segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Viver de Novo
Por Arlindo Montenegro
Este é o discurso que une capitalistas e comunistas. Ambos trabalhando na disputa da liderança do esotérico, sinistro e secreto projeto de poder internacionalista, do poder de decisão de um grupo de jogadores sobre o mundo. A nova ordem mundial figura nos escritos teóricos, artigos, livros escolares, reuniões do Foro de São Paulo ou no encontro dos G-20, dos Bilderberg.
O primeiro passo que esta gente indica é eliminar as fronteiras e formar blocos de nações, submetidos a uma legislação e moeda única, como na Europa, como foi a ex URSS, como tentam fazer com a UNASUL e ALBA nas Américas. O entrave está na disputa da gestão econômica, divisão de tarefas e conforto, segurança do projeto, todos os itens estratégicos que envolvem logística, incluindo a militar.
A descaracterização cultural já está bem avançada: o rock pauleira, funk, punk e outros primores musicais, dançantes, pornografia, drogas estão implantados em cada metro quadrado do planeta. Tudo como resultado de muita teoria, muitos encontros, muita discussão, muitos livros e filmes, muita legislação supra nacional. Muita organização em vários níveis hierárquicos e decisórios, antes da propaganda e ação de campo, fornecida nas cores do que chamam "progresso".
Modernidade favorável para a frente? Para trás? Para a "direita"? Para a "esquerda", para cima ou para baixo? Dá pra pensar: o que caracteriza "a melhor" ação humana? Por que os humanos no governo dificultam a vida dos simples, das pessoas que apenas desejam viver em paz e desfrutando as pequenas alegrias cotidianas? Amor, profissão, família, filhos, conquista de prazeres sadios – tudo a serviço do estado?
Afinal, o que é "ser humano"? Quem é o porta voz da razão? Por que a estrutura racional desenvolvida a partir dos sentimentos espirituais é tão frágil diante do poder político e econômico? As perguntas passeiam no espaço mental e mais além, nas prateleiras das ideias transcendentes.
Verdadeiras hordas cruéis e infantis, que jamais refletiram sobre a racionalidade, querem decidir sobre o que é ou deixa de ser melhor para cada um de nós. E cada vez nos distanciamos mais da maturidade, do comportamento público de uma nação adulta, capaz e hábil na resolução dos problemas domésticos. Somos reféns de bandidos, de siglas, de palavras de ordem, que promovem o abandono de valores e comportamentos pensados, comprovados como marca da humanidade adulta.
Os humanos maduros continuam envolvidos nas tarefas singelas, gentis e responsáveis da vida adulta e racional - amor, profissão, família, filhos, conquista de prazeres sadios e veneração a Deus. Outros humanos, parecem preservar a mente imatura, irresponsável e agressiva, revogando garantias constitucionais, semeando a insegurança, impedindo a vida e proclamando a "morte matada" de todos os contrários à insensatez revolucionária.
Existe um plano de internacionalismo com sede visível e documentada em cada agência da ONU, no Codex alimentarium, nas reuniões de banqueiros, do G-20, na ação de ongs como WWF, Greenpeace, CIMI e muitos outros financiados pelos grupos que controlam os recursos do planeta. Acabar com as fronteiras nacionais, apoderar-se de mais poder e controles do estado sobre os indivíduos. Subordinar as decisões locais a instituições e legislação internacional, tudo isto faz parte de um plano explícito.
Os objetivos estratégicos reais jazem num cofre de informações obscuras. Nenhuma das pessoas comuns, está ou é informada sobre os interesses envolvidos, as ações em curso e desenho final desta "nova ordem mundial".
O fato é que a agressão dos marxistas está presente e ativa, "não permitindo nenhum espaço para a direita", prevalece em nossos países a ideologia dos que defendem a "morte matada", isto é a guerra, a insurreição, a guerrilha que nem as farc, eln ou o "sendero luminoso" que volta a agir no Perú.
Que "sorte" nos espera? O governo do Foro de São Paulo? Uma insurreição armada? Ou a esperança de mudar de rumo, encontrar os caminhos da construção pacífica, na manifestação soberana de um povo? "Esquerda" ou "direita" perderam a conotação tradicional. Ambos são polos de poder que disputam o controle total do estado totalitário. Uma alternativa há de superar este impasse violento. A vida tem superado outras dificuldades.
Um comentário:
gostei..
no meu blog falo sobre esses assuntos..
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novaerahoje.blogspot.com
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