quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Malditos bastardos!

Mídia Sem Máscara

Há coincidências históricas, como o 50º aniversário do início da construção do Muro de Berlim e o 85º aniversário de nascimento de Fidel Castro, caracterizadas pelo terror e pela miséria que geraram, quando prometiam um mundo justo e belo.

Na Espanha deveria irritar aos democratas anti-franquistas que Gaspar Llamazares e similares critiquem somente Franco, e que simultaneamente defendam o comunismo de Fidel Castro e da Alemanha do Muro.

Democratas são os que rechaçam por igual o general Franco e sua cara contrária, embora pior, o socialismo real soviético, que ainda mantém seu totalitarismo na Coréia do Norte, em Cuba ou na China, de horrível a menos espantoso nesta ordem.

Quando se escuta Llamazares, Cayo Lara, Carrillo e os neo-comunistas irritados, tipo Willy Toledo, defender o regime desse ancião sanguinário que é Fidel, ou elogiar a República Democrática da Alemanha que construiu o Muro, os democratas deveriam advertir: esta gente é perigosa!

Mas não. Ninguém grita: cúmplices de ditadores, aspirantes a criminosos! Nem a direita se atreve, para que não a chamem de franquista, o que ela já não é mais.

Esses falsos progressistas estão imbuídos de um halo de virtude que se perpetua porque se se lhes assinala como perigosos totalitários, contra-atacam chamando de franquista a quem os define, embora tenham passado anos nos cárceres de Franco.

O Muro de Berlim, que não é como os fronteiriços para que não entrem imigrantes ou terroristas, foi construído para que ninguém fugisse do Paraíso Socialista para a liberdade. Lá fuzilaram 136 seres que queriam sofrer com o Horrível Capitalismo.

Os que continuam defendendo Fidel, e a miséria, e a dor do comunismo, e o Muro, merecem que se lhes grite, como Quentin Tarantino aos nazistas: Malditos bastardos!



Tradução: Graça Salgueiro

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