Mídia Sem Máscara
| 09 Junho 2009
Internacional - América Latina
Chama a atenção que Hugo Chávez, Evo Morales, os movimentos indigenistas bolivianos, a CONAIE e o Partido Socialista do Peru - que faz causa comum com a AIDESEP -, pertençam todos ao Foro de São Paulo.
Bogotá, 8 de junho - A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, denunciou hoje que está em marcha um plano para derrocar o Presidente do Peru, Alan García, orquestrado por setores indigenistas pertencentes ao denominado Foro de São Paulo.
Segundo UnoAmérica, a desestabilização e a violência que se desenvolve atualmente no Amazonas peruano, são idênticas à manobras postas em prática pelo movimento indígena liderado por Evo Morales em 2003, para derrocar o presidente boliviano Gonzalo Sánchez de Lozada.
Naquela ocasião, Morales se aproveitou do descontentamento popular, suscitado pela intenção do governo de exportar gás através de portos chilenos, para provocar a violência e o caos. Uma vez deposto, Sánchez de Lozada denunciou que a operação foi financiada por Hugo Chávez.
Em janeiro de 2001, o presidente equatoriano Jamil Mahuad também foi derrocado, através de um golpe orquestrado pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), através de mobilizações muito semelhantes às que hoje a Associação Interétnica de Desenvolvimento da Selva Peruana (AIDESEP), presidida por Alberto Pizango promove no Peru.
A AIDESEP faz parte de uma rede indigenista internacional que não luta pelos direitos dos aborígenes, senão que os manipula e os usa como bucha de canhão para alcançar o poder político. A AIDESEP participou do Fórum Social Mundial realizado em Caracas em janeiro de 2006, o qual foi financiado pelo governo de Hugo Chávez.
Chama a atenção que Hugo Chávez, Evo Morales, os movimentos indigenistas bolivianos, a CONAIE e o Partido Socialista do Peru - que faz causa comum com a AIDESEP -, pertençam todos ao Foro de São Paulo.
Em resumo, os atores, os procedimentos, os objetivos e as ideologias que caracterizam os atos de violência suscitados no Amazonas peruano, indicam que se trata da repetição de uma cartilha desenhada em Cuba, financiada pela Venezuela e posta em prática pelo indigenismo internacional, para tomar o controle de outro governo latino-americano.
Sugerimos ao governo peruano empreender uma investigação sobre os vínculos de Pizango com Chávez e Morales. Essa é a forma de determinar quem está por trás da desestabilização, quem a financia e quais são seus objetivos.
Tradução: Graça Salgueiro
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