segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A indiferença do Brasil ante os crimes das FARC

Quem conhece o Plano Estratégico das FARC, as Leis Habilitantes de Chávez e os documentos do Foro de São Paulo, pode entender perfeitamente do que trata e a que veio o tal Decreto sobre os Direitos Humanos assinado por Lula e elaborado por seus terroristas preferidos Dilma Rousseff, Franklin Martins e Paulo Vannuchi.

No final do ano passado a Colômbia e o México se viram envolvidos em crimes hediondos, tendo como autores as FARC e o narco-tráfico mexicano. Aqui no Brasil as notícias foram reportadas muito de raspão, como para dizer que informam o que está acontecendo no mundo, sobretudo envolvendo os crimes das FARC. Entretanto, notícias deste porte que deveriam ter seu desdobramento publicado exaustivamente, pela extrema gravidade e brutalidade, são publicadas em notinhas de rodapé ou discretíssimas de modo que, se cobrados, os jornais dirão que publicaram mas se o leitor quiser mesmo se informar, vai ter que buscar nos jornais de fora. Por outro lado, o governo petista de "seu" Lula e caterva, preocupadíssimos com os "direitos humanos", não emitiram um pio, uma notinha de duas linhas em solidariedade às famílias dos mortos ou aos governos atingidos pela barbárie. Mais adiante vocês vão entender porquê.

Em 16 de dezembro o serviço de Inteligência da Marinha do México abateu um dos mais procurados narco-traficantes daquele país, remanescente do cartel de Sinaloa, Arturo Beltrán Leyva, o "chefe dos chefes" como ele mesmo se rotulava. Nesta operação morreu um infante da marinha, Melquisedet Angulo Córdova. Um dia depois de seu sepultamento, a mãe, dois irmãos e uma tia de Melquisedet foram assassinados a sangue frio, por marginais que arrombaram a porta da casa e os metralharam. No Brasil isto não foi notícia e "seu Vannuchi" não achou que isto merecia seu repúdio.

No dia 17 de dezembro, na Colômbia, três líderes das comunidades negras de Curvaradó e Jiguamiandó, Manuel Moya Lara, Graciano Blandón e o filho deste, foram seqüestrados e assassinados pela Frente 34 das FARC, com o apoio da "Comissão Intereclesial de Justiça e Paz", dirigida pelo "padre" comunista Javier Giraldo. Todos os envolvidos no massacre negaram envolvimento, como sempre. De todos os lados se viu manifestações de repúdio aos atos criminosos mas, uma vez mais, do Brasil, nem um ai...

Neste vídeo que apresento abaixo, pode-se ver quando Moya Lara denuncia as perseguições que sua comunidade vinha sofrendo, onde ele acusa as FARC de serem diretamente responsáveis pelo deslocamento forçoso das famílias daquela localidade.

Em 4 de fevereiro de 2008, Moya Lara e Graciano viajaram à Costa Rica para denunciar ante a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a ação das FARC e da "Comissão Intereclesial de Justiça e Paz" por suas ações criminosas contra as comunidades afro-descendentes de Curvaradó e Jiguamiandó. Ironicamente, no dia 17 de dezembro de 2009, dia em que foram seqüestrados, torturados e assassinados, a CIDH enviou a resposta à solicitação negando as medidas de proteção solicitada 22 meses antes, alegando que não via risco nenhum contra eles. Como eu não acredito absolutamente em coincidências, tudo leva a crer que as FARC estavam apenas esperando um sinal da CIDH, que seria repassado pelo moleque de recados das FARC, o marxista disfarçado de padre Javier Giraldo, para que pudessem agir sem correr riscos. Nesta entrevista concedida a Fernando Londoño, Alejandro Peña Esclusa dá mais detalhes deste massacre, bem como das providências que UnoAmérica está tomando em relação ao caso.

E no dia 22 de dezembro, em cima dos festejos do Natal, mais uma vez as FARC seqüestraram, torturaram e degolaram o governador de Caquetá, Luis Francisco Cuéllar Carvajal. Quando Zelaya foi retirado de sua casa e deportado para a Costa Rica, todo o mundo sinistro criticou a "violência" do Exército hondurenho por tê-lo sacado de casa "de pijamas", fato que mais tarde comprovou-se ser mentira. Entretanto, o governador Cuéllar estava pronto para dormir quando ouviu uma explosão na porta de sua casa. Ao ouvir o estrondo ele disse para a esposa se esconder embaixo da cama, pois aquilo poderia ser um atentado. Os terroristas arrombaram a porta com uma granada, subiram até o quarto do governador e o arrastaram de pijamas para fora de casa, sendo assassinado uma hora depois, degolado, para não fazer barulho e com isso denunciar onde os terroristas estavam.

O fato causou indignação no mundo inteiro mas no Brasil da república sindicalista dos amigos das FARC, não houve qualquer nota de repúdio e afirmo isto com segurança, pois levei a semana inteira visitando o site do PT e outros comunistas e a nota de repúdio que encontrei foi esta, do secretário de Relações Internacionais do Foro de São Paulo, Valter Pomar, no site do PT. Na nota, ele exige explicações sobre a prisão em Hamallah de um militantes palestino. Quer dizer, a prisão de um "cumpanhêro" de ideologia é mais grave do que assassinatos brutais e desumanos!

O presidente Uribe afirmou desde o início que este crime fora perpetrado pelas FARC por incontáveis provas deixadas no local, inclusive porque pintaram de vermelho na parede da casa da vítima o nome "Patamala", cognome de um dos chefes da coluna Teofilo Forero das FARC que atuava em Caquetá, e que havia sido abatido recentemente pela Polícia Nacional, mostrando ser um crime de vingança.

Entretanto, o site porta-voz das FARC, ANNCOL, desde o anúncio do seqüestro e posteriormente o assassinato de Cuéllar, acusava o presidente Uribe de estar caluniando as FARC sem provas, justo num momento em que eles "falavam de paz", que estavam negociando a entrega dos militares seqüestrados, etc. A embaixadora das FARC, Teodora Bolívar, cognome da senadora Piedad Córdoba, emitiu uma nota pedindo que as FARC dissessem se tinham alguma responsabilidade naquele crime mas o bando permaneceu em silêncio, provavelmente estudando de que maneira poderiam se safar da responsabilidade, como fizeram no caso do assassinato dos 11 deputados do Valle. Eles precisavam de tempo para elaborar alguma coisa que livrasse sua responsabilidade e culpasse Uribe por seu monstruoso crime.

Então, no dia 6 de janeiro deste ano o mesmo site ANNCOL, que afirmava ser calúnia de Uribe a acusação "sem provas", publicou uma nota em que as FARC assumem o crime mas... a culpa não foi deles, é claro! Leiam aqui que nota mais repugnante, mas asquerosa, mas vil e o pior: assinada em 24 de dezembro! Por que então demoraram tanto para publicá-la? Somente uma mentalidade revolucionária (conforme estudos do filósofo Olavo de Carvalho), uma mente completamente deformada, anormal e psicopática poderia inverter os fatos de tal maneira que se creia que o carrasco da história é o presidente Uribe, e o pior é que há quem creia nesta monstruosidade!

Na nota eles dizem que pretendiam "apenas" fazer um julgamento político porque o governador de Caquetá era corrupto, que explorava os funcionários, que tinha vínculos com o para-militarismo. Pode ser que tudo isto seja verdade mas cabe somente à Justiça apurar e julgar os crimes cometidos pelos cidadãos, como de fato já estava fazendo nesse caso. E a alegação tosca, mentirosa e cínica que eles oferecem para o assassinato é de que Uribe se meteu e mandou as Forças de Segurança fazer uma busca, como era de seu dever, não lhes restando outra opção senão matá-lo. Simples assim! Então precisava matar com requintes de crueldade? É esta gente que fala de paz e age como porcos selvagens? Como todos os comunistas aprovam este tipo de "justiçamento" (e muitos dos que hoje estão no governo já praticaram), não encontraram motivo para repudiar coisa alguma, daí o silêncio cúmplice com as FARC.

Em seguida a isso, o site ANNCOL começou a divulgar o trailler de um documentário feito na Suécia intitulado "FARC: Insurgência do século XXI", que mostra os guerrilheiros num campo colhendo milho, banana, cacau e café, como se fossem pobres camponeses colhendo o cultivo de sua sobrevivência. O documentário foi apresentado em novembro, num festival de cinema na Argentina mas só agora, muito providencialmente, foi divulgado pela rede para encobrir a monstruosidade desses terroristas sem alma, que degolam desafetos (este não foi o primeiro nem o único, pois é prática habitual até mesmo com milicianos sentenciados a morte nos "conselhos de guerra", como relata John no livro do Cel Villamarín Pulido, "En El Infierno"), esquartejam com motosserra, explodem pessoas com cilindros-bomba, dilaceram com minas anti-pessoa onde 99% das vítimas são civis, crianças, jovens e velhos camponeses, e ainda se dizem "exército do povo".

Neste artigo - insisto que leiam! - o coronel do Exército colombiano, Luis Alberto Villamarín Pulido, meu dileto amigo e mestre, disseca com muita precisão a farsa deste documentário que embeleza as FARC (há indicação do trailler na nota de rodapé) e para completar, apresento dois vídeos que mostram a verdadeira cara assassina desses monstros amigos de Lula, de Marco Aurélio Garcia, de Chávez, Evo, Correa, os Castro e Ortega. E por serem todos amigos é que nenhuma nota de repúdio ou pesar foi emitida por estes elementos peçonhentos, aos governos ou às famílias das vitimas.

Na primeira parte de "A insurgência do século XXI - A outra versão", que eu prefiro chamar de a verdade revelada, pois não encobre NADA, mostram as crianças recrutadas à força, ou melhor, seqüestradas de suas famílias para integrar a guerrilha, o pavor das pessoas diante dos ataques às populações civis e o que realmente eles semeiam.

Na segunda parte, aparecem mais atos terroristas e, para quem afirma que só ataca os "inimigos do povo", por que atacar com cilindros-bomba uma igreja repleta de mulheres, crianças e velhos de uma localidade e que não tinham nada a ver com esta disputa de território, venda de cocaína e desejo doentio de poder? Que espécie de "inimigos do povo" pode-se encontrar em uma escola? São lugares como estes que as FARC atacam e o que plantam é mesmo a maldita coca.

Muita gente me critica por falar das FARC em vez de me ocupar dos desmandos e roubalheiras do governo mas há muita gente competente falando nisso e se eu me ativesse a este tema, especificamente, me tornaria repetitiva. Meu objetivo é mostrar as alianças que existem entre este governo e as FARC, que treinam milicianos do MST (braço armado do PT), do PCC, do CV, tribos indígenas e outras facções terroristas brasileiras, e que têm o apoio ora velado ora descarado dos que nos governam hoje. Por isso eu continuo batendo nesta tecla e vou continuar insistindo nisso. Quem conhece o Plano Estratégico das FARC, as Leis Habilitantes de Chávez e os documentos do Foro de São Paulo, pode entender perfeitamente do que trata e a que veio o tal Decreto sobre os Direitos Humanos assinado por Lula e elaborado por seus terroristas preferidos Dilma Rousseff, Franklin Martins e Paulo Vannuchi. O que eu apresento aqui, vocês não vão encontrar na imprensa tupinikin, portanto, leiam os links indicados e assistam aos vídeos se querem compreender toda a patifaria que está sendo tramada. Como diz um velho e querido amigo, "tudo se conecta". Fiquem com Deus e até a próxima.



Traduções e comentários: G. Salgueiro

Publicado originalmente no blog Notalatina com o título A indiferença do governo brasileiro ante os crimes hediondos dos amigos farianos.

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