quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Agentes cubanos estão infiltrados no Uruguai

Mídia Sem Máscara

Se retrocedermos no tempo veremos que nosso país sempre foi campo fértil para o desenvolvimento das atividades conspirativas do Partido Comunista.

No jornal País Digital há uma reportagem com o Sr. Rolando Arbesún, cubano de origem, e os que o tenham lido talvez não aquilataram a gravidade do trabalho que ele desenvolve no mencionado Centro.

No I.N.A.U (uma instituição dedicada às crianças e adolescentes) criou-se uma organismo denominado SEMEJI (Sistema de Execução de Medidas para Jovens em Infração) e por sua vez, criou-se o SIRPA (Sistema de Responsabilidade de Adolescentes), e surge a pergunta: por que um cubano e com os títulos que o adornam?

Isto leva a pensar em quantos cubanos há infiltrados a esta altura em lugares como o Ministério do Interior, Ministério de Saúde Pública, ou organismos como ensino e o I.N.A.U.

Analisando o trabalho de longo prazo do Partido Comunista vemos que não é algo novo. Devemos nos remontar ao ano de 1920, depois da Primeira Guerra Mundial, e encontraremos um funesto personagem braço direito de Lenin, chamado Djzerzinski, que entre outras coisas criou os tristes Serviços de Inteligência russos, primeiro a tcheka, que depois se chamou GPU e finalmente ao tristemente famoso KGB.

Entre outras coisas se lhe encomendou o trabalho de organizar todos os menores infratores e delinqüentes que depois da guerra civil, na qual haviam lutado, estavam armados. O trabalho de Djzerzinski consistiu primeiro em criar-lhes o sentimento de pátria soviética, e depois classificá-los por seus níveis culturais ou por sua capacidade para executar ações.

Treinava-se os primeiros para ser agentes e depois os disseminavam pelo mundo. Os segundos eram treinados para realizar ações de campo, execuções, etc.

Se retrocedermos no tempo veremos que nosso país sempre foi campo fértil para o desenvolvimento das atividades conspirativas do Partido Comunista. Assim, por exemplo, temos o caso do escritor e pianista Felisberto Hernández que foi infiltrado por uma famosa agente do KGB, chamada “África de las Heras”, que faleceu ostentando o grau de coronel do Exército Vermelho.

Casaram-se e vieram para o Uruguai, onde ela na forma mais humilde dedicou-se a montar um ateliê de costura que trabalhava com a alta sociedade, obtendo informação de políticos, e também percorria o país visitando cemitérios e obtendo informação de pessoas falecidas que depois, através de seus contatos, obtinha passaportes uruguaios para os agentes soviéticos com o nome dos mortos.

Tais feitos podem-se remeter ao livro da escritora argentina, Alicia Dujovne Ortiz, chamado A Boneca Russa”, onde narra todas as suas atividades e os distintos nomes que utilizou ao longo de sua atividade como espiã.

Também temos o livro “A Orquestra Vermelha”, onde se menciona dois agentes russos com passaporte uruguaio. Poder-se-ia ampliar mais, mas estes exemplos, fáceis de comprovar, demonstram claramente qual foi a atividade do Partido Comunista no Uruguai. Então pergunta-se:

Quantos cubanos há hoje aqui e que tarefas estão desenvolvendo? É casualidade que no caso do arsenal encontrado na rua Elba (Caso Feldman) estivesse um elemento pertencente ao Ministério do Interior que ostenta a hierarquia de coronel cubano?

No Hospital de Olhos, por que um médico cubano desertou e o resto é controlado? E, finalmente, quantos cubanos há trabalhando nos distintos Ministérios como pessoal de inteira confiança, alguém sabe?

Nada é por acaso e ainda menos em se tratando do Partido Comunista. Esperemos que “Djzerzinsk” não ande por aqui. Portanto, depois desta exposição de informes de atividades do comunismo internacional das quais nosso país não é alheio, eis aqui o currículo deste senhor Rolando Arbesún:

ROLANDO ARBESÚN RODRÍGUEZ

País: Uruguai
Instituição: Universidade da República
Cargo: Professor e investigador
Endereço: Burgues 3232 (02), esquina Espinillo
Montevidéu - Uruguai
Telefone: (5982) 400-8640

E-mail: rarbesun@yahoo.com.ar

Currículo

Rolando Arbesún é licenciado em Psicologia pela Universidade de Havana (Cuba) e realizou mestrado em Sociologia na Universidade da República (Uruguai).

Na República de Cuba exerceu a função de 1º Oficial de Investigações Sociais Militares na Seção de Investigações Sociológicas Militares (Direção Política Central das FAR, Estado-Maior Geral), Oficial Operacional da II Seção do Centro de Estudos Estratégicos da Direção de Inteligência Militar (Estado-Maior das FAR) e Professor Principal na CARIMEA da Escola Superior de Guerra.

Atualmente é Investigador Associado da Equipe de Investigação PRIFAS do Instituto de Ciências Políticas na Universidade da República, universidade na qual desempenha a atividade de professor da Faculdade de Psicologia e na Faculdade de Ciências Sociais. É orientador acadêmico de estágio de estudantes do quinto período no Centro Nacional de Reabilitação, Ministério do Interior. Foi designado membro da equipe de Direitos Humanos, correspondente à Câmara de Deputados do Parlamento uruguaio.

Participou de numeroso seminários vinculados à temática da segurança e defesa. Entre suas últimas publicações mencionam-se: “Guerra e pensamento hegemônico”, em Trânsitos de uma Psicologia Social, Psicolibros, Montevidéu, 2005; “Prólogos”, em Eira, Gabriel, a verdade, a certeza e outras mentiras, Psicolibros, Montevidéu, 2005; “Segurança Hemisférica: transferências e dependências”, ensaio apresentado no Concurso Internacional Pensar Contra a Corrente, celebrado em Havana, Cuba, 2005; “Governabilidade e práticas de territorialização policiais” (ficha CEUP - tese para o mestrado em Sociologia), 2004; “Aproximações ao Programa de Segurança Cidadã: análise da pesquisa sobre violência doméstica” (ficha CEUP - tese para o mestrado de Sociologia), 2003; e “Soldados celestes com capacetes azuis. O Exército uruguaio em Missões de Paz: perspectivas, conflitos e problemáticas” (ficha CEUP).

É muito claro que o PCU continua com suas diretrizes históricas. Aqui está a informação: infiltrou as organizações revolucionárias laterais antes e durante o processo militar (MLN, PVP e outros), e depois continuou infiltrando as instituições do Estado e hoje com um mínimo de militantes dirige o Plenário da Frente Ampla. Como resultado de sua aliança estratégica com o MPP no período pré-eleitoral, tem a seu encargo ministérios e intendências, e onde tem ingerência política, encarregou-se de infiltrar para conseguir seu intento. Simples assim, por isso esse senhor Arbesún está onde está.

Quantos são, onde estão, quem são e por que? O povo uruguaio deve saber.



Tradução: Graça Salgueiro

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