terça-feira, 9 de setembro de 2008

No discurso é uma coisa

Terça-feira, Setembro 09, 2008

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No discurso é uma coisa

Ontem à noite, na solenidade de abertura da Semana da Academia Internacional de Televisão, o chefão Lula proclamou:

Tenho consciência de que sem liberdade de imprensa eu jamais teria chegado à Presidência da República. Tenho certeza também de que sem a liberdade de imprensa o povo não poderia estar comemorando as importantes conquistas dos dias atuais. Às vezes há jornais, há noticiários de televisão que se excedem, que desprezam os fatos, que embarcam em campanhas e muitas vezes divulgam inverdades. Os leitores, a audiência são plenamente capazes de separar o joio do trigo, a informação da desinformação, a notícia da campanha, a verdade da eventual manipulação. Os telespectadores ou leitores são críticos implacáveis e juizes muito severos. Quem não os trata com respeito e não demonstra consideração por sua inteligência, termina por perder credibilidade. Por isso estou entre os que acham que não há nada melhor contra eventuais excessos cometidos por qualquer órgão de imprensa do que mais liberdade de imprensa”.

Na prática é outra

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, rebateu as informações, publicadas no jornal "O Estado de S. Paulo", de que o presidente Lula estaria incomodado com as transmissões ao vivo pela TV Justiça das sessões do STF.

Transmitir ao vivo as sessões do Supremo Tribunal Federal é um avanço democrático e representa um caminho sem volta”.

Segundo a reportagem, Lula estaria defendendo que o material fosse ao ar após edição e reclamando de que as sessões ao vivo abririam margem para que os ministros façam discursos inflamados e contra o governo.

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