terça-feira, 19 de outubro de 2010

Chávez rumo à bomba atômica

Mídia Sem Máscara

O erro acumulado e simultâneo da OEA, dos dirigentes latino-americanos, da Casa Branca e dos acadêmicos do continente, é que a maior parte deles não considera as extravagâncias chavistas como um sério risco para o hemisfério.

O anúncio do governo venezuelano de ingressar na era atômica é algo que deve-se examinar com pinças cirúrgicas, dada a personalidade estrambótica de Chávez, seu servilismo ante a ditadura cubana e sua submissão ante os inimigos dos Estados Unidos no mundo inteiro. O grave do assunto é que a Colômbia está no olho do furacão. Sabemos que cada país é livre para fortalecer sua auto-determinação e sua autarquia no entorno geopolítico, mas não são simples coincidências que após os convênios para desenvolver energia nuclear no Brasil, o governo marxista-leninista da Venezuela anuncie que ingressa no mesmo clube pela mão da Rússia, na contra-mão das resoluções da ONU a respeito.

Some-se a isto que a Venezuela encabeça o projeto terrorista denominado Movimento Continental Bolivariano (MCB), criado e auspiciado com o único fim de legitimar as FARC como grupo insurgente com status de beligerância, com o subseqüente propósito de instaurar na Colômbia um governo títere da ditadura cubana e do Foro de São Paulo.

Além disso, Chávez é sócio dos governantes anti-ianques do Irã, Líbano, Síria e Coréia do Norte, impulsionadores de células terroristas da Al-Qaeda, que também contam com a cumplicidade dissimulada de Lula da Silva os quais, em conjunto, por meio de reiteradas provocações, tentam que se produza um conflito global contra os Estados Unidos por meio de guerrilhas locais solidárias, porém com ramificações em todo o planeta, do terrorismo e do emprego de armas nucleares táticas, contra objetivos estratégicos do odiado "império" americano.

Acostumado a mentir como é usual em todos os comunistas com presunções ditatoriais, Chávez assegura que o recém firmado convênio nuclear com a Rússia alberga fins pacíficos mas, do mesmo modo que seu par do Irã, tem como objetivo projetar a longo prazo uma ameaça contra os Estados Unidos e o resto da região, um multiplicador do terrorismo comunista, um alcagüeta dos terroristas islâmicos e um verdadeiro perigo para a liberdade e a estabilidade da América Latina.

O erro acumulado e simultâneo da OEA, dos dirigentes latino-americanos, da Casa Branca e dos acadêmicos do continente, é que a maior parte deles não considera as extravagâncias chavistas como um sério risco para o hemisfério. Pelo contrário, acreditam que são atitudes bufonas próprias de uma mente esquentada. Entretanto, Chávez, o lacaio da ditadura cubana, avança a passos agigantados no projeto.

Basta ver como tem expropriado a riqueza e desvertebrado a iniciativa privada na Venezuela, como tem censurado a imprensa, como tem manipulado as eleições, como tem apoiado as FARC, o ELN e a ETA, e como os tem abrigado em seu território.

Para arrematar, tem expressado de mil formas que os Estados Unidos e os que compartilham sua ideologia são inimigos da revolução chavista, portanto, devem ser combatidos.

O ingresso da Venezuela na era atômica é uma decisão de alto risco e conseqüências imprevisíveis para a região mas, em particular para a Colômbia, objetivo principal das ambições castristas sobre o continente.



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Tradução: Graça Salgueiro

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