Mídia Sem Máscara
Ellis Washington | 27 Outubro 2010
Internacional - Estados Unidos
Quisera Deus que tivéssemos um homem como Reagan hoje para erguer os EUA de seus joelhos, resgatá-los do socialismo, extinguir o Estado assistencialista e a ladroagem legalizada, bem como a inveja e pobreza de espírito concomitantes.
Quando eu estava lendo o livro "When Character was King" [Quando o caráter era o mais importante], publicado em 2001 pela antiga redatora dos discursos de Reagan, Peggy Noonan, me deparei com um discurso muito interessante que o presidente Reagan fez, em março de 1983, para a Associação Nacional de Evangélicos. Vinte e cinco anos atrás, o comunismo soviético era o flagelo contra a civilização, quando a URSS, que Reagan chamou de "o império do mal," espalhava o comunismo pela força, destruição e morte para dezenas de estados satélites soviéticos ao redor do mundo.
Para destacar o clima político de hoje, após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, no qual o comunismo foi posto em segundo plano por uma genocida guerra santa muçulmana revitalizada contra o Ocidente, eu gostaria de apresentar um trecho do famoso discurso de Reagan, substituindo todas as referências aos soviéticos, comunismo e marxismo por referências ao islamofascismo, jihad (guerra santa) e terrorismo muçulmano.
Durante minha primeira entrevista coletiva à imprensa como presidente, a fim de responder a uma pergunta direta, eu ressaltei que, como bons islamofascistas, os líderes muçulmanos têm declarado pública e abertamente que a única moralidade que reconhecem é aquela que fará progredir sua causa, que é a revolução jihadista mundial. Acho que devo ressaltar que eu estava apenas citando o profeta Maomé, seu líder espiritual, o qual disse no Corão sagrado - Matai os idólatras onde quer que os acheis os acheis -; que os muçulmanos repudiam toda a moralidade que procede de outras ideias religiosas... ou ideias que estão fora das concepções islâmicas. A moralidade está totalmente subordinada aos interesses da submissão absoluta ao Islã. E é moral tudo quanto seja necessário para a aniquilação das velhas tradições judaico-cristãs, para explorar a ordem social e unir os fiéis muçulmanos contra os EUA, Israel e a Cristandade.
Ao mesmo tempo, porém, deve-se fazer com que eles entendam que nós nunca faremos concessões em relação a nossos princípios e valores. Nunca entregaremos nossa liberdade. Nunca abandonaremos nossa fé em Deus. E nunca deixaremos de buscar uma paz genuína. Mas não podemos assegurar nenhuma das coisas que os EUA defendem através das assim chamadas soluções anticoloniais, propostas por alguns acerca da ocupação americana do Iraque e do Afeganistão.
A verdade é que uma retirada unilateral agora seria uma fraude perigosíssima, pois uma rendição a um Taliban e uma al-Qaida ausentes é simplesmente uma ilusão de paz. A verdade é que devemos encontrar a paz através da força.
Eu concordaria com uma retirada do Iraque e do Afeganistão se ao menos pudéssemos congelar os desejos jihadistas globais dos muçulmanos. Um congelamento nos atuais níveis de agressão muçulmana removeria todo estímulo para as nações islâmicas continuarem negociando com seriedade, na atual Cúpula da Liga Árabe, na Líbia, um fim de todos os assentamentos judaicos na Palestina e praticamente acabaria com nossas chances de alcançar uma redução na guerra do Islã contra o Ocidente, que nós propomos. Ao invés disso, as nações muçulmanas alcançariam seus objetivos através da abolição do terrorismo islâmico e promovendo a liberdade religiosa.
A fraqueza e o apaziguamento dos EUA recompensariam as nações muçulmanas por seus enormes e sem precedentes atos terroristas. Isso impediria a modernização essencial e há muito necessária das defesas dos Estados Unidos e seus aliados e deixaria nossas forças americanas servindo no Iraque e no Afeganistão crescentemente vulneráveis. E uma retirada honesta do Iraque e do Afeganistão exigiria amplas negociações prévias sobre o número de ações terroristas a serem limitadas e sobre as medidas para garantir a verificação e o cumprimento efetivos. E o tipo de uma moratória no terrorismo que tem sido sugerido seria praticamente impossível de verificar nas áreas controladas pelo Taliban e a al-Qaida. Um esforço desta envergadura nos desviaria completamente de nossas atuais negociações para alcançar reduções substanciais na jihad mundial...
Foi C.S. Lewis que, em suas inesquecíveis "Cartas de Screwtape" escreveu: "O maior mal não é cometido agora naqueles 'covis do crime' sórdidos que Dickens adorava pintar. Tampouco é cometido em campos de trabalho e de concentração. Neles, vemos seu resultado final. Mas ele é premeditado e organizado; levado adiante, continuado, executado e detalhado em escritórios com tapetes, aquecimento e bem iluminados, por homens tranquilos, de colarinho branco, com unhas aparadas e rostos escanhoados, que não precisam levantar a voz."
Bem, pelo fato de que esses homens tranquilos não erguem a voz, pelo fato de que eles às vezes falam em um tom apaziguador sobre fraternidade e paz, pelo fato de que, como outros ditadores antes deles, eles estão sempre fazendo "sua última exigência territorial," alguns gostariam de nos fazer acreditar em sua palavra e nos acomodar a seus impulsos agressivos. Mas se a história nos ensina algo é que um apaziguamento simplório ou um otimismo fantasioso em relação a nossos adversários é tolice. Isso significa a traição a nosso passado, o desperdício de nossa liberdade.
Então, eu os exorto a se expressarem francamente contra aqueles que gostariam de colocar os Estados Unidos em uma posição de inferioridade militar e moral. Vocês sabem, eu sempre acreditei que o velho Screwtape reserva o melhor de suas energias para aqueles entre vocês que vão à igreja. Então, em suas discussões sobre propostas antiamericanas, eu os exorto a se precaverem contra a tentação do orgulho - a tentação de displicentemente se declararem acima disto tudo e rotularem ambos os lados como igualmente errados, ignorarem os fatos da história e os impulsos agressivos de um império do mal, chamarem a guerra contra o terrorismo muçulmano de um gigantesco mal entendido e desta forma se retirarem da luta entre o certo e o errado, e o bem e o mal.
Eu lhes peço que resistam às tentativas daqueles que gostariam que vocês nos privassem de seu apoio aos nossos esforços, os esforços deste governo, para manter os EUA fortes e livres, enquanto negociamos reduções reais e verificáveis no fanatismo muçulmano e um dia, com a ajuda de Deus, a eliminação total do terrorismo.
Embora a força militar dos EUA seja importante, deixem-me acrescentar que eu sempre sustentei que a luta pelo mundo ocorrendo agora entre o Islã e o Cristianismo nunca será decidida por bombas ou foguetes, por exércitos ou força militar. A crise real que hoje enfrentamos é espiritual; em suas raízes, é um teste de vontade moral e fé...
Quisera Deus que tivéssemos um homem como Reagan hoje para erguer os EUA de seus joelhos, resgatá-los do socialismo, extinguir o Estado assistencialista e a ladroagem legalizada, bem como a inveja e pobreza de espírito concomitantes. Reagan disse, "Os EUA sempre se lembrarão. Sempre teremos orgulho. Sempre estaremos preparados, para que possamos ser sempre livres... para verdadeiramente nos tornarmos aquela cidade reluzente sobre uma colina."
Ellis Washington é ex-editor da Michigan Law Review e assessor jurídico do Rutherford Institute. Ele apresenta um programa de rádio às 10 da manhã (horário da Costa Leste), na 1620 AM de Atlanta, que pode ser ouvido no site da Radio Sandy Springs. Washington é um co-apresentador regular de um programa de rádio bastante popular, o Julgamento de Joshua, exibido aos sábados na WDTKam.com e na WAAMAnnArbor.com. Seus podcasts semanais estão disponíveis às segundas no The Conservative Beacon. Washington formou-se pela John Marshall Law School, dá palestras e escreve autonomamente sobre direito, história legal e teoria crítica racial. Ele já escreveu mais de doze artigos para revistas jurídicas e vários livros, incluindo "The Inseparability of Law and Morality: The Constitution, Natural Law and the Rule of Law" [A inseparabilidade entre Lei e Moralidade: A Constituição, a Lei Natural e o Estado de Direito] (2002).
Artigo original: WND.
Tradução feita pela equipe do blog Dextra, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.
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