Mídia Sem Máscara
| 01 Novembro 2010
Internacional - América Latina
Kirchner foi o diretor da orquestra nas pretendidas emboscadas da UNASUL contra o presidente Uribe, em retaliação pela morte do terrorista Raúl Reyes no Equador.
A inesperada morte do dirigente político argentino Néstor Kirchner, constitui um duro revés para o Plano Estratégico das FARC e a intencionalidade dos cúmplices do Foro de São Paulo, que continuam empenhados em legitimá-las a todo custo, para que os governos proto-terroristas de Chávez, Lula, Correa, Ortega, os Castro, Evo, Mujica, a Kirchner e Lugo, as ajudem a conseguir status de beligerância e lhes concedam embaixadas com a firme intenção de apoiar uma aventura armada contra a Colômbia, financiada por Chávez e instigada por Lula e o agonizante ditador cubano.
À morte em combate de Mono Jojoy, somaram-se a perda de todos os segredos eletrônicos do grupo terrorista e a destituição e inabilitação política da chefe de Colombianos pela Paz, ONG convertida de forma aberta e descarada na caixa de Pandora das FARC, e no meio mais publicitário com o qual os terroristas brincam com a dor das vítimas dos seqüestrados que apodrecem na selva.
Esta seqüência de inesperados reveses para as FARC impediu que o defunto Kirchner concretizasse com Colombianos pela Paz, a pantomima de que as FARC libertem os 19 seqüestrados em troca do reconhecimento político, e a supressão do mote de terroristas ao braço armado do Partido Comunista Colombiano.
Enquanto milhares de comentaristas na América Latina ressaltam o suposto estadista Néstor Kirchner, os colombianos não podemos esquecer que este personagem, expulso em sua juventude das fileiras peronistas pelo próprio general Perón, durante seu governo aberto e durante sua permanência na sombra do discreto mandato de sua limitada esposa Cristina, facilitou a entrada e asilo político a vários terroristas das FARC na Argentina, e que seu sócio Patricio, do Partido Comunista Argentino, o ajudou a montar a ópera bufa de um filme em que as FARC aparecem como benfeitores e arcanjos, com avant premier incluída em Buenos Aires e estréia formal na Suécia, no exato momento em que outro personagem de nacionalidade colombiana lhes abria as portas da propaganda política no Vaticano.
Tampouco os colombianos podemos esquecer que Kirchner era o epicentro do asqueroso conchavo montado pelas FARC e seus cúmplices, com a suposta libertação de Emmanuel, o filho de Clara Rojas, em dezembro de 2007 em Villavicencio. Naquela oportunidade o ex-ministro equatoriano Larrea, em atuação própria de um delinqüente de colarinho branco, chegou à capital do Meta enviado por Correa para acompanhar Kirchner na montagem da suposta boa-vontade das FARC, para que depois que Emmanuel fosse libertado, Chávez, Lula e os demais cúmplices da UNASUL dessem reconhecimento político aos terroristas.
Muito menos podemos esquecer, os colombianos, que Kirchner foi o diretor da orquestra nas pretendidas emboscadas da UNASUL contra o presidente Uribe, em retaliação pela morte do terrorista Raúl Reyes no Equador. Mal procede o governo de Santos em utilizar, por meio da chanceler Holguín, a frase de lápide de que há um sentimento de dor do povo colombiano pela morte de Kirchner, pois em vida este homem foi um amigo das FARC e, portanto, um inimigo da Colômbia.
Por estas simples razões, a morte de Kirchner foi um duro revés para o Plano Estratégico das FARC, categórico golpe do destino ao qual somam-se decisões disciplinares da Procuradoria contra os que, utilizando os cargos públicos e o dinheiro dos contribuintes colombianos, viajaram pelo mundo para desprestigiar o país e fazer ressonância ao terrorismo comunista.
*Analista de assuntos estratégicos - www.conflictocolombiano.com
Tradução: Graça Salgueiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário