quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Alexandre Tombini no Banco Central

Mídia Sem Máscara

Abalos no cenário econômico mundial certamente irão atingir a economia no país num futuro próximo. Para agravar a situação, um burocrata pouco qualificado será o presidente do Banco Central, e o posicionamento de Dilma indica que o intervencionismo nefasto irá recrudescer. Nivaldo Cordeiro comenta em vídeo.

A nomeação de Alexandre Tombini para a Presidência do Banco Central foi uma importante definição da presidente eleita, Dilma Rousseff. Sai um homem de fortes laços com o mercado, Henrique Meirelles, e entra um burocrata de carreira do próprio BC. Certamente que Tombini não terá a mesma autoridade que Meirelles e estará subordinado mais diretamente ao ministro da Fazenda. Terá assim menor autonomia na definição da política monetária, agora subordinada ao desenvolvimentismo.

O desejo inicial de Dilma Rousseff de nomear Luciano Coutinho ministro da Fazenda mostra que ela se alinha com o pensamento da Unicamp, aquele mesmo que afundou o Brasil na hiperinflação e na moratória "soberana" durante o governo Sarney.

Os sinais de que a inflação está escalando patamares perigosos estão dados, com a novidade de que a âncora cambial não é mais confiável. A nova inflação tem forte componente importado. A frouxa política monetária dos EUA está produzindo a depreciação forte de sua moeda em todo o mundo e o preço dos bens transacionados no exterior estão se elevando gradualmente.

Tempos difíceis virão.

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