sexta-feira, 12 de novembro de 2010

No, you can’t! A águia reage!

Mídia Sem Máscara

Heitor De Paola | 12 Novembro 2010
Internacional - Estados Unidos

Muito escrevi nos últimos anos sobre o Suicídio da Águia, mergulhada num lodaçal de corrupção, esquerdismo, dominação do Partido Democrata pelo 'shadow party' comandado pelos grandes financistas sob a batuta de George Soros e a modorra Republicana que os aproximava cada vez mais dos 'liberais' (socialistas). Parecia que a eleição de Obama seria o golpe final com seu programa claramente socialista, de abjeta submissão à ONU e à 'comunidade internacional', com as medidas contra a Constituição Americana para aceitar as leis internacionais como acima dos princípios da mesma.Obama e o grupo de Chicago que tomou de assalto o poder defendem que sempre que a Constituição Americana, que jurou 'preservar, proteger e defender', contrariar a lei internacional, esta teria precedência sobre a primeira [[i]].

Para implementar sua agenda revolucionária, Obama e a gangue de Chicago tinham que atacar em duas frentes, pois a excepcionalidade histórica americana reside numa genial articulação entre uma economia livre de amarras governamentais e uma arraigada e inabalável moral judaico-cristã, obra fantástica dos Founding Fathers e framers da Constituição. Para realizar a 'Change' que embalou a obaminável campanha Democrata de 2008 urgia atacar ambas rapidamente.

A desconstrução da economia americana e seus princípios básicos

"Excessive taxation ... will carry reason and reflection to every man's door, and particularly in the hour of election."
Thomas Jefferson

A imensa crise das hipotecas que abalou os últimos meses da Administração Bush - tenho sérias suspeitas de que foi armada para ocorrer naquele momento exato para eleger Obama, logo depois do anúncio da escolha da Vice de McCain, Sarah Palin, que deu novo ânimo à sua candidatura - pegou o povo americano atônito com a catástrofe iminente e foi fácil convencê-lo a votar na bem propagandeada Change e depois a aceitar a mais brutal intervenção governamental na economia desde o New Deal, a segunda pá de cal na liberdade econômica desde a criação do FED em 1911.

No entanto, a dose foi grande demais e este foi o primeiro, mas não o principal motivo da surra eleitoral das eleições de meio de mandato (mid term elections). Ann Coulter, num artigo de hoje, 11/11/2010, (Repeal the 26th Amendment) na Human Events resume muito bem, comparando com administrações anteriores:

'Jimmy Carter foi um Presidente tão abominável que logo tivemos Ronald Reagan, corte de impostos, rápida expansão econômica e a destruição da União Soviética. (...) Bill Clinton e um Congresso com maioria Democrata concedeu-nos o primeiro Congresso Republicano em meio século, seguido de corte de impostos, reforma do bem estar social e nova expansão da Economia. A Presidência desastrosa de Obama já produziu Senadores de Massachusetts, Wisconsin e Illinois, um Governador Republicano em New Jersey e a maior maioria Republicana na Câmara desde 1946. Mas merecemos mais!'.

E já se prepara muito mais. Depois do discurso hipócrita de Obama conclamando os Republicanos a 'trabalharem juntos' para ao menos diminuir a derrota brutal, recebeu a única resposta possível: John Boehner, o próximo Speaker of the House (Presidente da Câmara) que substituirá a terrível Pelosi, declarou publicamente que seu partido 'planeja desacelerar, parar ou mesmo matar toda a agenda de Obama'.

Obama parece não ter entendido que sua visão da economia e do 'big govermnment' foi totalmente rejeitada na surra que levou. Pesquisa do dia 09/11 mostra o ressurgimento das idéias republicanas de economia livre: 56% dos independentes votaram nos Republicanos, somente 38% Democratas, uma inversão de 36 pontos em relação à última midterm em 2006 e de 26 em relação à eleição presidencial de 2008. 79% do total acredita que o país está no caminho errado e mais do dobro culpam Obama e os Democratas que Bush e os Republicanos.

Os independentes se aproximam muito mais dos últimos. Como diz Karl Rove no Wall Street Journal: 'The idea that government can spend our way to prosperity doesn't make sense to voters'. (Obama Has a Listening Problem). Comentando isto um editorialista indiano, ao tratar da visita de Obama, acrescenta que o ânimo dos Republicanos é decididamente de confronto e, segundo suas fontes, o primeiro alvo é o healthcare Act, o grande triunfo de Obama, e o segundo o de estender os cortes de impostos da Administração Bush que deveriam expirar no próximo 31 de dezembro.

Realmente, o The Patriot Post declarou que as eleições foram "uma vitória num campo de batalha importante onde ocorreu a mais significativa ofensiva entre Liberdade e Tirania em três décadas - a luta liderada pelo Tea Party contra o Estatismo liderado por Barack Hussein Obama e sua Socialist Bourgeoisie - mas devemos continuar pressionando e não há tempo para descansar. (...) Estes ganhos foram somente o início de um movimento para restaurar a Liberdade. Temos ainda um longo caminho a percorrer para desfazer os danos causados pela Esquerda e pelos Republicanos moderados'.

Nota:

[i] A agenda globalizante e multilateral de Obama é bem analisada por Joseph Farah em seu artigo para o WorldNetDaily Obama's New World Order manifesto.

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