segunda-feira, 14 de março de 2011

JUVENTUDE, ONU E GLOBALIZAÇÃO

domingo, 13 de março de 2011

Viver de Novo

Por Arlindo Montenegro

"O respeito pela vida humana é a chave para reduzir a mortalidade materna!" Foi o que disse diante da assembléia da ONU a embaixadora do Chile, afrontando a opinião esquerdista preponderante naquela organização, promotora do aborto e redução das populações. A mortalidade durante o parto diminuiu em 88% no Chile, desde que o país adotou a "gravidez segura" em lugar do "aborto seguro".

Os programas de saúde no Chile protegem mãe e filho durante a gestação, no nascimento e durante os cinco primeiros anos de vida da criança. É o único país sul americano cujas leis específicas contra o aborto, fogem à da ditadura da ONU, adotando procedimentos racionais em defesa da vida e da saúde da mulher gestante.

Entre nós discute-se a caricatura da ONU, afastando o princípio objetivo de que o estado é responsável por promover a saúde. Aqui estamos enrolados pelo discurso do que a medicina deveria ser como ciência, promovendo a saúde, porque as políticas oficiais estão ocupadas em cortar verbas da saúde, da educação, das forças armadas...

Em sua arrogância, os esquerdistas e ongs que controlam a ONU, rejeitam princípios éticos universais cultivados em milênios, rejeitam os valores espirituais presentes na concepção e o reforço cultural nacional. "Sexualidade integral", mais "abortismo", mais "gêneros", mais ataque ao cristianismo e a família, estes declaradamente citados como "impeditivos do progresso", facilitam a primazia do estado totalitário.

A forma de estado que surge entre nós é uma mistura de comunismo com nazismo, um híbrido carregado com as piores experiências de controle da propriedade, da economia e das pessoas. A ciência médica é reduzida à visão do cientificismo materialista, que ignora os valores das pessoas que praticam a medicina, a ética implícita no mister de salvar vidas.

Estes governos, que a ONU privilegia, impondo "direitos humanos" (recusados explicitamente pelos muçulmanos que têm sua propria carta de direitos), num ambiente em que os mesmos cristãos, divididos, permanecem menos ativos que resistentes, está orientada para a nova forma de governo nacional socialista-comuno fascista, sem campos de concentração, mas com muita perseguição e discriminação.

Aquela organização que supostamente foi fundada para pacificar o mundo, solucionar os problemas da fome e do analfabetismo, fomentar a educação e a saúde, foi tomada de assalto por "progressistas" a serviço das mega corporações mineradoras, industriais – bélicas, químicas, energéticas, de defesa...- comerciais e financeiras. É um organismo infectado pela doença mental do marxismo que se desdobra em expressões diversas.

É significativo que países como o Brasil e a maioria dos latino americanos, avance em uníssono, com passos gigantes sobre as áreas chave, eliminando a autonomia (de fato embora não de direito) dos poderes legislativo e judiciário, controlando a propriedade a tal ponto que passa a ser "privada só no papel". Controlando as relações trabalhistas, o comércio exterior, a educação. E ditando comportamentos em todos os campos vitais. É curioso como todos estes países adotem sem reflexão, tudo quanto dona ONU manda.

Revolução sexual, abortismo, redução de populações, políticas verdes e socializantes, desarmamento, terrorismo climático, liberação de uso de drogas, utilização de agrotóxicos, políticas do "codex alimentarius"... todas estas "diversões" que atolam as pautas da mídia, escondem os financiadores de agências e suas ongs, a serviço das politicas globais.

Em pesquisas feitas na Europa, (Inglaterra e França) a juventude nem percebe as consequências desta globalização que mais de 90% dos entrevistados considera prenhe de oportunidades. Os 63% que consideram os valores espirituais importantes e os mais de 83% que consideram a família como base da sociedade, ignoram que a globalização já está destruindo os valores espirituais e a família.

A juventude brasileira, incluída na pesquisa francesa ganhou uma enxurrada de textos dos analistas da esqueda revelando que "é a segunda mais otimista em relação ao seu futuro pessoal e a terceira a considerar que as perspectivas de seu país são promissoras". Fui ao site da pesquisa - http://www.fondapol.org/ . Entre os mais de 30 mil entrevistados em todos os países europeus, não há qualque referência ao universo de jovens brasileiros participantes. Apenas que foram "incluídos".

Comparando com ítens específicos, cruzados em outra pesquisa, feita pela agência de pesquisa Synovate, para a BBC Worlt Service em outubro de 2006, há poucas diferenças. Mas é notável como os "valores progressistas" sofreram ligeiro avanço. A "crença em Deus ou em um ser superior", foi manifestada por 96% dos cariocas na pesquisa inglesa. A recente pesquisa francesa este percentual aparece reduzido para 83% dos pesquisados.

Os pesquisadores franceses,referem a dificuldade de "comparar as gerações atuais com as anteriores, devido às mudanças contextuais". O objetivo da pesquisa foi atualizar a visão que a juventude tem sobre "estilo de vida, papel da família, trabalho, religião, sexualidade, tecnologia e instituições relifiosa e políticas" inseridas em cada contexto geográfico e cultural. A ONU ignora.

Postado por Montenegro às 19:56

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