Mídia Sem Máscara
| 28 Novembro 2010
Artigos - Cultura
Como livreiro antigo que sou tenho algo a dizer sobre o assunto. O fato cristalino é que Sergio Machado tem razão e que a CBL falhou em manter critérios de premiação que podem levar às incoerências reconhecidas por todos. O livro escolhido na categoria de melhor ficção deveria ser o livro do ano em ficção, algo lógico e simples.
A polêmica em torno do Prêmio Jabuti continua. O capítulo de hoje foi a publicação do artigo do editor Sérgio Machado, na Folha de São Paulo. Este artigo está marcado pela sobriedade e coerência, em resposta ao do Luiz Schwarcz, editor da Companhia das Letras, que apelou feio até mesmo para a "categoria" dos livreiros.
Como livreiro antigo que sou tenho algo a dizer sobre o assunto. O fato cristalino é que Sergio Machado tem razão e que a CBL falhou em manter critérios de premiação que podem levar às incoerências reconhecidas por todos. O livro escolhido na categoria de melhor ficção deveria ser o livro do ano em ficção, algo lógico e simples.
Mas não quando o queridinho das esquerdas, Chico Buarque, concorre. A claque esquerdista está sempre a postos para premiar os seus, mesmo contra a lógica e contra o mérito.
Transformaram o Jabuti num cágado. Uma grande cagada a escolha de Chico Buarque como ganhador. Sergio Machado, o maior editor do Brasil e aquele que é dos maiores pagadores da conta do prêmio, tem o direito de se retirar para não ser cúmplice da cagada da transformação do Jabuti, ilustre e antigo prêmio, num cágado. Cabe a CBL rever os critérios e não mais deixar que a politização tome conta do laurel tão caro ao meio das Letras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário