em apenas cem anos, o Islã avançou sobre a Ásia Menor, conquistou todo o norte da África e a península ibérica, além de ter alcançado as fronteiras da Rússia, da China e da Índia. Esse dado é bastante elucidativo quanto à natureza do imperialismo islâmico, no qual a Sharia possui papel central.

Gostaria de encerrar meu comentário com uma nota bastante ilustrativa do livro “Propriedade e Liberdade”, de Richard Pipes (p. 148): “’Os primeiros exemplos em terras islâmicas de uso do termo liberdade num sentido político claramente definido vem do Império Otomano do final do século XVIII e início do XIX, e são patentemente devidos à influência européia, às vezes a traduções diretas de textos europeus. As primeiras referências a liberdade em trabalhos de autoria muçulmana são hostis e igualam-na a libertinagem, licenciosidade e anarquia.’ Bernard Lewis, Islam in History (Nova York, 1973), 267-269.”


Sharia: a ameaça à América

É uma grande honra e um grande privilégio estar com vocês. Há algum fuzileiro na platéia hoje? Ok, nós temos alguns fuzileiros aqui. Eis o que faremos. Quero que um veterano do Exército sente-se ao lado de cada fuzileiro presente para explicar o significado de alguma palavra mais difícil que eu disser. Agora, sério, eu adoro os Fuzileiros Navais. Na verdade, sabe por que fuzileiros têm um neurônio a mais que um cavalo? É para que eles não evacuem na rua durante as paradas. Eu adoro os fuzileiros, então peguem leve. Meu pai passou trinta e dois anos com os Fuzileiros Navais. Eu adoro todos vocês, mas eu serei ágil nessa manhã. Quero deixar bem claro que não estou concorrendo a nada e que não espero nenhuma ligação da Administração requisitando que eu assuma a responsabilidade por algo. Assim sendo, não me sinto na obrigação de ser politicamente correto nessa manhã e quero deixar isso muito claro.

“Eu juro solenemente que eu apoiarei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos estrangeiros e domésticos, e que eu o farei com verdadeira fé e dedicação, e que eu executarei devotadamente as funções do posto ao qual estou prestes a ingressar. Eu assumo essa obrigação livremente e isento de qualquer reserva mental ou intento de escusa.” O que é isso? Muitos de vocês fizeram esse juramento. Deixe-me dizer a todos que levantaram a mão. A única coisa que não havia nesse documento quando vocês fizeram o juramento era uma data de validade. E vocês ainda são obrigados, ainda estão sob um juramento de apoiar e defender esse documento. Eu o carrego comigo a todo lugar. É a Constituição dos Estados Unidos. O Juiz Roy Moore me deu essa cópia em particular, mas eu tenho outras, só para ter certeza de que aonde quer que eu vá haja uma cópia no bolso da minha camisa. A essa altura da vida, eu não tenho planos que não sejam os de ser um bom avô, um bom marido, e de apoiar e defender essa Constituição, e digo que ela está sendo transgredida hoje de uma maneira extraordinária e eu estou muito preocupado. Ouçam, eu sou conservador e sou cristão. De fato, por mais bizarro que isso soe, eu sou na verdade um ministro ordenado. Hoje, depois de trinta e seis anos e meio no Exército dos Estados Unidos, estou bastante preocupado. Eu preferiria pregar um sermão nessa manhã a tratar sobre o assunto do qual falarei. Mas me foi pedido que falasse a vocês sobre a questão da Sharia. Vinte e três estados na América hoje estão lidando com o que eles chamam de lei americana para cortes americanas porque estão preocupados com a invasão da Sharia a essa Constituição. Deixem-me dizer a vocês que no Artigo VI da Constituição diz que a Constituição deve ser a lei suprema da pátria. Mas hoje, vinte e três estados acharam necessário aprovar legislações que protegem esses estados da Sharia.

O que é a Sharia? A Sharia é, basicamente, a lei que vem do Corão e dos Hadith. É a lei islâmica. É a lei que apedreja as adúlteras; é a lei que decapita pessoas. É a lei que diz que um apóstata, alguém que abandona a fé, deve ser morto. Não talvez, é uma regra. Eu li. Eu li a Sharia. E quanto àqueles que dizem que não existe algo como a Sharia, é realmente curioso para mim ver que temos pessoas neste país que dizem que não há algo do tipo, enquanto, ao mesmo tempo, há um homem chamado Anjem Choudary, um clérigo raivoso na Inglaterra, que quer vir para a América e dizer para nos prepararmos -- vocês viverão sob a Sharia. Quantos de vocês viram esse homem louco? Se muitos de vocês viram esse sujeito dizendo que vocês viverão sob a Sharia, bom, esse sujeito está falando sério. Existe algo como a Sharia. Na verdade, ela está inserida em um livro chamado “Reliance of the Traveller”. Eu esperava ter uma cópia aqui nessa manhã, mas esqueci a minha. É um livro bem grosso. É autenticado pelo American Islamic Council. É a peremptória Sharia. É a que diz que as mulheres devem ser submissas aos homens; é a que diz que você deve matar um apóstata; é a que fala sobre decepar a mão de um ladrão e encoraja mutilação, mutilação genital em mulheres e crimes de honra. É brutal e repressiva, e, falando nisso, está na América hoje. Falarei mais sobre isso em breve.

A maior parte das pessoas na América se concentra no terrorismo. Terrorismo não é o problema. Terrorismo é um problema, mas não irá provocar a queda da América. Você não pode destruir uma nação cometendo atos terroristas. Você pode intimidar as pessoas, pode fazê-las ficarem preocupadas, pode cooptá-las em algumas questões, mas você não pode derrubar a América através do terrorismo. Essa não é nossa verdadeira ameaça. Não é o terrorismo, de modo algum. Mas a invasão gradual da Sharia, da lei islâmica, pode e está destruindo a Constituição dos Estados Unidos, e está na hora de nós americanos acordarmos e encararmos o que de fato está acontecendo nesse país. Democracia e Sharia são incompatíveis; você não pode ter leis humanas onde há a Sharia. Um dos primeiros postulados da Sharia é que não pode haver leis humanas, apenas a lei de Deus – que são aquelas dadas pelo Corão. E as articuladas nos Hadith. A Sharia nega os direitos humanos. Sugiro a todos aqueles realmente interessados que consigam uma cópia de “Reliance of the Traveller” e a leiam. Eu deito à noite e a leio. Na verdade, quando eu disse para minha mulher numa noite dessas, “eu posso te bater se você não me satisfizer na cama”, eu ganhei um olho roxo. Então, homens, não façam isso. É isso o que ela diz: você pode bater em sua esposa. Eu a li. Fico triste em dizer que ela está escrita em inglês, fornecida para falantes de inglês aqui em nosso país para encorajar os muçulmanos a seguir os ditames da Sharia.

Eu falarei a vocês sobre este livro aqui. Ele se chama “Sharia: The Threat to America”. Eu sou um dos líderes da equipe que juntou tudo isso, sob a liderança de Frank Gaffney junto ao The Center for Security Policy. Nós o disponibilizaremos no intervalo, e Frank e eu vamos autografar as cópias que vocês levarem. É provavelmente isso mesmo, acho que tivemos dezoito ou dezenove autores, certo Frank? Esse é provavelmente o livro mais importante sobre Sharia e o que está acontecendo na América, sobre o que está realmente acontecendo dentro do país a respeito da invasão da Sharia à nossa Constituição. Eu falarei sobre diversas coisas desse livro. Passei trinta e seis anos e meio apoiando e defendendo a Constituição, sobretudo a Primeira Emenda. Eu acredito no direito de culto. Eu acredito na liberdade de expressão e também acredito que muçulmanos que queiram professar sua religião de acordo com os cinco pilares do Islã têm o direito de fazê-lo. Eles deveriam ser nossos aliados naturais porque há muitos muçulmanos nesse país que não querem viver sob a Sharia. O problema é que temos muitos muçulmanos vindo para a América que não querem viver sob a Sharia e nós estamos forçando-os de volta à repressão da Sharia. Vou explicar isso em detalhes daqui a pouco. Como eu disse, eu apóio a Primeira Emenda, mas há também limites para a Primeira Emenda. A verdade é que, independente da religião da qual você se diz parte, você deve obedecer às leis da pátria. Você deve obedecer às leis da América, de seus estados, de suas comunidades. Não é permitido que pessoas que crêem na poligamia a pratiquem. Não é permitido que pessoas que acreditem no uso de drogas como parte de seu ritual religioso façam uso delas. Não é permitido o sacrifício animal como parte de rituais religiosos. Temos que obedecer às leis da pátria. Infelizmente, há aqueles cuja obediência estrita aos ensinamentos do Islã os faz crer que é uma responsabilidade dada por Deus destruir a Constituição e substituí-la pela Sharia. O que não entendemos como americanos é que o Islã é mais do que religião. O Islã é um modo de vida totalitário. Começa com algo chamado Sharia, o sistema legal. É também um sistema geopolítico. É um sistema financeiro, é um sistema militar, é um código de vestimenta, é um código alimentício e, finalmente, possui um componente religioso. Mas protegemos a coisa toda sob a Primeira Emenda quando, na verdade, a obediência ao Islã ditatorial agride nossa Constituição, pois não pode haver leis humanas. Agora, alguns de vocês podem dizer que isso não pode acontecer aqui. Bom, eu vou demonstrar a vocês num instante como já está acontecendo. E a maioria de vocês provavelmente não faz idéia disso.

O ponto principal é que a entidade que está por detrás dessa invasão da Sharia em nossa Constituição é a Irmandade Muçulmana. Vocês já ouviram falar muito sobre ela desde que as coisas se agitaram no Norte da África. A Irmandade Muçulmana, antes dos eventos no Norte da África, não era levada a sério. Não, é uma entidade real. Ela foi criada em 1928 por um sujeito chamado Hassan al Banna. Hassan al Banna criou a Irmandade Muçulmana no Cairo para recriar o Império Otomano. O Império Otomano foi a grande esperança do Islã. Mas, em 1924, um homem chamado Kemal Ataturk destruiu o Império Otomano quando ele fez da Turquia um governo secular. Hassan al Banna e Sayed Khatab -- Sayed Khatab, por falar nisso, foi educado no Colorado -- criaram a Irmandade Muçulmana para recriar o grande Império Otomano, que era a esperança do mundo islâmico. Esperança de quê? Esperança de estabelecer um califado global que, de acordo com a teologia islâmica, seria o território geográfico no qual o Mahdi ou o Messias voltaria e sobre o qual governaria, trazendo para toda terra a Sharia e a paz. Eles tinham de criar um califado global. As pessoas ignoram essa idéia de califado. Bom, isso porque não lêem o que eles dizem. Vocês não lêem sua teologia e escutam o que eles dizem. Eles falam sobre construir um califado global para que seu Messias volte e estabeleça a Sharia. Mas por que eles iriam mirar a América? Por sermos os guardiões das chaves da Democracia, temos que ser derrubados. Esse califado global não pode ser estabelecido até que a América seja subjugada. Até que a Sharia seja estabelecida na América e todos os outros caiam, todos seguirão a América. A América era o alvo.

A Irmandade Muçulmana contava com apenas oitocentos e cinqüenta membros em seus primeiros dez anos. Mas, em 1938, algo muito importante aconteceu. Um homem os visitou e os deu milhões de dólares. Alguém sabe quem foi esse homem? Adolf Hitler. Ele visitou o Grão-Mufti de Jerusalém e disse: “Se você não permitir que os judeus voltem para a Palestina para que eu possa mantê-los sob cerco na Europa e exterminá-los, eu lhe darei milhões de dólares.” E o Grão-Mufti de Jerusalém concordou e, com milhões de dólares, a Irmandade Muçulmana tornou-se uma entidade global. Eles vieram para a América por volta de 1962 para, especificamente, implementar a Sharia. Uma das primeiras organizações criadas por eles chama-se The Muslim Student Association. E se você olhar hoje para universidade e faculdades através da América, é uma das entidades mais poderosas nos campi. E ela está espalhando propaganda; ela está educando as futuras lideranças da América de uma maneira bastante deturpada com nada além de propaganda. A Irmandade Muçulmana está aqui na América, ela é poderosa na América e nós, como americanos, não temos noção de quão incrivelmente profunda é a Irmandade Muçulmana em nossa sociedade. E seu objetivo é submeter a América à Sharia. Em 2004, nós descobrimos em Annandale, Virginia, um plano de cinco etapas para a submissão da América, para a destruição da Constituição americana. Encontraram esse plano no porão falso de um homem que se tornou um dos principais coordenadores da Irmandade Muçulmana aqui na América. Esse plano está aqui na página 123 do livro, um plano de cinco etapas. Eu quero que vocês peguem esse livro, olhem para o plano e vejam o fim da fase quatro e o começo da fase cinco deste plano para conquistar a América. É incrível. Eu quero ler um trecho desse livro. Foi extraído do documento que foi encontrado em Annandale, Virginia, nesse porão falso. Isso é o que está escrito, é o que eles dizem. “Akhwan” significa a irmandade. A Akhwan deve compreender que seu trabalho na América é uma espécie de Grande Jihad e, por falar nisso, jihad é a guerra sagrada contra os infiéis. Não acreditem na propaganda sobre conflito interior -- Jihad é a guerra sagrada contra os infiéis. Leia o documento deles e isso está bem claro. “A Akhwan deve compreender que seu trabalho na América é uma espécie de Grande Jihad eliminando e destruindo a Civilização Ocidental de dentro e sabotando sua morada miserável por suas mãos, que são nossas mãos, e a mão dos crentes para que seja eliminada e a religião de Deus seja vitoriosa sobre todas as religiões.” Isso está na página 123 do livro, o plano está nas páginas 124 e 125. Dêem uma olhada e vejam como anda seu plano.

Em 2008, o julgamento da Holy Land Foundation -- o maior julgamento sobre financiamento terrorista da história da América -- ocorreu em Dallas, Texas. Cinco réus foram condenados por cento e oito acusações de arrecadação de fundos para apoiar o Hamas, para apoiar o terrorismo. E, por falar nisso, Hamas é a mesma organização que classificamos como terroristas e com quem mandamos Binyamin Netanyahu negociar. Nós temos nos Estados Unidos a política de não negociar com terroristas -- parece haver uma certa duplicidade nesse caso. Dito isso, a verdade é que, se olharmos para os resultados do julgamento da Holy Land Foundation, ao fim do julgamento foi divulgada uma lista de co-conspiradores que não foram indiciados. Eram cerca de duzentas e cinqüenta ou cinqüenta e cinco pessoas e organizações. O que isso provou é que praticamente todas as grandes organizações islâmicas na América foram originadas pela Irmandade Muçulmana. Não são minhas palavras, mas um fato. Mesmo assim, ainda ignoramos essa ameaça na América. Ainda negamos que isso possa ser uma séria ameaça a nós. E a realidade é que isso é, de fato, uma ameaça muito grave. Não digam que isso não pode acontecer aqui, pois eu iria dizer para vocês darem uma olhada na Europa. Todos os especialistas dirão hoje que a Europa será um continente islâmico até a metade deste século. Quantos de vocês viram isso, um continente que será islâmico até a metade deste século? A razão é que eles ignoraram a ameaça, porque eles não a tomaram seriamente. Pois disseram que não poderia acontecer, tomaram algumas decisões ruins e sua primeira escolha foi ignorar a ameaça.

Isso não pode acontecer aqui? Bom, ontem eu descobri que no Reino Unido há oitenta e sete cortes Sharia. E, falando nisso, na França há hoje setecentas e cinqüenta cortes Sharia, e bairros islâmicos onde policiais e socorristas não podem entrar porque estão praticando a Sharia, o que significa que os imames estão no comando. Vocês dizem que não pode acontecer aqui, mas está acontecendo na Europa, e estamos apenas a alguns anos de distância deles se fizermos as mesmas escolhas e ignorarmos a ameaça como eles fizeram. Eu peço a vocês para visitar um site chamado ShariaInAmericanCourts.com, se quiserem ver o que está acontecendo na América. Porque a realidade é que Frank Gaffney e o pessoal no The Center for Security Policy, apoiados por um sujeito chamado David Yerushalmi, um rabino judeu ortodoxo de Nova York, que também é advogado, fizeram um extenso estudo sobre isso, e o que direi a vocês é apenas a ponta do iceberg. Eles analisaram cinqüenta processos em vinte e três estados diferentes. Isso é na América -- cinqüenta processos em vinte e três estados distintos em que a Sharia foi considerada. Deixem-me voltar à Constituição -- essa Constituição deve ser a lei suprema da pátria. É por isso que vinte e três estados estão aprovando leis que assegurem leis americanas em tribunais americanos; mas a verdade é que eles descobriram que, dos cinqüenta processos, vinte e sete consideraram a Sharia em suas sentenças. Para mim, isso é aterrorizante. Isso é na América, onde há vinte e três estados em que a Sharia foi utilizada. O caso mais importante foi em Nova Jersey. Quantos de vocês ouviram falar do caso em Nova Jersey? Lá, uma mulher que tinha um marido muçulmano entrou na Justiça, pediu uma ordem restritiva porque seu marido a estava espancando e molestando, e o juiz da corte de família do Estado de Nova Jersey negou a ordem, justificando: “seu marido não estava agindo com intenção criminosa, ele estava agindo de acordo com a Sharia.” Felizmente, havia outro juiz em Nova Jersey que tinha um cérebro dentro da cabeça e revogou a decisão na corte de apelação. Isso é na América de hoje. A Sharia está aqui. Pessoal, vocês se dão conta de que todos nós que pagamos impostos estamos participando da Sharia? Porque socorremos a AIG, a maior provedora de seguros feitos de acordo com a Sharia, somos todos parte disso e vocês sequer sabiam. É inacreditável. A Sharia está na América e estamos tomando o rumo dos europeus. Estou dizendo a vocês, estamos contaminados.

Esse país está contaminado, nossas escolas estão contaminadas. Vocês sabiam que há vinte anos haviam nove editoras de livros-texto na América? Hoje, há duas; adivinhem de quem são? Corporações islâmicas detêm nossos livros-texto. É por isso que temos um livro-texto na quarta e na quinta série que cita oitenta e duas referências ao Islã na história da América, uma referência ao Cristianismo e nenhuma referência ao Judaísmo. Isso está acontecendo na América e precisamos acordar. Estamos contaminados, nossas escolas estão contaminadas, nossas comunidades estão contaminadas e nosso governo está contaminado. Atualmente, temos pessoas em altos postos na Administração que são conhecidas por serem associadas à Irmandade Muçulmana. Não apenas no Partido Democrata; o Partido Republicano foi contaminado. Você compreendem que o movimento conservador foi contaminado? Você não mira apenas um setor de nossa sociedade se você quer mudar essa sociedade, você tem que dominá-la por inteiro. O movimento conservador está contaminado. Na verdade, o próximo alvo será os Tea Parties. Eu não tenho detalhes, mas o próximo alvo será os Tea Parties. Haverá um esforço para infiltrá-los com gente da Irmandade Muçulmana que começarão a criar dissensão e destruir os Tea Parties porque eles são uma organização poderosa hoje. Estamos contaminados. Estamos contaminados enquanto movimento conservador. Estamos contaminados. E, falando nisso, deixem-me sugerir a vocês que façam sua própria pesquisa sobre aquilo que eu disse hoje. Eu não peço que vocês aceitem o que digo; tudo que quero é estimular idéias e interesse suficientes para que vocês façam sua própria pesquisa. Esse não é o único livro. Leiam “The Muslim Mafia”. Há um homem muito corajoso aqui que publicou esse livro quando ninguém o faria. E saiu justo do Council of American Islamic Relations -- seus próprios papéis e documentos, que eles julgavam estar destruindo, quando, na verdade, estavam os entregando a um sujeito que estava infiltrado em sua organização. Ele pegou todos os documentos, entregou-os a seu pai, que era um coronel reformado da Força Aérea conhecido de um sujeito aqui em Washington chamado Paul Sperry, e eles escreveram um livro chamado “The Muslim Mafia”. São os documentos deles. São as palavras deles. Leiam o livro. Ele diz exatamente qual é seu plano e como eles o estão cumprindo. Estamos contaminados. E a tendência que temos do lado conservador é, ao invés de examinar os fatos, atirar no mensageiro. Há muitos exemplos disso. Essa é uma mensagem grave, e é uma mensagem que tendemos a ignorar porque dizemos que não pode acontecer aqui. Bom, isso pode perfeitamente acontecer aqui. Está acontecendo aqui, e eu acho que o fato de termos vinte e três estados em que podemos atestar que a Sharia tem sido e está sendo considerada em decisões judiciais deve ser prova suficiente de que isso está acontecendo aqui.

E sobre os muçulmanos que rejeitam a Sharia? Há muitos muçulmanos nesse país que vieram para cá porque não querem viver sob a Sharia. Eles deveriam ser nossos aliados naturais. Pessoal, nós temos que procurá-los e atraí-los -- temos que encorajá-los. Temos que ficar lado a lado com essas pessoas. O problema é que eles são a voz minoritária porque tem sido muito intimidados e muito ameaçados. Alguns dirão, “essa é a voz da maioria dos muçulmanos na América.” Deixem-me mostrar a vocês algumas estatísticas e quero que vocês pensem a respeito. Em 1917, apenas três por cento da Rússia era comunista. Em 1924, apenas três por cento da Alemanha era nazista. Mas o que tiveram foi uma liderança cruel e brutal, que estava disposta a fazer qualquer coisa para forçar o resto a obedecer, e, como dizem, o resto é história. É sobre isso que devemos nos preocupar. Onde está o ultraje quando um sujeito tenta explodir um avião sobre Detroit no dia de Natal? Quando um sujeito estaciona o carro na Times Square? Onde está o ultraje de uma comunidade que não quer viver sob a Sharia mais do que eu quero? Onde está o ultraje? Eles são intimidados. Precisamos estar ao lado deles e encorajá-los a se expressar, a se opor, a deixar que o mundo saiba que eles também não querem isso. Infelizmente, eles são intimidados e não querem falar sobre essa questão. Está na hora de despertarmos. Está na hora de assumirmos que o que está acontecendo em nosso país é grave.

Encerrarei com isso: eu pergunto, que preço vocês querem pagar? Vocês desejam se levantar contra essa ameaça? Vocês desejam se opor e serem criticados? Nós falamos sobre quão criticado eu sou pela mídia. Bom, isso não acabou. Eu ainda sou criticado pela mídia e nem me importo mais. Eu respondo a Deus, não aos homens. Minha autoridade superior é Deus. Bom, vou terminar com a seguinte história.

A maioria de vocês sabe que eu era o Comandante da Força Delta durante os eventos em Mogadíscio, na Somália, em 1993, no que ficou conhecido como “Falcão Negro em Perigo”. Meu oficial superior me encontrou na manhã do dia 4 de outubro e disse: “Coronel, você está pronto?” Eu respirei fundo e disse: “Estou pronto, senhor.” Levantei, coloquei meu quepe e caminhei pela areia do campo de pouso em Mogadíscio, Somália, com o coração pesado, e, quando eu cheguei ao outro lado, caminhamos para uma tenda que tinha a identificação de assuntos mortuários. Era um necrotério temporário, e eu adentrei aquele necrotério temporário com um nó na garganta e o coração pesado, e um jovem sargento disse: “Você poderia identificar esse corpo?” Ele abriu o zíper do saco e eu olhei para o rosto pálido de um homem que, apenas algumas horas antes, havia sido um dos soldados com quem estava rindo e brincando no campo de pouso; fomos até outro saco, e outro, até termos visto quinze deles. E, em cada um daqueles sacos, eu olhei para o rosto de um de meus soldados. Eu me fiz a seguinte pergunta: eu fiz tudo o que podia? Eu fiz tudo o que podia para fazer com que esse homem sobrevivesse? Pessoal, vou dizer para vocês uma coisa, se daqui a uma década esse país piorar, cada um de nós nessa sala, e todos pela América que se importam com esse país, com essa Constituição, nós vamos nos fazer exatamente a mesma pergunta. Eu fiz tudo o que podia? É uma dura realidade. É uma coisa difícil de lidar. Mas está acontecendo na América e eu peço a vocês para pensarem nisso agora. Que preço vocês estão dispostos a pagar? Vocês estão dispostos a se levantar e se comprometer a proteger a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos estrangeiros e domésticos?

Deus os abençoe.


Fonte: Council of National Policy.


Tradução: Felipe de Oliveira Azevedo Melo, editor do blog da Juventude Conservadora da UNB.

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