Mídia Sem Máscara
| 24 Janeiro 2011
Internacional - América Latina
O vice-governador do estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, emitiu ontem uma declaração onde questiona as acusações do governo venezuelano contra o dirigente político Alejandro Peña Esclusa.
Afif explica que a proximidade da audiência preliminar de Peña Esclusa, que será realizada no próximo dia 27 de janeiro, o obriga a "dar testemunho de sua conduta durante os últimos anos".
O vice-governador acrescenta que "nas diversas oportunidades em que esteve em São Paulo, Peña Esclusa jamais manifestou uma posição que não fosse pacífica e baseada na Constituição venezuelana, e nas normas do direito internacional".
"Surpreendem, portanto, as acusações imputadas a Peña Esclusa, pois não correspondem com a pregação expressada em suas conferências e livros, sempre baseada na mais absoluta legalidade e não-violência", continua dizendo Afif.
O vice-governador pediu ao governo venezuelano que Peña Esclusa "obtenha uma decisão imparcial, com amplo direito à defesa, para que a Justiça prevaleça, com estrita observância aos preceitos da democracia, da liberdade de expressão e da defesa dos direitos humanos".
Em 21 de janeiro passado, nove senadores bolivianos, encabeçados pela Segunda Vice-presidência do Senado e pelo chefe da bancada opositora, enviaram uma carta a Chávez, exigindo a libertação imediata de Peña Esclusa.
Segundo os parlamentares, a detenção de Peña Esclusa é produto de uma montagem política, e acusam o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) de ter plantado provas falsas no lar do Presidente de UnoAmérica, para assim justificar sua detenção ilegal e para impedir que continue realizando seu trabalho político.
Para ver a declaração do vice-governador, clique aqui.
Tradução: Graça Salgueiro
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