quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Vítimas esquecidas pelo PNDH3

14/01

A verdade sufocada

Vítimas Esquecidas pelo Plano Nacional de Direitos Humanos III
( Continuação - De 04/10/1969 a 24/03/1971 )


Reverenciamos a todos os que tombaram pela violência política de terroristas. Os seus algozes, na ânsia de implantar uma ditadura marxista-leninista em nosso país, apoiados por Cuba, União soviética,China e outros, iniciaram uma luta fraticida que envolveu jovens e enlutou o País.. Hoje,eles, que atentaram contra o Brasil, reescrevem a história, se passam por vítimas e heróis .Nós não temos nem mesmo o lenitivo de nossos mortos serem pranteados por nós. Cabe-nos lutar para que nossas vítimas não sejam esquecidas e que recebam isonomia no tratamento que os “arautos” dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas. Embora derrotados, seus verdugos exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.

Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira conheça a história desse período e faça justiça aos que foram abatidos pelos terroristas e resgate aos seus familiares a certeza de que não morreram em vão . A esses heróis o reconhecimento da democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.


04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira - segurança do carro pagador - RJ)

Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães.

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06/10/69 - Abelardo Rosa Lima (Soldado PM - SP)
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag.
Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos.
Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).

07/10/69 - Romildo Ottenio (Soldado PM - SP)
Morto quando tentava prender um terrorista.

31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins (Civil - PE)
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.

04/11/69 - Estela Borges Morato (Investigadora do DOPS - SP)
Morta a tiros quando participava da operação policial em que morreu o terrorista Carlos Marighela.

04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - (Protético - SP)
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.

07/11/69 - Mauro Celso Rodrigues - (Soldado PM - MA)
Morto em uma emboscada, durante a luta travada entre lavradores de terra, incitados por militantes da Ação Popular(AP).

14/11/69 - Orlando Girolo - (Bancário - SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Brasileiro de Descontos(Bradesco).
Autores : Eduardo Leite ( Bacuri ) pela REDE e Devanir José de Carvalho, pelo MRT

17/12/69 – Joel Nunes (Sargento - PM – RJ)
Neste dia o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.

18/12/69 – Elias dos Santos (Soldado do Exército – RJ)
Paulo Sérgio Granado Paranhos preso no dia anterior ao ser interrogado “abriu” um “aparelho” do PCBR localizado na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou, à queima-roupa, um tiro de pistola .45 no soldado do Exército Elias dos Santos que integrava a equipe que “estourou” o “aparelho”. O soldado Elias morreu momentos depois.

17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino - (Sargento PM – São Paulo / SP)
Morto a tiros por terroristas., ao abordar terroristas para identificação.

20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró (sargento PM – São Paulo)
No dia 20 de fevereiro de 1970, quatro policiais militares tentavam apurar o roubo de um carro. Chegaram até uma casa no Jardim Cerejeiras, em Atibaia, onde residiam Antônio Lucena, sua mulher Damaris e três filhos menores. Lucena militava no PCB desde 1958. Os policiais nem imaginavam que ali era um “aparelho” da VPR. Eles não pertenciam a nenhum órgão de segurança, tanto que chegaram sem “estourar o aparelho.”
Bateram na porta e pediram para ver os documentos do carro. Lucena disse aos policiais que iria buscá-los. Como o carro fora roubado pela VPR, evidentemente, estava em situação ilegal. Temendo ser preso, Lucena decidiu reagir. Voltou com um fuzil FAL, abriu a porta e disparou uma rajada nos policiais, matando instantaneamente o sargento PM Antônio Aparecido Posso Nogueró e ferindo gravemente o segundo sargento Edgar Correia da Silva. Os outros dois policiais reagiram. Lucena foi morto e Damaris presa.

11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento (Soldado PM – Rio de Janeiro)
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN, Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ, por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e órfãos duas filhas menores de quatro e dois anos.

31/03/70 – JOAQUIM MELO (Investigador de Polícia – Pernambuco)
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.

02/05/70 – JOÃO BATISTA DE SOUZA (Guarda de Segurança - SP)
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e mais Eduardo Leite (Bacuri) pela Resistência Democrática (REDE) assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.

10/05/70 – ALBERTO MENDES JÚNIOR (1º Tenente PMESP – SP)
Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana.
Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.
No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam numa pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras.
Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos.
Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado.
Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI/CODI/IIEx e apontou, no local, onde o Tenente estava enterrado. Seu corpo foi exumado e sepultado sob forte comoção popular.

Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
Carlos Lamarca, morreu na tarde de 17/09/71, no interior da Bahia, durante tiroteio com o DOI/CODI/6ª RM;
Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;
Diógenes Sobrosa de Souza, preso em 12/12/70, no RS. Em novembro de 71 foi condenado à pena de morte (existia na época esta punição para os terroristas assassinos, que nunca foi usada). Em fins de 1979, com a anistia foi libertado;
Gilberto Faria Lima, fugiu para o exterior.
Ariston Lucena, após a anistia foi libertado e teria se suicidado, recentemente, no RS.
Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro.
O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto.

11/06/70 – Irlando de Moura Régis - (Agente da Polícia Federal – RJ)
No dia 11/06/70, o embaixador da Alemanha, Ehrenfried Von Hollebem, saiu da Embaixada, no Rio de Janeiro, para a sua residência. Sentado no banco de trás de sua Mercedes preta, o embaixador tinha como motorista o funcionário Marinho Huttl e o agente da Polícia Federal Irlando de Moura Régis, sentado no banco da frente e portando um revólver .38. Seguindo a Mercedes, como segurança, ia uma Variant com os agentes da Polícia Federal Luiz Antônio Sampaio como motorista e José Banharo da Silva, com uma metralhadora INA.
Tendo ocupado o dispositivo desde antes das 19:00 horas, o “Comando Juarez Guimarães de Brito” executou o seqüestro às 19:55 horas, nas proximidades da residência do embaixador, no cruzamento das ruas Cândido Mendes com a Ladeira do Fialho.
Ao aproximar-se o carro diplomático, Jesus Paredes Soto deu um sinal a José Maurício Gradel que avançou uma “pick up” Willys, abalroando a Mercedes. Incontinente o casal que “namorava” na Escadinha do Fialho, Sônia Eliane Lafóz e José Milton Barbosa, este com uma metralhadora, disparou sua arma contra a Variant da segurança, ferindo Luiz Antônio Sampaio no abdômen e na coxa esquerda e José Banharo da Silva na cabeça. Ao mesmo tempo, Eduardo Coleen Leite “Bacuri”, à queima roupa, disparou três tiros de revólver .38 em Irlando de Moura Régis, matando-o com um tiro na cabeça.
Herbert Eustáquio de Carvalho, empunhando uma pistola .45 arrancou o diplomata da Mercedes e embarcou-o no Opala, dirigido por José Roberto Gonçalves de Rezende
Participaram, ainda, deste crime hediondo os terroristas Alex Polari Alvarenga e Roberto Chagas da Silva.
Decorridos 33 anos, vemos que neste período as famílias de subversivos, de assaltantes de bancos, de seqüestradores, de assassinos e de terroristas políticos foram indenizadas pelo governo.Enquanto isto, famílias de cidadãos inocentes, atingidos em ações dos “guerrilheiros” como em assaltos a bancos, ou despedaçados por bombas nos atos terroristas, como no atentado ao Aeroporto de Guararapes, em Recife, são totalmente esquecidas

15/07/70 - Isidoro Zamboldi - (Guarda de segurança - SP)
Levada sob suspeita por um fiscal de segurança da Loja Mappin, em São Paulo, para a sala de segurança, no 7º andar, Ana Bursztyn, ao sentir que sua bolsa seria revistada, sacou um revólver calibre .38 e atirou no tenente reformado do Corpo de Bombeiros, Isidoro Zamboldi ,guarda de segurança da loja, matando-o. Em seguida foi presa.

12/08/70 – Benedito Gomes (Capitão do Exército – SP)
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.

19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva (Guarda de segurança – RJ)
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR8, ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos.
Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém chegados do curso em Cuba.

29/08/70 – José Armando Rodrigues (Comerciante - CE)
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE.
Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes, ( autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos Timoschenko Soares de Sales, Francisco William de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques.

14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva (Guarda de segurança - SP)
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.

21/09/70 – Célio Tonelly (Soldado PM - SP)
Morto em Santo André, quando, de serviço em uma rádio patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel roubado.

22/09/70 – Autair Macedo (Guarda de segurança - RJ)
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos.

27/10/70 - Walder Xavier de Lima (Sargento da Aeronáutica - BA)
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador.O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu, covardemente, com um tiro na nuca.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Atualmente, Theodomiro é Juiz do Tribunal Regional do Trabalho

10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo (Agente da Polícia Federal – RJ)
No dia 07/12/70 a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, seqüestrou no Rio de Janeiro, o Embaixador da Suíça no Brasil, Giovani Enrico Bucher.
Participaram, ativamente, da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polaris de Alvarenga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.
Após fecharem e paralisarem o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre .38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e a uma distância de 2 metros atirou, duas vezes, no agente Hélio. Uma das balas seccionou a medula do policial.
Os terroristas levaram o Embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o Hospital Miguel Couto, faleceu no dia 10/12/70.

07/01/71 – Marcelo Costa Tavares - (Estudante – 14 anos - MG)
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Participaram da ação: Newton Moraes, Aldo Sá Brito, Macos Nonato da Fonseca e Eduardo Antonio da Fonseca.

12/02/71 – Américo Cassiolato (Soldado PM – São Paulo)
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.

28/02/71 – Fernando Pereira (Comerciário – Rio de Janeiro )
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.

08/03/71 – Djalma Pelucci Batista (Soldado PM – Rio de Janeiro)
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.

24/03/71 – Mateus Levino dos Santos (Tenente da FAB – Pernambuco)
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife.
No dia 26/06/70 resolveram roubar um volks, estacionado em Jaboatão, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica.
Quatro militantes do PCBR desceram do carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger: Carlos Alberto Soares Rodrigues de Sousa, José Gersino Saraiva Maia e Luiz “Jacaré”, (até hoje não identificado).
Ao tentarem render o motorista, este ao identificar-se como Tenente da Aeronáutica, foi ferido gravemente por Carlos Alberto, com dois tiros, um na cabeça e outro no pescoço.}
O Tenente Mateus Levino dos Santos, após nove meses de impressionante sofrimento, veio a falecer em 24/03/71, deixando viúva e duas filhas menores.
O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.
Nancy Mangabeira Unger, banida em 13/01/71, em troca da vida do embaixador suíço, era filha de Arthur Unger, de nacionalidade norte-amaricana, e de Edyla Mangabeira, brasileira, essa, filha de Otávio Mangabeira.
Por ironia, o próprio consulado americano, sem saber do planejamento do seqüestro de seu cônsul, correu em defesa de Nancy, alegando a dupla nacionalidade dela, brasileira e norte-americana.
Nancy é professora de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.Seu Irmão Mangabeira Unger foi ministro no governo Lula.

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