Sábado, Setembro 27, 2008
Rapidinhas do Alerta Total
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Por Jorge Serrão
O revanchismo ideológico, para desviar outros assuntos importantes, continua na pauta do desgoverno Lula e dos seus agentes conscientes de promoção.
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio, defendeu ontem punição para os militares que atuaram em torturas durante a ditadura.
O bispo defenda a tese de que a Lei de Anistia não impede que agentes do Estado da época sejam julgados.
"Anistia não é sinônimo de impunidade, é de reconciliação. É preciso, porém, que os culpados sejam conhecidos e que, após julgamento justo e legal, sejam punidos. Não podemos acobertar os crimes com o pretexto do perdão”.
Média oficial
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça reconheceu ontem a condição de anistiado político de religiosos perseguidos pela dita-dura e aprovou pagamento de reparação econômica em vários casos.
O pastor americano Frederick Morris, deportado do Brasil em 1974, depois de ter sido preso e submetido a torturas, terá direito a uma prestação mensal de R$ 2 mil e o pagamento de atrasados no valor de R$ 286 mil.
Foi aprovada ainda uma indenização única de R$ 100 mil para o arcebispo emérito da Paraíba, dom Marcelo Carvalheira, acusado, durante a ditadura, de esconder ativistas considerados subversivos nos seminários.
Ministro premiado
Na sessão, a comissão concedeu anistia ao ex-ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, e aprovou o pagamento de prestação única de R$ 99,6 mil.
O teto máximo desse tipo de indenização é de R$ 100 mil.
Nilmário viveu na clandestinidade e ficou preso durante três anos.
Além da indenização, merecia ser canonizado, como santo...
Contrariando o chefão
O ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defendeu a abertura dos arquivos e também a punição pelo Judiciário dos responsáveis por torturas.
O ministro voltou a negar que defenda a revisão da Lei de Anistia.
“O Judiciário precisa se manifestar sobre esses casos. As pessoas não abandonaram seus filhos e seus lares por desejo próprio. Eles foram mortos e torturados”.
O chefão Luiz Inácio Lula da Silva defende o perdão em vez dos processos judiciais, mas vários integrantes do governo discordam.
Mandou bem
Um leitor do blog envia uma ilustrativa frase de Millôr Fernandes sobre as indenizações distribuidas pela caravana"industria" da anistia:
"A luta armada não deu certo e eles agora querem indenização? então eles não estavam fazendo uma rebelião, mas um investimento".
E tem mais: a história verdadeira deixa claro que a maioria dos agora indenizados lutava, de forma consciente, para implantar uma ditadura do comunismo no Brasil - e não para combater o que chamam de ditadura militar - que parece fichinha perto da democradura atualmente em vigor, com corrupção, terrorismo e violação do direito básico à privacidade, graças à ação do Governo Ideológico do Crime Organizado.
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