Mídia Sem Máscara
| 04 Julho 2009
Media Watch - O Estado de São Paulo
O ato heróico dos poderes hondurenhos, que puseram o golpista Zelaya para correr, assumiu uma coloração oposta.
Depois da Carta Aberta de Armando Valladares, renunciando ao cargo de presidente da instituição Human Rights Foundation, que publicou uma nota de apoio ao ex-presidente de Honduras sem o seu assentimento, não há mais como duvidar: a saída Zelaya foi um imperativo para que a República de Honduras se mantivesse livre e democrática. O movimento cívico-militar que o destituiu foi um ato de defesa da democracia e os fatos relatados por Valladares comprovam isso.
Mas os editorialistas do Estadão estão sempre do lado esquerdo da pista, apoiando as opções políticas do PT. O editorial de hoje ("Ultimato a Honduras") é essa demonstração de obediência sabuja aos maiorais do Planalto. O ato heróico dos poderes hondurenhos, que puseram o golpista Zelaya para correr, assumiu uma coloração oposta. Nas palavras do jornal: "Nunca se viu nada parecido na vergonhosa história, que se imaginava encerrada, dos golpes de Estado na América Latina". Ora, a única coisa verdadeiramente vergonhosa é a indústria de mentiras que o jornal está ajudando a construir, sobre os fatos acontecidos.
Desde a primeira palavra vê-se a má fé desinformativa do jornalão, que se apega, feito um fariseu, aos formalismos estéreis, sem abrir o olhar mais adiante. O jornal se esquece até mesmo de reconhecer que o ato de destituição o ex-presidente traidor resvestiu-se de todo o formalismo jurídico, embasado na Constituição do país. Joga com a palavra amaldiçoada "golpe" para desinformar seus leitores e ajudar na campanha midiática mundial contra o novo governo hondurenho, orquestrada pelas forças políticas de esquerda.
Não se sabe o que vai acontecer em Honduras, mas o fato notório e visível é o papel da mídia alugada ao esquerdismo no episódio, desinformando toda a gente. Denunciar essa fábrica de mentiras é dever de consciênca. Meu caro leitor, não acredite naquilo que seus olhos lêem no Estadão.
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