Mídia Sem Máscara
Escrito por Jorge Alberto Caicedo Correa | 28 Outubro 2011
Internacional - América Latina
A fúria revolucionária contra os militares, um judiciário subserviente aos ditames da esquerda, e um grupo de advogados apoiadores do narcoterror comunista têm causado injustiças escandalosas na Colômbia.
Em 26 de outubro de 2011, o Coletivo de Advogados “José Alvear Restrepo” acusou o Ministério Público Geral da Nação de que devia identificar os cadáveres das falsas denúncias que eles impetraram nas cortes nacionais e internacionais nos diferentes casos que ganharam do Estado, para que eles não tivessem cometido os delitos. Visto de outra forma, devem vigiá-los para que se comportem corretamente.
Instauraram as denúncias na companhia do “Centro pela Justiça e o Direito Internacional” (CEJIL) com o acompanhamento da Fundação “Manuel Cepeda Vargas”, conhecidas por suas idéias de esquerda.
No caso de Mapiripán, este coletivo ganhou pleitos contra o Estado colombiano da ordem de $ 5.200 milhões de pesos com sentenças judiciais no exterior, da Corte Interamericana de Direitos Humanos, sendo que as últimas investigações do Ministério Público encontraram mais de quarenta casos de assassinatos falsos que trarei à colação uns poucos por falta de espaço.
A família Pinzón López recebeu, através do Ministério da Defesa, a soma de $ 258 milhões de pesos porque o Coletivo demonstrou o assassinato de seu parente, Jaime Riaño Colorado, no massacre de Mapiripán, porém descobriu-se que o senhor faleceu em 1989, oito anos antes do massacre.
O senhor Wilson Molina recebeu do Ministério da Defesa $ 394.600.000,00 em vida, porque o Coletivo de Advogados habilmente demonstrou que ele foi assassinado por culpa do Exército, e ele aparece em janeiro de 1999 como deslocado, e em 2003 mudou de documento de identidade. Está vivo desfrutando do dinheiro.
A senhora Mariela Contreras, a do choro dilacerado frente às câmeras de televisão porque, por culpa dos militares assassinos mataram seu esposo deixando-a viúva, ficando seus dois filhos sem o sustento econômico, recebeu do Ministério da Defesa por sua atuação, e graças ao Coletivo de Advogados Alvear Restrepo, a soma de $ 1.751 milhões de pesos. Porém, descobriu-se que seu esposo foi fuzilado pelas FARC dentro do seu modo de agir para com seus integrantes e que um filho, desde 1995, dois anos antes do massacre, pertencia às FARC e se desmobilizou em 2008, provavelmente pelo ocorrido com seu pai. De seu outro filho, abandonou o lar por subtração de matéria para algum grupo delinqüencial.
A esta senhora e a quase todos, os contatou uma senhora amigável e um advogado de nome “Jaime”, casal com conexões que os ajudaram nas declarações no exterior e nos tribunais judiciais porque é muito difícil sair das selvas do Guaviare para prestar depoimentos coerentes. Por curiosidade, queria saber quem lhe ensinou a chorar dessa forma tão estarrecedora.
O Coletivo de Advogados, por intermédio do advogado Eduardo Carreño, não vacilou em contatar o Tenente-Coronel Hernán Orozco que estava sentenciado a 40 anos de cárcere por ser o comandante do Batalhão Paris com jurisdição em Mapiripán, para que depusesse contra o Comandante da Brigada, General Uscátegui, declarando que lhe enviou um fax, a quem não era seu comandante operacional senão administrativo, com um informe de inteligência, e conseguiram com esta prova débil condenar o General Uscátegui. Para o Coronel, através da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, conseguiram o asilo no exterior com trabalho incluído. (Cf. Revista Semana nº 1536).
No caso do Palácio da Justiça, finalmente vai-se cotejar as assinaturas da declaração do Cabo Villamizar ou Villarreal que já apareceu dizendo que não deu essa declaração.
Tudo isto ajudado pela carta “Por que o Coronel Plazas ainda não está livre?”, que um grupo de pessoas assinamos no periódico El Tiempo, publicado em 11 de setembro deste ano. Esta declaração evidentemente feita contra toda a avaliação das provas e todas as apresentadas no caso do Palácio da Justiça são controvertidas.
No caso de Santo Domingo a história se repete. Há uma série de provas que apresentaram e as autoridades judiciais desprezaram as que os peritos em explosivos da FAC (Força Aérea Colombiana) apresentaram, onde demonstram que uma bomba Clúster, como as que os aviões lançaram, não têm um raio de ação de 500 metros, senão 250 metros, mas o Coletivo habilmente apresentou uma série de testemunhas da mesma forma que as anteriores: “provas controvertidas”.
Sem intenção de crítica, porque de todas as maneiras a recuperação do dinheiro é importante, recomendo ao Ministério da Defesa e aos Altos Comandos Militares, que se dê prioridade para obter a liberdade dos militares que injustamente estão condenados por culpa destas reclamações falsas, que a única coisa que fizeram foi danificar o bom nome das Forças Militares, encher as arcas de pessoas inescrupulosas e levar à prisão gente inocente.
Vou tomar somente os nomes dos mais antigos em cada caso. Mapiripán: o General Uscátegui, seu processo tem que vir abaixo, não se está negando que houve um fato indevido mas deve-se condenar o verdadeiro culpado, não a um bode expiatório para cobrar uma indenização.
No caso do Palácio da Justiça, o Coronel Alfonso Plazas deve estar em liberdade, o mesmo com o General Arias Cabrales e os demais, porque não há desaparecidos, há assassinados pelo M-19 que habilmente um Coletivo de Advogados em companhia do guerrilheiro, seqüestrador convicto, René Guarín, tergiversaram a verdade e não se entende a atuação da promotora Buitrago.
O caso do bombardeio em Santo Domingo, os pilotos bombardearam umas coordenadas, os mortos apareceram ao lado de um caminhão carregado de explosivos pelas FARC. Não há responsabilidade dos pilotos militares.
O dinheiro já está perdido, mas a liberdade de nossos Oficiais, Pilotos, Sub-Oficiais, Soldados e Infantes da Marinha deve-se recuperá-las com sua honra intacta. Os juízes penais estão substituindo os juízes naturais como são os da Justiça Penal Militar e eles não entendem de ordens de operações, atribuições operacionais e demais xis da questão do meio castrense.
Tradução: Graça Salgueiro
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