sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Diz-me quem te apoia…

Mídia Sem Máscara

Nota do editor: Enquanto o Tea Party é repudiado pela grande mídia, que tenta associar liberais-conservadores com nazi-fascistas, os próprios neo-nazis a desmentem e manifestam seu apoio ao Occupy Wall Street, juntamente com grandes veículos midiáticos e a esquerda-chique pró-Obama. George Soros, que, como sempre, apoia tudo o que não presta, dá sua “precio$a” ajuda ao ensaio de revolução.

...E dir-te-ei quem és? Que os “ocupantes de Wall Street” e de outras ruas e cidades dos Estados Unidos da América tenham recebido a solidariedade do Partido Democrata em geral, e, em particular, de Barack Obama (que para isso se atreveu a invocar o nome de Martin Luther King), Nancy Pelosi e Al Gore, entre outros, não é propriamente uma surpresa. O mesmo se pode dizer em relação às presenças, nos “protestos”, de Alec Baldwin, Al Sharpton, Danny Glover, Kanye West, Keith Olbermann, Michael Moore, Susan Sarandon, Tim Robbins… enfim, os “suspeitos do costume”.

Porém, o panorama começa a ficar realmente perturbador quando os «ocupas» contam igualmente com o encorajamento, e até a participação, dos (“novos”) Panteras Negras, dos neo-nazis e dos comunistas norte-americanos.

E com o entendimento e a aprovação da China, do Irã, da Venezuela… Sim, tudo gente “respeitável”. Tão “respeitável” como, por exemplo, dois dos principais organizadores da iniciativa: Robert Creamer, marido de Jan Schakowsky (representante do Illinois pelo Partido Democrata), operacional da campanha de Barack Obama em 2008, e que cumpriu pena de prisão por evasão fiscal e fraude bancária; e Lisa Fithian, activista sindical e anti-semita.

Aliás, e tal como o anti-capitalismo, o ódio a Israel e aos judeus já se tornou um traço distintivo deste movimento.

A questão principal que deve ser colocada é se a violência continuará a ser apenas (pouco mais do que) verbal (além das “palavras de ordem”, ameaças, atos de vandalismo, roubos, desobediência e consequentes detenções, (alegadas) violações)… ou se passará a ser literal e mais grave, isto é, com feridos e mortos. Há quem pense que isso é muito provável (e desejável?). E a partir do momento em que são disponibilizados mapas com alvos potenciais, como que convidando a acções mais radicais… as hipóteses de ocorrer uma tragédia aumentam. O melhor será esperar que a meteorologia permita que se «arrefeçam os ânimos», forçando os “campistas” a desmontar a “tenda”, eventualmente deixando uma grande... poia.




Octávio dos Santos, português, é jornalista e edita o blog Obamatório.

Nenhum comentário: