Papéis avulsos
Carlos Reis
Chegou a mais nova cartilha comunista pedagógica com que os professores se obrigarão a gastar seu tempo e muito dinheiro público. Mas, mais do que perda de tempo, isso é deseducação, ou uma maneira cara de levar a “pedagogia” de Paulo Freire aos professores que ainda não se submeteram aos cursos de “pedagogia”, o modelo por excelência para a formação de professores e alunos socialistas em uma sociedade socialista de classes.
Como em outros setores da vida nacional os prejuízos da Educação já são enormes e quase irreparáveis. Essa mesma proposta pedagógica indecente que ora comento já foi matéria de análises, as quais chegaram todas às mesmas conclusões: essa pedagogia faliu a educação brasileira! Os números desta catástrofe são do próprio governo que, não obstante, insiste em continuar o crime pedagógico do socialismo de Paulo Freire. Os nossos professores serão obrigados a cumprir horários até dezembro de 2009, o que significa que o ano letivo 2009 já está perdido. Os alunos nada têm a ganhar com isso, muito menos a sociedade, que ainda levará a culpa mais uma vez, por esse fracasso anunciado.
Para o socialismo gramscista há dois tipos de professores ou intelectuais: os orgânicos e os inorgânicos. Os primeiros fazem tudo de caso pensado são militantes partidários, desfraldam bandeiras e gritam slogans da revolução socialista. Os segundos são otários que trabalham sem saber para a mesma revolução. Em um quadro maior, a sociedade toda do Brasil é um “intelectual inorgânico” que por força de propaganda há 20 anos se deixa submeter sem nenhuma reação. A sociedade, verdadeira vítima do processo revolucionário comunista, já está incapaz de reagir. Antes pelo contrário, defende os comunistas e suas propostas pedagógicas acreditando como trouxas que o Brasil melhorará com a as reformas socialistas. A educação fracassou, mas a sociedade não parece se dar conta disso. Pelo contrário, já está recebendo críticas do governo Lula que, nesses dias, acusou a classe média brasileira do fracasso da Educação. Os pais são culpados a família é culpada nunca o Estado controlador pedagógico.
Para esta cartilha comunista chamada GESTAR II alguns intelectuais darão o melhor de si outros nem tanto, mas todos contribuirão para pregar mais um prego no enorme caixão da EDUCAÇÃO BRASILEIRA.
Em azul os meus grifos onde se lê os slogans socialistas da fracassada pedagogia Paulo Freire. Os meus pontos de exclamação acusam mentiras gritantes e falácias contumazes na pedagogia freiriana.
Proposta Pedagógica do GESTAR II (PDE)
Fundamentos da Proposta Pedagógica do Gestar II do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar.
Nesta Seção, vamos discutir vários aspectos que compõem os fundamentos da Proposta Pedagógica então começamos do essencial: o que entendemos por ensino-aprendizagem?
A – Ensino-aprendizagem
O trabalho do Gestar II se baseia na concepção sócio-construtivista do processo de ensino-aprendizagem. Nesta visão, alunos e professor constróem juntos o conhecimento em sala de aula, por meio de uma relação interdependente, apoiada no interesse e na participação ativa dos alunos e da atuação do professor como mediador entre os alunos e o conhecimento social e historicamente construído.
Aprendizagem é o processo pelo qual o ser humano se apropria do conhecimento produzido pela sociedade. Em qualquer ambiente, a aprendizagem é um processo ativo que direciona as transformações da pessoa.
B – Relação professor-aluno
Professor e aluno se ligam por vínculos, construídos ao longo do trabalho de aprender-ensinar, que são laços afetivos e de compromisso. O professor baseia a sua atividade no seu conhecimento sobre o aluno, e este com a sua participação informa o professor sobre o seu nível de interesse, o que orienta os professores na escolha das melhores estratégias de ensino e de avaliação. A relação entre os alunos também é um aspecto essencial na abordagem do processo de ensino-aprendizagem do Gestar II.
C – Papel do professor
O professor é um mediador que coloca o aluno em contato com o conhecimento construído historicamente e com ele trabalha os conteúdos daquele nível de ensino. Neste programa, acreditamos que o professor não é mais o detentor do conhecimento, aquele que sabe tudo, nem seus alunos são meros receptores do conhecimento. Pensamos que o professor aponta caminhos para que seus alunos descubram e construam de forma interativa os saberes.
O trabalho do professor não pode mais ser isolado. O trabalho em conjunto, cooperativo, deve considerar os interesses dos alunos (!) na busca da construção do conhecimento. A atuação do professor, em sala e na comunidade escolar, compreende:
a) Na preparação de aulas:
i) estudar e planejar o conteúdo antes de apresentá-lo a seus alunos, preparando as suas aulas, voltadas especificamente para as turmas com que trabalha. Levar em conta o diagnóstico das turmas, as suas metas no processo de ensino- aprendizagem e os interesses dos alunos (!).
ii) selecionar técnicas e materiais adequados ao desenvolvimento do ensino-aprendizagem de conhecimentos específicos
iii) criar um ambiente propício à aprendizagem, em sala de aula, contando com a participação ativa e com a cooperação dos alunos.
b) No desenvolvimento das aulas:
i) encorajar os alunos a pesquisarem dentro e fora de sala de aula sobre temas importantes a serem estudados
ii) construir uma postura investigativa diante dos fatos e eventos cotidianos ou novos
iii) proporcionar aos alunos a oportunidade para o trabalho individual e em grupo.
c) Na participação da comunidade escolar:
i) articular-se com outros professores da escola em projetos comuns, envolvendo alunos de várias salas
ii) assumir papéis na comunidade escolar e promover o entrosamento de seus alunos com alunos de outras escolas.
D – Sala de aula: espaço educativo
A sala de aula é o lugar em que o Gestar se origina e se efetiva. É o ponto de referência do programa. Todo o trabalho de formação, presencial ou à distância, no Gestar, alicerça-se na sala de aula. A reflexão sobre o que ocorre em sala de aula – tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico como das relações – motiva a construção do programa. Com o subsídio de teorias de aprendizagem e de didáticas específicas às áreas de conhecimento trabalhadas, o Gestar proporciona aos professores cursistas a oportunidade de conhecer novas estratégias de atuação e de adequá-las à sua sala de aula.
E – Avaliação
O sistema de avaliação no Gestar II é processual e formativo. O professor é encorajado a fazer uma Investigação Inicial, que lhe possibilita conhecer seus alunos e o orienta no planejamento de seu trabalho cotidiano.
Em seguida são feitas avaliações em momentos específicos do trabalho com o conteúdo, o que permite ao professor avaliar cada aluno e as estratégias de aprendizagem e, então, reavaliar a eficácia de sua atuação pedagógica.
A auto-avaliação, por parte dos alunos e do professor, é um procedimento importante, que propicia o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade do aluno e do próprio professor. A prática de os alunos avaliarem, ou serem convidados pelo professor a fazer apreciações sobre o seu trabalho (do professor), constrói laços de confiança muito sólidos. É importante que o professor proponha formas de avaliação que não sejam só orais ou escritas, mas que possam ser expressas por desenhos, recortes, músicas, poesias ou outras formas artísticas.
F – Concepção de competência
A formação docente – tanto inicial como continuada – demanda o desenvolvimento de competências pelo professor no desempenho de seu papel no processo de ensino-aprendizagem. O conceito de competência é complexo e possui múltiplas dimensões. O que podemos entender por competências?
De acordo com Perrenoud (2000)1, pode-se definir competência como a capacidade que os indivíduos têm de atuar em uma situação complexa, mobilizando conhecimentos, habilidades intelectuais e físicas, atitudes e disposições pessoais. No caso dos professores, essa mobilização se dá no ato de identificar os elementos presentes na ação docente, dando-lhes sentido e um tratamento apropriado na perspectiva de garantir uma educação de qualidade (!).
As competências referem-se a ações e operações que utilizamos para estabelecer relações entre os objetos, situações e fenômenos que desejamos conhecer. Embora as competências refiram-se a esquemas mentais mais globais, elas devem ser contextualizadas em cada área profissional e especificamente na prática pedagógica.
G – Relação entre comunidade e escola no papel educacional
Estamos cada vez mais convencidos de que a educação de crianças e jovens não pode ser feita pela família e pela escola separadamente. Conscientes da distinção da função educativa de cada uma das duas instituições, refletimos sobre as suas responsabilidades na educação dos jovens. A perspectiva de introduzir a família na escola leva os educadores a focar o seu trabalho de tal forma que inclua instâncias e atividades escolares que acolham pais e irmãos dos alunos. A participação dos pais na comunidade escolar ajuda na harmonização do seu trabalho com o dos professores na educação dos alunos, melhora o ambiente da escola (!), diminui o índice de ausência dos alunos e potencializa o seu desempenho (!), além desse constituir em uma instância de educação de pais e da própria escola em relação à realidade dos outros membros da comunidade e seus interesses. A família e a escola são instituições sociais que acolhem as pessoas a partir de seu nascimento e infância e se responsabilizam por sua educação e inserção em outras instituições sociais.
Os pais têm uma importância fundamental no processo de aprendizagem dos filhos (!). Ao contrário do que se pensa, na faixa etária dos alunos de 5a a 8a séries (6o ao 9o anos), o principal papel não é o do acompanhamento dos deveres e atividades propostos para casa (!). A maior contribuição deles é ajudar em uma relação positiva com o estudo e com a escola (!). É participar não somente da vida escolar, mas da vida da própria escola, em suas diversas programações, e tendo sobre ela uma postura colaborativa, crítica e propositiva (!). É também avaliar com justiça as observações sobre os filhos, sem protecionismo (!), mas também sem submissão (!). Enfim, o desenvolvimento do aluno na escola deve ser seguido pelos pais com o mesmo cuidado e encantamento (!) com que vêem o crescimento do filho em todos os momentos da vida.
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