sexta-feira, 26 de junho de 2009

Terroristas da al-Qaeda no vôo da Air France?

Mídia Sem Máscara

Os dois suspeitos no Airbus podem ter feito a viagem para testar a viabilidade do plano", disse um alto funcionário da inteligência em Londres."Consideramos que os dois corpos desaparecidos oferecerão informações valiosas para entendermos como os 'caminhos de rato' funcionam".

Suspeitos poderiam estar testando rota para entrar na Grã-Bretanha

LONDRES - Agentes do serviço de inteligência britânico MI6 voaram para Buenos Aires para participar da investigação do acidente do mal-fadado Airbus A330 da Air France que mergulhou no mar a 700 milhas da costa nordeste do Brasil, resultando na morte de 228 pessoas porque os nomes de dois suspeitos de terrorismo aparecem na lista de passageiros. É o que diz uma matéria do boletim G2 de Joseph Farah.

Os investigadores do Serviço Secreto de Inteligência acreditam que dois dos passageiros do vôo do último 31 de maio eram terroristas da al-Qaeda que tinham subido a bordo do vôo para Paris e que eles podiam ter tido a intenção de continuar a viagem até Londres. Eles são suspeitos de serem passageiros de teste de um dos chamados "caminhos de rato" para a Grã-Bretanha.

Durante meses o MI6 tem monitorado rotas de terroristas saindo da América do Sul para a Europa, usando Paris como escala para entrar na Grã-Bretanha.

"Os dois suspeitos no Airbus podem ter feito a viagem para testar a viabilidade do plano", disse um alto funcionário da inteligência em Londres."Consideramos que os dois corpos desaparecidos oferecerão informações valiosas para entendermos como os 'caminhos de rato' funcionam".

Até agora, nenhum dos cerca de 50 corpos recuperados corresponde às descrições dos dois homens. Havia pessoas de 32 nacionalidades no vôo da Air France, incluindo vários marroquinos e libaneses.

Acredita-se que os homens que o MI6 deseja rastrear estavam na faixa dos vinte anos. Mas a nacionalidade deles não foi estabelecida.

"É muito possível que eles estivessem viajando com passaportes europeus falsos, os quais garantiriam que eles não teriam problemas em Paris. O que precisamos estabelecer urgentemente é qual vôo para Londres eles poderiam tomar em seguida, quando o Airbus fizesse escala em Paris ", acrescentou o agente da inteligência.

Mas um exame intenso das listas de passageiros com destino a três aeroportos de Londres até agora não produziu pistas - e o serviço de inteligência ainda não excluiu a possibilidade de que os dois homens poderiam ter mudado de planos e ter tido a intenção de cruzar o Canal da Mancha em uma balsa ou pegar o Eurostar para Londres. O elo original com os suspeitos de terrorismo foi estabelecida pelo equivalente francês do MI6, a Direção Geral de Segurança Externa.

Fonte: WND

Tradução: Alessandro Cota

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