Mídia Sem Máscara
| 22 Agosto 2011
Artigos - Movimento Revolucionário
Não houve ainda nenhuma ordem judicial ou política para se remover os trechos da Bíblia onde Deus condena as práticas homossexuais, mas a mera citação desses trechos é impiedosamente rotulada de “incitação à homofobia”, como se pregações cristãs que condenam a homossexualidade fossem responsáveis pela violência que sofrem homens irresponsáveis em suas prostituições homossexuais.
Nem sempre gay era homossexual. Há muito tempo atrás, a palavra inglesa “gay” significava predominantemente “feliz”. Depois, passou a ter também a conotação de “embriagado” e “depravado”, conforme definição do Dicionário Webster, edição de 1828. Em nossos dias refere-se somente a homens que fazem sexo com outros homens. Mas a definição poderia também sem injustiça nenhuma incluir “depravado, drogado”, etc.
O sentido homossexual se apoderou tanto da palavra “gay” que ninguém nos EUA a usa para classificar alguém de “feliz”. Se você chegar a um americano normal e disser que ele está “gay”, ele não vai ficar feliz. Ele vai se sentir insultado. Afinal, o que a palavra “gay” hoje tem a ver com feliz? O que o homossexualismo tem a ver com felicidade?
Para nós brasileiros, o que a palavra inglesa “gay” tem em comum com nossa cultura? Absolutamente nada. Mas é aí que entra o papel da influência. Um império tem a capacidade de modificar as culturas e sociedades que estão sob seu controle. É o mais forte prevalecendo sobre o mais fraco.
Não só a palavra “gay”, mas também o modo de atuação dos grupos gays do Brasil espelha fielmente os grupos homossexuais do país que os marxistas brasileiros sempre acusavam de “império americano”. E não é que eles estavam certos? Tudo o que os marxistas brasileiros estão impondo hoje no Brasil vem do império. Sejam leis e políticas pró-homossexualismo. Sejam leis e políticas pró-aborto. Sejam leis e políticas de cotas raciais e absurdos semelhantes — tudo vem do império.
Suplício importado do império
Mas o que os marxistas nunca nos disseram é que suas estrelas políticas brasileiras foram treinadas no império. A feminista pró-aborto Marta Suplicy, considerada a rainha do movimento gay do Brasil, fez estudos e pós-graduação em universidades americanas nas décadas de 1960 e 1970.
Enquanto nesse período o Brasil estava sob o regime militar e as lideranças esquerdistas acusavam incessantemente os EUA de serem imperialistas, dona Marta não estava numa universidade de Moscou ou Havana, onde não dava para relaxar e gozar. A pergunta é: O que uma mulher marxista estava fazendo em universidades “capitalistas”?
Em 1995, ela se tornou, como deputada federal do PT, pioneira em projeto de lei de “casamento” homossexual no Brasil. Antes, ela era conhecida por um programa de televisão sobre sexo onde decência e moralidade não importavam, num servilismo depravado 100% importado. “Relaxar e gozar”, com tudo e qualquer coisa, sempre era a meta de seu obsessivo proselitismo sexual, onde nem a cama era o limite.
Hoje, para supremo suplício da liberdade de expressão e religião, Suplicy desengavetou o PLC 122 e o está capitaneando. Ela usará seus anos de treinamento no império para avançar um dos maiores projetos de tirania gay do Brasil.
Entretanto, Suplicy não é a única que passou pelo molde pervertido do império. Muitos ativistas e grupos homossexuais brasileiros recebem não só treinamento, mas também verbas e know-how do império.
O império lança a moda imoral e outros se submetem.
A sodomia — o ato de um homem receber ou introduzir o pênis no ânus de outro homem — não é uma conduta nova, nem no império nem nos países por ele influenciados. O que é novo é a tirania em nome da sodomia.
O adultério sempre existiu, mas nunca se viu uma Frente Parlamentar do Adultério, nem há projetos de lei para combater a “adulterofobia”. Mas graças em grande parte ao império, a sodomia tem recebido um tratamento sacrossanto que o adultério nunca recebeu.
Se o adultério passasse a ser tão sagrado quanto é a sodomia na mídia esquerdista, a maioria da população, cuja opinião é contrária à aceitação oficial do adultério, seria alvo de cruéis campanhas estatais, inclusive uma tal de campanha “Brasil sem Adulterofobia”. Crianças na escola seriam forçadas a aprender que o adultério é uma escolha saudável. Cristãos que ousassem dizer que o adultério é pecado, ou errado, seriam moralmente linchados por uma mídia que usa a palavra “discriminação” apenas como arma contra cidadãos que não concordam com determinadas práticas física e moralmente insalubres.
Propaganda homossexual global
A sodomia, assim como vários outros desvios comportamentais, sempre existiu. A sodomia é tão antiga quanto a prostituição, adultério, roubo e assassinato. Mas a tirania homossexual, na forma cada vez mais globalizada que vemos hoje, só tem paralelo na sociedade de Sodoma, onde a cultura homossexual havia saído de sua existência periférica para dominar e corromper todos os habitantes. Não se sabe como a sodomia dominou uma cultura inteira naquele passado tão distante, mas hoje a propaganda é o único meio de se modificar ou controlar uma cultura.
Joseph Goebbles, ministro da propaganda de Hitler, utilizava a mentira para enganar a sociedade. Mas sua esfera de influência se limitava apenas a Alemanha nazista e aos pouquíssimos países dominados pelos nazistas. Por coincidência, o professor alemão Lothar Machtan revela em seu conhecido livro “O Segredo de Hitler” que Hitler só conseguiu chegar ao poder na Alemanha graças aos seus muitos amigos homossexuais. Machtan também demonstra como a homossexualidade estava ligada à cúpula nazista, inclusive Hitler.
Essa revelação não é nova. Logo depois da 2ª Guerra Mundial, um médico judeu fez a mesma denúncia e, anos atrás, o livro “Pink Swastika” (Suástica Rosa) mostrou em detalhes a presença homossexual na elite nazista. Embora o livro tivesse sido alvo de esperadas calúnias de ativistas homossexuais, inclusive acusações desgastadas de “discriminação”, um dos autores da Suástica Rosa teve parte de sua família assassinada em campos de concentração nazistas.
Se o nazismo tivesse se tornado um império mundial, cedo ou tarde a presença sólida do homossexualismo nazista iria sair do armário. E caberia a Goebbles e sua propaganda preparar a população mundial para uma nova sociedade aberta para novas formas de família e sexualidade. As capas pretas cairiam para dar lugar aos monstros do show.
Felizmente, o nazismo foi extinto antes que os armários se abrissem. Na verdade, os armários viraram caixões, onde apodreceram todos os líderes homossexuais nazistas e seus segredos.
Contudo, diferente da propaganda nazista que estava restrita à sua esfera de influência e cuja duração foi de pouquíssimos anos, há muitas décadas a influência de Hollywood vem atingindo não somente os Estados Unidos, mas também milhares de sociedades no mundo inteiro, com uma persistente mensagem pró-aborto, pró-homossexualismo e pró-prostituição numa escala que o mundo jamais conheceu antes. Graças a Hollywood, o lado mais desenfreado e imoral da cultura americana se globalizou e, junto, a cultura homossexual americana virou uma avalanche global descontrolável impondo crescentes mudanças comportamentais no mundo inteiro, principalmente nos jovens.
Mudanças sociais globais
Nenhum país e nenhuma sociedade no mundo está livre da influência do “império”. E dentro da barriga do monstro, há um império que ameaça engolir o império e o mundo. Os grupos gays americanos exigem a todo custo o que o próprio sentido que o homossexualismo derrubou e extinguiu na palavra “gay”: felicidade. Para serem “felizes”, eles querem o “direito” de “casar”, embora pesquisas indiquem que a promiscuidade faz parte dos relacionamentos homossexuais normais.
Mas a liderança gay confessa que a conquista do “casamento” visa apenas destruir a família natural. Como comportamento intrinsecamente imoral, o foco do homossexualismo não é a manutenção da família natural ou espécie humana, mas exclusivamente o prazer aqui e agora — qualquer tipo de prazer, numa tentativa frustrante de alcançar aquilo que a palavra “gay” nunca lhes trouxe: felicidade.
Toda essa correria atrás de “casamento”, é claro, veio do império. Nenhum ativista gay do Brasil age por inspiração própria, pois são incapazes de pensarem por si. Sem a influência do império, não haveria grupos de militantes gays no Brasil. Não haveria um pseudojornalismo objetivo e imparcial que não faz outra coisa a não ser exaltar a homossexualidade. E não haveria o PLC 122 e nenhum outro projeto de lei anti-“homofobia”, pois sem o império, nada disso seria possível.
Como todo império, o império homossexual exige autoridade máxima, acima de todas as outras, e não aceita críticas. Dizer que sexo de homem com homem é pecado, conforme denuncia a Bíblia, é crime contra a sacrossanta homossexualidade. Nada hoje se encaixa tão bem no perfil de império, com todas as suas vontades tirânicas, do que o movimento homossexual.
O império quer o sacrifício das crianças, quer mediante aborto ou mediante sua entrega aos modernos sacerdotes homossexuais, que exigem que crianças nas escolas sejam educadas conforme as vontades gays ou mesmo que crianças sejam entregues em adoção. E numa perversão horrenda do sentido de família, os ativistas gays exigem que o governo custeie caríssimos procedimentos de reprodução in vitro, para que eles possam ter crianças que a própria natureza não lhes dá. E quem paga a conta de tudo é o cidadão que trabalha e tem sua própria família para sustentar.
Enquanto milhares de pessoas sofrem e morrem por falta de medicamentos em hospitais públicos, o governo brasileiro, seguindo a inspiração cultural do império, oferece aos ativistas gays caríssimas operações de mudança de sexo e reprodução assistida. Esse é o preço de se seguir o império.
Enquanto a população brasileira vive literalmente à mercê de assassinos e criminosos, crimes cometidos contra homossexuais que vagam às 2h da madrugada em zonas de drogas e prostituição viram espetáculos da mídia, que os usa para exigir leis para proteger o homossexualismo.
Meninos estuprados por homossexuais não recebem compaixão nenhuma da imprensa, que recebe gordas verbas do governo, cujas políticas seguem servilmente o império. Enquanto isso, alguns ativistas gays do Brasil já estão defendendo publicamente a pedofilia, tudo conforme a cartilha do império. As crianças, que eram alvo prioritário de proteção, hoje encontram-se vulneráveis às interferentes políticas estatais que estabelecem a proteção prioritária dos interesses homossexuais em detrimento de tudo o mais, inclusive do bem-estar das crianças.
Os olhos sinistros do império sodomita estão sobre as crianças e se os pais tentarem protegê-las, suas ações é que serão rotuladas de “interferência” e “discriminação”.
Homossexualidade sem felicidade
Entretanto, embora os ativistas gays estejam invadindo muitas áreas que não lhes pertencem e exigindo posse, nada disso lhes trouxe felicidade. Logo que conseguem algo, partem para outro alvo. Sua busca de felicidade parece insaciável e eterna.
A palavra “gay” é testemunha e vítima da ilusão homossexual. Ao se tornar uma palavra predominantemente homossexual, “gay” deixou de ser “feliz”. O sentido de felicidade secou. Onde o homossexualismo entra, a felicidade sai.
Até mesmo com as mega-paradas gays no Brasil, com caras de carnaval, a felicidade parece um sabonete nas mãos dos que praticam atos homossexuais. Quanto mais gritam por ela, mais a perdem. Quando tentam abraçá-la, ela escorrega e desaparece.
Se eu fosse Shakespeare ou Camões eu diria poeticamente: Oh, felicidade! Por que escapas daqueles que tanto te querem no erro mais vil?
Se felicidade fosse beber urina e comer fezes, ou lamber ânus ou enfiar um braço inteiro no ânus — comportamentos homossexuais típicos —, os gays seriam realmente “felizes”, e a palavra “gay” jamais teria perdido seu sentido de alegria e contentamento.
Onde entra, a agenda gay mutila e desfigura. Dicionários têm de sofrer amputações de significações clássicas das práticas homossexuais. Não houve ainda nenhuma ordem judicial ou política para se remover os trechos da Bíblia onde Deus condena as práticas homossexuais, mas a mera citação desses trechos é impiedosamente rotulada de “incitação à homofobia”, como se pregações cristãs que condenam a homossexualidade fossem responsáveis pela violência que sofrem homens irresponsáveis em suas prostituições homossexuais em zonas de crimes e drogas nos horários mais perigosos.
A busca de “felicidade” nessas zonas é uma ilusão mortal.
Felicidade anal?
Uma pessoa feliz é alguém contente com o que é, com o que tem e com o que faz. Não dá para dizer que o foco da felicidade é o ânus, como querem insistentemente crer os ativistas homossexuais. Até mesmo as pessoas que têm uma sexualidade normal não centram a felicidade toda de suas vidas no órgão sexual masculino e feminino. Sexo é importante, mas não é a coisa mais importante da vida.
Ter o ânus como centro da vida traria excremento, não felicidade. Ter o homossexualismo no centro das preocupações sociais e políticas traria um resultado igualmente excrementoso. Essa obsessão social pelo homossexualismo no Brasil é um produto 100% importado.
Aliás, temos a palavra inglesa “gay” no Brasil como parte integral de nossa cultura porque o império está sobre o Brasil. Se o império diz que o ato de um homem enfiar o pênis no ânus de outro homem é “amor” ou “orientação sexual”, tudo o que o Brasil pode fazer é obedecer. Afinal, quem manda é Hollywood, a maior organização de propaganda do mundo a serviço do império.
Se algum dia os ativistas gays conseguirem também se apoderar da palavra “feliz”, não é só a língua portuguesa que sairá perdendo: todos seremos vítimas, eles e nós. Eles, porque felicidade nada tem a ver com homossexualidade. Nós, porque as campanhas agressivas e obsessivas dos militantes gays estão trazendo destruição e infelicidade para um grande número de pessoas inocentes, principalmente meninos.
Publicado originalmente na revista Apologética Cristã nº 11.
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