O Notalatina sai hoje numa edição diferente das demais, por uma força imperiosa de restabelecer a VERDADE dos fatos que criminosamente a mídia insiste em distorcer, fraudar, omitir, para que o leitor cada dia mais se afaste da realidade e embarque na ficção do “1984” de George Orwell. Estou me referindo a uma entrevista publicada pela revista “Época”, datada de 13 de setembro, com Peter Hakim, a respeito da situação da Bolívia a beira de um guerra civil. Ocorre que “Época” é controlada pelo PcdoB e mister Hakim (na foto) é ninguém menos que o presidente do Diálogo Interamericano.
Para quem não sabe o que é o Diálogo Interamericano, recomendo a leitura do livro “O Eixo do Mal Latino-Americano” do Heitor De Paola – especialmente o Cap. XII -, além deste artigo bastante esclarecedor do historiador Carlos Ilich Santos Azambuja. Então, o que se tem é uma revista comunista entrevistando um sujeito que oferece apoio incondicional à implantação do comunismo na América Latina, e o resultado disto vocês vão ver nas contestações que faço intercalando as respostas em azul. Há uma quantidade razoável de pessoas capacitadas para fazer uma análise decente e correta destes fatos, no Brasil e no exterior, mas é óbvio que esta revista está apenas cumprindo com o seu papel de “companheira de viagem”. É vergonhosos que “isto” seja repassado para o público como “informação”.
Antes, porém, quero informar aos leitores que o site Mídia Sem Máscara está temporariamente indisponível por problemas técnicos, e que em breve voltará a normalidade.
E vamos à entrevista ou “engana troucha”. Fiquem com Deus e até a próxima!
Peter Hakim – “O país corre grande perigo”.
Leandro Loyola
O analista americano Peter Hakim estuda a América Latina desde os anos 60. Nesse tempo, já viu inúmeros conflitos no continente e, em especial, na Bolívia. Presidente do Inter-American Dialogue Institute, Hakim afirma que a crise atual é apenas uma continuação dos confrontos entre o presidente Evo Moralae e a oposição, baseada nas províncias mais ricas. Mas o perigo agora pode ser maior. “Pessoas próximas acham que Hugo Chávez está influenciando o presidente Morales”, diz. “E tanto Morales quanto a oposição estão se sentindo fortes”.
Comento: Em primeiro lugar, este sujeito diz ter estudado a América Latina “desde os anos 60” mas o que fez nestes quarenta e tantos anos além de procurar uma forma de reescrever a História? Se ele de fato se limitasse a estudar, analisar os fatos como se dão, sem omitir nem adoçar os crimes cometidos pelo terrorismo comunista, sua análise seria bem outra. Ademais, observem a sutileza do repórter ao afirmar que a oposição a Morales encontra-se nos estados (províncias) mais ricos. Quer dizer, aí ele já induz o leitor desavisado a se posicionar contra os opositores porque são “ricos” e a apoiar (cegamente) os camponeses e índios que são os pobres e desvalidos.
ÉPOCA – Há alguma chance de haver um golpe de Estado na Bolívia?
Peter Hakim – O único que pode realmente fazê-lo é o Exército. No meu modo de ver, o Exército não está conspirando. Apesar da oposição de quatro Estados (são “estados” e não Estados) fortes, Morales tem 67% de aprovação popular.
Comento: Mentira. Os índios não representam todo este percentual e essa estatística deve ser do mesmo instituto que faz as pesquisas para Chávez.
Não é um governo impopular: é um governo altamente popular. Eu ainda duvido de um golpe. O perigo é que tanto Morales quanto a oposição tiveram vitórias nos referendos realizados recentemente e estão se sentindo fortes.
Comento: Mais mentira. Se ele fosse assim tão popular não teria havido conflitos e rechaços violentos e constantes desde que assumiu o governo. Ademais, a vitória de Morales foi fraudada, com o respaldo de Chávez, inclusive usando as mesmas máquinas fraudulentas utilizadas na Venezuela.
ÉPOCA – O Brasil enfrenta problemas com esta instabilidade na Bolívia. O que pode fazer?
Hakim – O Brasil tem melhor possibilidade de jogar um papel positivo do que os Estados Unidos. O Brasil tem experiência diplomática e certa influência sobre (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez – e, se ele está realmente insuflando Morales, o Brasil pode conversar. A Bolívia corre grande perigo.
Comento: Claro que o Brasil tem mais influência na Bolívia do que os Estados Unidos porque ambos os presidentes são parceiros no Foro de São Paulo que nem a revista nem este elemento citam. Agora, dizer que “se Chávez está realmente insuflando Morales”, no condicional, é a maior das canalhices porque todo mundo sabe que Chávez mantém, como a uma amante, este índio cocalero. E Morales não faz NADA que não seja por ordem de Chávez e de Cuba.
ÉPOCA – O presidente Chávez pode estar influenciando o presidente Morales?
Hakim – Pessoas que conhecem Morales bem, que estão perto dele, acham que sim, acham que Chávez tem uma influência grande sobre ele.
Comento: É nojento ver um sujeito que diz estudar a América Latina desde a década de 60 “não saber” o que se passa nesta relação obscena entre esses dois elementos abjetos. Chávez não só “tem influência” como mantém de tudo, desde a guarda pessoal, que é venezuelana, como cede avião e petrodólares, milhares deles. Vejam a última edição do Notalatina clicando nos links e vocês vão ter uma radiografia dessa dependência.
ÉPOCA – Chávez já afirmou que, se a oposição tentasse derrubar Evo Morales, ele interviria. Isso pode acontecer agora?
Hakim – É difícil imaginar como fazer isso. O problema é muito grande porque há uma polarização na Bolívia por classe social, por nacionalidade, por grupo étnico e por região. Então, não é fácil para Chávez intervir. Provocaria uma resistência maior ainda.
Comento: Ele sabe que Chávez pode intervir sim. Se vai ser recebido a bala ou com flores é outra questão. Os militares bolivianos já mandaram uma mensagem clara para Chávez de que se ponha em seu lugar mas isto não é o suficiente para deter o demente. São duas situações distintas e que ele propositalmente mistura, sutilmente defendendo Chávez.
ÉPOCA – Chávez pode ter influenciado a decisão de Morales de expulsar o embaixador dos Estados Unidos?
Hakim – É difícil entender a expulsão do embaixador. Acho que a intenção (do presidente Evo Morales) era provocar um conflito com os Estados Unidos para fortalecer sua posição interna. Eu sei que os EUA têm sido muito cuidadosos, entendem muito bem o problema que o governo de Morales está enfrentando e não queriam um rompimento. O governo americano sabia que seria difícil ter as melhores relações com Morales, mas fez muito esforço para manter uma relação racional. Expulsar o embaixador, sem comunicação anterior, é como a opção nuclear.
Comento: Os Estados Unidos sabem muito bem das situações da Bolívia, mas não “o problema que o governo Morales está enfrentando” senão CRIANDO. No fim do ano passado alguns governadores da “meia lua” estiveram nos Estados Unidos denunciando a fraudulenta vitória da nova Constituição, que foi “aprovada” só com os partidos oficialistas, de portas fechadas e onde a oposição FOI PROIBIDA de participar. Depois disso, esses governadores foram ameaçados de morte pelos índios selvagens, como neste vídeo que eu dispus no Notalatina (em que os Ponchos Rojos degolam um cachorro e dizem que vão fazer o mesmo com os “oligarcas”, opositores e prefeitos), e até mesmo incendiando as sedes de governos e delegacias. Este demente sabe disso tudo muito bem e torce os fatos, DESINFORMA PROPOSITALMENTE.
ÉPOCA – Por isso, os Estados Unidos expulsaram o embaixador da Bolívia quase imediatamente...
Hakim – É uma pena, mas os Estados Unidos não podiam deixar de responder. Agora é hora de sentar e conversar.
Comento: Isto era a resposta obrigatória, não porque “os Estados Unidos não podiam deixar de responder” mas em obediência a convenções internacionais de reciprocidade.
ÉPOCA – Em resposta, o presidente Chávez anunciou a expulsão do embaixador americano da Venezuela em solidariedade à Bolívia. Até onde isso pode ir?
Hakim – Isso é uma loucura. A Venezuela representa um problema muito maior para os Estados Unidos. Por dois motivos. Um deles, obviamente, é o petróleo: a Venezuela fornece de 10% a 12% do petróleo consumido nos EUA.
Comento: O “problema maior” não é para os Estados Unidos mas para a Venezuela. O desinformador diz quanto os Estados Unidos consomem do petróleo venezuelano mas não diz qual o percentual de venda da Venezuela para os Estados Unidos. Visto assim, parece que é uma perda irreparável para os Estados Unidos mas não é, porque eles podem procurar outro fornecedor. Agora, esses “10% a 12%” americanos representam MAIS DE 50% das vendas venezuelanas. Então, quem perde mais?
Além disso, o que ele não informou é que a expulsão do embaixador americano da Venezuela foi um pouco por retaliação pelas últimas denúncias a respeito das ligações de Chávez e seus ministros com as FARC, em especial Ramón Rodriguez Chacín, ex-ministro da Defesa e facilitador de armas e naturalização de terroristas na Venezuela. Falei disso no Notalatina no início do ano, quando das “operações humanitárias” que libertaram Clara Rojas e Consuelo Perdomo. Vejam nas edições do início deste ano que tem toda a folha corrida do terrorista Chacín.
Outro fato também, que este degenerado não informa - nem a mídia companheira de viagem brasileira -, é que este espetáculo serviu para encobrir os julgamentos de venezuelanos envolvidos com o “caso das valises”, onde Chávez deu 800 mil dólares para a campanha presidencial de Cristina Kirchner e agora sabe-se que houve outra, com 4.200.000 que ninguém sabe o paradeiro. Antonini Wilson resolveu abrir o bico em troca de benefícios no julgamento e confirmou a doação. Chávez está possesso com isto e resolveu retaliar, expulsando o embaixador americano, não somente em “solidariedade” ao amigo e companheiro no Foro de São Paulo, o cocalero Morales.
O outro é que a maioria dos países da América Latina não vai querer enfrentar os Estados Unidos, mas também não vai ficar contra a Venezuela. Os Estados Unidos não conseguirão mais apoio dos países da América Latina contra a Venezuela.
Comento: Os Estados Unidos há tempo não contam com o apoio latino-americano - com exceção da Colômbia, incondicional, e parcial do Peru -, não porque não queiram ou porque tenham uma política ruim, mas porque hoje a maioria pertence ao Foro de São Paulo, é comunista e intoxicada de anti-americanismo. Se este degenerado falasse nesta organização criminosa (FSP) ou a revista não procurasse esconder a influência deste Foro na situação latino-americana, as coisas ficariam claras como a luz do dia.
Comentários e Traduções: G. Salgueiro
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