terça-feira, 25 de outubro de 2011

A “diplomacia” de Abbas

Mídia Sem Máscara

If the Arabs had accepted the 1947 partition plan and had not invaded the nascent Jewish state ... they could be celebrating their country’s 63rd anniversary of peace…
FLAME (Facts and Logic About the Middle East), na revista Human Events.

Desde Truman os presidentes americanos vêm gastando muito tempo, esforços e capital político e diplomático tentando inutilmente fazer a paz entre Israel e os so-called palestinos. Certamente o camaleônico Obama também fracassará. A hostilidade árabe ao povo judeu antecede de muito esta data, sendo que a dos árabes muçulmanos – a maioria - data de 624, quando os Judeus de Yastrib, atual Medina, recusaram a conversão e ainda riram dos parcos conhecimentos do analfabeto Mohamed sobre as Escrituras Sagradas. Espertamente Mohamed mudou as mensagens do Corão, até então tentando a conversão dos judeus, ordenando que os muçulmanos se voltassem em suas preces, não mais em direção a Jerusalém, mas para Meca. De quebra, destruiu uma tribo judaica e tomou suas propriedades, inclusive as mulheres.

A mais nova investida árabe contra Israel foi o discurso de Abbas pedindo o reconhecimento e inclusão do “Estado Palestino” como novo membro da ONU. No entanto, poucos se dão conta de que pouco antes Obama havia defendido a idéia do retorno às fronteiras de 1967, um suicídio, para Israel, se aceitasse. A iniciativa foi comemorada pela filial carioca da Al-Jazeera, O Globo, num editorial do dia 8 de outubro (Diplomacia é a nova arma palestina): “significou a opção pela via pacífica e diplomática para chegar aos resultados almejados pelo povo palestino, deixando a violência de lado”. Que beleza! Cidadãos israelenses regozijem-se! Não precisam temer mais os mísseis nem atentados. E vai mais longe:

“Netanyahu, com respaldo do Partido Republicano, do lobby judaico (é sempre assim! Só faltou dizer ‘conspiração judaica internacional’!) nos EUA e da direita cristã americana, obrigou Obama a ir muito longe, comprometendo sua capacidade de pressionar os palestinos a fazerem concessões em favor do próprio Estado judeu”.

Mais adiante:

“Israel não parece entender que o jogo começa a mudar. É preciso conter os extremistas. Até agora o Hamas (...) guarda silêncio. Mas extremistas judeus já agiram, ateando fogo a uma mesquita na Cisjordânia. Não é um bom presságio”.

O jogo do Globo não muda: os problemas do Estado de Israel são sempre culpa ... dos judeus! Quod erat demonstrandum. E pronto! Na verdade, a existência de Israel é fundamental para um mundo em que cada vez mais os inimigos da liberdade proliferam e se reproduzem como coelhos.

Um país suja [1] imprensa é totalmente controlada pelo anti-semitismo corre o risco de tornar-se outra República de Weimar.

Cliff Kincaid, do Accuracy in Media, no artigo Palestinian UN Declaration Exposes Media’s Agenda, comentando as exigências palestinas, discorre com precisão: “Existem fatos incontroversos. Até 1967 Israel não controlava a Margem Oriental, nem Gaza, nem Jerusalém Oriental, e mesmo assim os árabes foram à guerra três vezes – em 1948, 1956 e 1967. Israel ofereceu plena soberania aos palestinos três vezes: em 2000 , 2001 e 2008, e esta oferta foi sempre rejeitada. As duas primeiras com o terrorista Yasser Arafat e em 2008 já com Abbas. Israel jamais poderá aceitar o “direito de retorno”, especialmente se incluir os descendentes dos palestinos que voluntariamente deixaram Israel, avisados dos ataques de 1948, porque eles superariam a população judia e acabariam com Israel como uma estado Judeu”. O retorno às fronteiras de 1967 significaria a renúncia aos territórios historicamente reconhecidos como judeus: Judéia, Samária e as Colinas de Golan.

O momento também não é propício a negociações, pois, como demonstrei no meu artigo anterior, a “primavera árabe” visa principalmente a destruição do odiado Estado de Israel, e os fatos parecem demonstrar isto. Até mesmo o jornal esquerdista Haaretz denunciou a experiência de David Gerbi, um judeu líbio que se exilou na Itália aos 12 anos depois dos ataques de Kadhafi ao judeus ao final da Guerra de 1967. Gerbi retornou esperançoso a Trípoli e tentou restaurar a Sinagoga há anos sem uso, encontrou-a novamente fechada e trancada e foi avisado que rebeldes “democratas” estavam vindo para matá-lo. Gerbi ainda apelou para o Conselho Nacional de Transição, acreditando que defendiam o pluralismo da nova Líbia e obteve uma resposta ríspida do líder Mustafa Abdul-Jalil de que “o assunto era prematuro”.

Por último, a “diplomacia” de Abbas não passa do uso muito bem feito da taqiyya, o supremo recurso à dissimulação mais utilizado pelos muçulmanos.

Nota:

[1] Puro ato falho, eu pretendia escrever ‘cuja’, mas a bem da verdade deixo a comunicação inconsciente.

Publicado no jornal Visão Judaica, de Curitiba.

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