quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Moral comunista

Mídia Sem Máscara

O falatório humanista do senador não parou na defesa de Battisti. Inácio aproveitou o embalo e louvou a memória de um dos grandes terroristas do século XX.

Essa vai especialmente para os leitores cearenses. Vamos dar uma olhada na agenda do senador Inácio Arruda, que posou orgulhoso para a foto acima (do Estadão). Essa semana Inácio não só foi mimar o pobre Battisti na cadeia (atentem para a bem ensaiada expressão sofrida do italiano) como discursou em sua defesa na tribuna. O assassino comunista pode contar com a solidariedade do senador comunista. Trechos da nota da Agência Senado:

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) subiu à tribuna na quarta-feira (11) para defender a permanência do italiano Cesare Battisti no Brasil. E disse esperar que o Supremo Tribunal Federal não aceite o pedido de extradição feito pelo governo da Itália - Battisti foi condenado em seu país pela suposta participação em quatro assassinatos, ocorridos na década de 1970.

- Não o conheço pessoalmente, mas ele conta com minha solidariedade - declarou o parlamentar.

Inácio Arruda comparou a eventual extradição de Battisti à de Olga Benario, então esposa de Luís Carlos Prestes, que foi morta em um campo de concentração nazista. Ele também lembrou a tentativa do governo dos Estados Unidos de deportar John Lennon e sua mulher, Yoko Ono, que incomodavam o governo americano com sua postura pacifista e de apoio aos protestos contra a guerra do Vietnan.

Aí está o senador Inácio tentando igualar o regime democrático italiano ao nacional-socialismo. Inversão de valores e falsificação da história, a praxe comunista. E quem é Inácio para simular horror ante os campos de extermínio do nacional-socialismo? É o homem que aplaude os campos de extermínio de Stalin sobre uma pilha de cem milhões de cadáveres produzidos ao redor do mundo pela ideologia comunista. A contagem continua em Cuba, na Coréia do Norte e na China, regimes que também contam com a solidariedade de Inácio Arruda.

O falatório humanista do senador não parou na defesa de Battisti. Inácio aproveitou o embalo e louvou a memória de um dos grandes terroristas do século XX:

Inácio Arruda também homenageou o líder palestino Yasser Arafat, que faleceu há cinco anos, em 11 de novembro de 2004. O senador lembrou que Arafat foi um dos fundadores da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e ressaltou que "ele estava ao lado de seu povo".

- E é preciso lembrar que continuam as ocupações ilegais na Palestina, determinadas por Israel - frisou o parlamentar, acrescentando que "há carrascos e há vítimas".

Yasser Arafat comandou centenas de ataques terroristas contra Israel ao longo de sua carreira como profissional da causa palestina. O homem "que estava ao lado de seu povo" possuía uma fortuna avaliada em dois bilhões de dólares, depositada em bancos suiços. Sua família leva uma existência milionária na área mais chique de Paris, bem longe do Oriente Médio.

Isto é Inácio Arruda e sua moral comunista. "A nossa moral", como dizia Trotsky.

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