Mídia Sem Máscara
| 10 Junho 2009
Artigos - Movimento Revolucionário
Se o leitor incauto ainda não atentou à questão, tanto a cartilha do PT como do PSDB é produto de burocracias politicamente corretas da ONU, que à revelia das vidas dos cidadãos comuns, legislam sem que o povo saiba que está sendo enganado e governado por forças externas. O país inteiro, sem perceber, está sendo governado por decretos de ativistas sociais militantes e entidades estrangeiras. Inclusive, com sólida ameaça à integridade territorial e política do país.
Atualmente, o Brasil só possui três partidos políticos realmente significativos e dignos de nota: os "jacobinos", ou o PT, com seu radicalismo socialista truculento; a "planície", ou o PMDB, com seu centrismo corrupto e ávido por cargos políticos, tal como a hiena comendo restos de caáveres; e o PSDB, que é a "gironda", a outra face do poder revolucionário, só que mais à direita do PT. Na verdade, o tucanato não é necessariamente direitista. É só a direita da esquerda. Os mecanismos revolucionários de pensamento e adesão a revolução cultural esquerdista são praticamente os mesmos. O que difere, basicamente, um de outro, é o modo como essa "revolução passiva" se processa. E os partidos considerados de "direita" como o DEM e o PP? Esses aí já saíram da cena política há muito tempo. Aliás, de forma humilhante, o DEM substituiu o antigo nome, PFL, para se assemelhar ao esquerdista Partido Democrata norte-americano. Há coisa mais subserviente do que isso?
É curioso que o MST critique o Sr. Fernando Henrique Cardoso, pelo fato de que este, supostamente, não ter atendido aos anseios da chamada "reforma agrária". Porém, o grupo que mais promoveu o MST e demais movimentos de esquerda no campo em lugares de excelência na vida política brasileira foi justamente o PSDB, na figura do ex-presidente. O próprio FHC batia no peito, afirmando categoricamente que distribuiu mais terras do que qualquer outro governo da história brasileira. E aí o resultado já está a olhos vistos: bilhões de reais jogados no ralo para sustentar um movimento revolucionário no campo, que atualmente detém cerca de 10% das terras do país e não produz absolutamente nada, apenas pilhagem de propriedades, conflitos de terra e favelões rurais.
O mesmo se pode dizer da cultura politicamente correta, em particular das cotas raciais e do movimento gay. Foi o governo tucano que inaugurou demagogicamente o regime das cotas raciais nas escolas e universidades. Em nome da suposta "democratização" do acesso à população negra e índia às faculdades, o que se viu foi a instituição do racismo legalizado nos critérios de avaliação das provas e vestibulares. Ou seja, os avaliadores não se contentam em analisar o conteúdo intelectual dos alunos. Os vestibulandos também precisam ser avaliados racial, e, agora, socialmente. Se não bastasse essa mesquinharia revolucionária, o governo FHC abriu às portas para o mundo gay: o Sr. Geraldo Alckmin, que até então se dizia um católico envergonhado, por supostamente pertencer à Opus Dei, foi um dos primeiros precursores de leis "anti-homofobia" no Estado de São Paulo. Na prática, o ex-governador, notório "católico" do IBGE, sancionou uma lei que faz da Parada gay uma passeata sacralizada, acima de todos os valores religiosos e morais, na turba de pederastas praticando as mais assustadoras orgias, com direito a drogas e sexo explícito nas ruas. Aliás, ainda na época do presidente Fernando Henrique, o governo federal fez uma propaganda em que aparecia uma mãe e pai consolando o filho por conta de uma decepção amorosa. Quando alguém bate na porta, os pais vão atender apreensivos. Alguém esperou alguma mulher? Que nada, era outro macho, atrás da mocinha rejeitada! Hoje em dia, o PT e o PSDB estão colaborando para instituir o "Dia do Orgulho Gay".
A criminosa expulsão dos arrozeiros da região de Raposa Serra do Sol, em Roraima, incrementada pelo PT, junto com o Conselho Indigenista Missionário e a fraude dos laudos da FUNAI, teve respaldo jurídico quando o antigo governo tucano assinou a Declaração dos Povos Indígenas da ONU, que dentre tantas proposições, aceitava reconhecer as tribos índias como uma nação à parte, com direito a autodeterminação e mesmo de autogoverno, contrariando a soberania nacional. Se o leitor incauto ainda não atentou à questão, tanto a cartilha do PT como do PSDB é produto de burocracias politicamente corretas da ONU, que à revelia das vidas dos cidadãos comuns, legislam sem que o povo saiba que está sendo enganado e governado por forças externas. O país inteiro, sem perceber, está sendo governado por decretos de ativistas sociais militantes e entidades estrangeiras. Inclusive, com sólida ameaça à integridade territorial e política do país.
Se por um lado, o senso comum diz que o governo tucano foi "neoliberal", raramente se pagou tantos impostos como na administração anterior. A esquerda raivosa costuma ser burra: acha que meia dúzia de privatizações para salvar o Estado do atoleiro financeiro é sintoma do "neoliberalismo". Curiosamente, o PSDB assume com vergonha as privatizações. Inclusive, quando os tucanos são acusados de querer privatizar a Petrobrás (vulgarmente conhecida como a "petrossauro"), eles são os primeiros a defender o monopólio estatal do monstrengo.
No entanto, se o Estado terceirizou alguns serviços, por outro, ele se expandiu como nunca na vida privada do cidadão e mesmo em suas riquezas. O plano real estancou momentaneamente a inflação, mas o governo arrecadou verbas públicas através de impostos pesadíssimos. E o PT não é diferente. Se não bastassem esses meros detalhes, é perfeitamente explicável que o PT e o PSDB, com algumas diferenças irrelevantes, sejam a mesma coisa. Os dois partidos tiveram origens nos quadros de esquerda, em especifico, na USP, embora o PT tenha angariado também forças nos sindicatos do ABC paulista. Como dizia um grande amigo meu, a diferença básica entre o PT e o PSDB, é que o tucanato finge falar francês e usa talher. Quem são Fernando Henrique Cardoso, José Serra e muitos outros, senão indivíduos com sólida formação marxista, com um viés do comunista italiano Antonio Gramsci? Mesmo aqui no Pará, o ex-governador Almir Gabriel, antes de se tornar o tucano, era um famoso esquerdista, como o foram uma boa parte dos quadros políticos do Pará no PSDB no passado. O próprio ex-presidente da república sociólogo já admitiu suas origens intelectuais: ele diz, sem delongas, que a esquerda conquistou a "hegemonia" cultural, no sentido gramsciano do termo. Em outras palavras, ele está afirmando que, atualmente, a disputa política brasileira é tão somente um revezamento de esquerdas. Isso beira a uma fraude completa.
O PSDB está cumprindo o serviço da dominação petista com relativo prazer. A carência completa de uma oposição política só pode ser explicada mesmo por uma cooperação voluntária entre esses dois grupos. Não há explicação plausível para que o governo Lula careça completamente de críticas contundentes dos oposicionistas, a despeito do vendaval de vexames, mentiras e desinformação que sua administração repassa à opinião pública e à maior parte do povo. A resposta está mesmo no controle pleno, no trato de revezamento do poder que os dois grupos políticos têm para si. O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, em um antigo artigo escrito na Revista Veja, afirmava que os tucanos e os petistas deveriam se unir contra as "oligarquias" conservadoras. Nada mais profético! Os líderes esquerdistas se uniram e conseguiram alijar os tais "oligarcas" do poder. Agora a esquerda mesma é uma nova oligarquia, só que dual. O problema é que a ala radical quer governar sozinha. E os tucanos se iludem, crendo que o PT vai dividir o poder com eles.
O colaboracionismo com a cartilha esquerdista não tem limites. Recentemente, um deputado estadual do PSDB, o Sr. Milton Flávio, propôs criar uma lei que impede que celebridades da história brasileira, supostamente partícipes de crimes de tortura pelo regime militar, tenham seus nomes em logradouros públicos. Os objetos de ataque são os presidentes militares Castelo Branco, Médici, Geisel e Figueiredo. Na prática, porém, tal projeto é um jogo de marketing e uma tentativa de falsificação histórica sutil, já que implica estigmatizar a reputação das forças armadas e mesmo induzir historicamente as opiniões sobre o regime militar e seus protagonistas. O PSDB adora esses controles mesquinhos. Os tucanos não se contentam com a proibição de cigarros nos restaurantes, a tentativa de "fiscalizar" os usuários da internet ou o veto de consumo de coxinhas de galinha nas escolas: eles querem nos ditar o que é história. Será que o Sr. Milton Flávio vai colocar no mesmo páreo de criminosos, gente como Carlos Marighella, Olga Benário e Carlos Lamarca, notórios terroristas? Entretanto, no Brasil atual, há uma completa distorção histórica: os terroristas, assaltantes de bancos, agentes da polícia política soviética (vide Olga Benário) e seqüestradores de embaixadores são idolatrados como heróis. A ministra da Casa Civil Dilma Roussef, que adora fazer apologia das virtudes políticas do câncer, bate no peito, afirmando que, como fanática comunista que era, combatia a ditadura militar. Entretanto, não nos desesperamos: o Sr. Milton Flávio, que adora reverberar com orgulho sua oposição à ditadura militar, tal como dona Dilma, também defendia uma ditadura. Só que era o marxismo-leninismo, com seus milhões de cadáveres jogados pelo ralo da história. Curiosa desproporção: tenta-se tirar da memória histórica os militares que salvaram o país da subversão revolucionária e mitificam-se justamente terroristas e assassinos, cujas vítimas maiores foram os próprios civis. Decerto incomoda ao deputado ver gente como Castelo Branco como nome de rodovia. O sonho dele mesmo era que nossos logradouros fossem batizados de "Rua Stálin", "Travessa Lênin", "Bairro Mao Tse Tung" ou "Avenida Trotsky". Alguém terá dúvidas de que PT e PSDB são farinhas do mesmo saco, duas faces da mesma moeda?
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