segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Viver de Novo
Por Arlindo Montenegro e Jorge Serrão
A informação, a pesquisa e o conhecimento tecnológico do mundo que construiu as pirâmides estavam concentrados nos papiros da Biblioteca de Alexandria, construída 300 anos a.C., nos reinados dos faraós Ptolomeu, pai e filho. Antanho, reuniam-se ali homens do mais avançado saber, consultando obras, discutindo e registrando suas experiências em novos papiros.
Ali se encontrava tudo sobre a ciência vinda de Atenas: a aritimética, a geometria, a trigonometria, a música, bem como os conhecimentos dos astros que deram origem à astrologia e à astronomia. Os linguistas documentavam os conhecimentos de idiomas e literatura. Os médicos registravam os misterios da fisiologia e do espírito. Alí 72 eruditos judeus verteram para o grego as escrituras hebraicas.
O mais intenso intercambio cultural fez da Biblioteca de Alexandria algo assim como a primeira escola de estudos superiores interligando todas as áreas de conhecimento. Atribui-se a um bispo católico o incêndio daquele patrimônio do saber. O fato é que nos séculos seguintes, o conhecimento humano foi recolhido às bibliotecas dos mosteiros, com acesso restrito.
A igreja firmou seu império temporal e aos poucos foi distribuindo o conhecimento, abrindo espaço para a fundação das primeiras escolas superiores, universidades organizadas como conhecemos hoje. Os cientistas da atualidade reconhecem a grande contribuição de religiosos destacados como grandes físicos, astrônomos, médicos, paleontólogos, pesquisadores em diversas áreas do conhecimento, além da teologia, num encontro equilibrado entre as ciências tangíveis e espirituais.
Destes centros de saber, surgiram os chamados grupos illuminati, os homens bem informados, que detinham o maior saber, reservando para si, em círculos fechados, uma fatia das práticas (respiração, meditação, programação mental...) saber comprovado, que lhes conferia ascendência sobre os demais grupos humanos, facilitando a constituição de sociedades controladoras na organização dos atuais estados e instituições que normatizam a vida, os comportamentos éticos e morais das sociedades desta civilização cristã.
Formaram-se vários grupos, com interesses específicos diversos. Todos perseguindo o domínio das práticas esotéricas, utilizando a simbologia para o relacionamento e afirmação entre sí, das crenças, princípios, valores e objetivos existenciais. Concepções do mundo e das relações humanas, e técnicas mantidas entre uns poucos escolhidos, que sequestraram as tarefas da engenharia social do orbe terrestre. Daí floresceram as disputas hegemônicas, cerne das tragédias humanas.
Sabe-se hoje quem é quem entre os herdeiros e mantenedores das tradições herméticas. Sabem-se dos desencontros inerentes às varias concepções do mundo e do mais além dos sentidos físicos, desencontros que impulsionaram as matanças e o medo, espalhando mitos, crenças e fanatismos que ainda desfiguram a organização mental, afastando grandes contingentes do convívio civilizado e da valorização da vida, passivos, obedientes, ignorantes.
No maior dos impérios concentradores do saber, da riqueza material e das liberdades individuais, identifica-se o grupo mais aberto e discreto destas associações ditas secretas, a maçonaria, que sempre esteve presente, desde a fundação do estado norte americano, na pessoa da maioria dos presidentes ou como membros bem próximos e influentes nos núcleos de poder.
Paralelamente, integrantes de outros grupos e quase sempre sobrepondo-se aos objetivos do grupo íntimo dos presidentes, a presença dos Rockefeller e Morgan associados dos Rotschild, controlando as grandes fortunas capitalistas mundiais.
As decisões da oligarquia financeira estiveram sempre acima dos melhores propósitos maçons, base da formação moral e estrutural do estado e da nação norte americana. Foram os presidentes maçons, desde a fundação em 1776, os que mais duramente criticaram o risco do poder paralelo dos banqueiros sobre os destinos do estado e da nação: Washington, Benjamim Franklin e Quincey Adams, estão entre os que lutaram por preservar valores, ausentes do propósito dos banqueiros.
Insistentemente desfigurados pela ação predatória dos controladores da economia mundial, aqueles valores postos pela civilização cristã, a mesma que originou as seitas secretas, persistem na consciência e são marcantes na cultura americana, embora venham perdendo terreno, premidas por leis e costumes espalhados pela revolução cultural que se espalhou como erva daninha, pervertendo valores e preparando o terreno para o Big Brother. É o globalitarismo com sua nova ordem mundial.
A historiografia confirma que Abraham Lincoln foi assassinado em 1865, por enfrentar a furia de Natham Rotschild, emitindo 430.000.000 de dólares , livre dos empréstimos dos banqueiros. A intenção de Lincoln era, "expulsar os banqueiros europeus de forma permanente" e emitir notas federais livres de débito com os banqueiros, como moeda oficial dos Estados Unidos da América.
No mesmo enfrentamento com o sistema bancário anglo-americano, mais três presidentes tiveram o mesmo destino: James Garfield, assinado em 1881, poucas semanas depois de declarar que o dinheiro controlava absolutamente a indústria e o comércio e que "não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão".
O terceiro, assassinado em 1901, foi William McKinley, que investiu pesadamente na indústria e ferrovias. Em sua declaração de posse, defendeu" o pluralismo e a prosperidade compartilhada por todos os grupos étnicos e religiosos." Disse mais: "A solidez da nossa moeda está longe de ser questionada. Nenhuma perda pode ocorrer a seus detentores. É o sistema que deve ser simplificado e reforçado, mantendo o nosso dinheiro tão bom como está agora, com menos despesa ao Governo e ao povo."
Isto não interessava aos banqueiros. Tanto que ao apagar das luzes em Dezembro de 1913, a oligarquia financeira transnacional impôs a maior derrota à soberania dos EUA, desde sua independência em 1776: os sistema bancário privado fez um lobby com alguns congressistas, que nas vésperas do Natal, votaram a lei de criação da Reserva Federal. O golpe de estado branco que grande parte da nação americana ingora até hoje. O mesmo modelo seria espalhado, ao longo das décadas seguintes, em todos os continentes, criando bancos centrais privados ou estatais, todos obedientes a regras globais, emanadas da City de Londres.
O assassinato mais traumático, até hoje não explicado satisfatoriamente, foi o de John Kennedy, em 1963. Kennedy tentou reverter o golpe de 1913. É bastante ouvir sua posição para deduzir por que:
Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Alexandria
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/History_of_the_United_States_Republican_Party
Postado por Montenegro às 00:00
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