Mídia Sem Máscara
| 09 Julho 2009
Internacional - América Latina
Insulza não diz nada sobre as ameaças bélicas de Chávez contra o povo hondurenho, nem sobre o envio de tropas à fronteira por parte do governo sandinista da Nicarágua. Só quer satisfazer as exigências dos presidentes mais radicais da região.
Caracas, 5 de julho - No momento de escrever estas linhas completam-se 48 horas desde que o Prefeito Metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, iniciou uma greve de fome na Embaixada da Organização dos Estados Americanos (OEA) na Venezuela.
Ledezma se viu obrigado a tomar esta dramática decisão, depois de tentar realizar infrutuosamente a gestão de governo para a qual foi eleito pela maioria dos caraquenhos, posto que Hugo Chávez não fez outra coisa que fustigá-lo e usurpar suas funções.
Para suspender sua greve de fome Ledezma exige medidas simples e razoáveis:
Primeiro, a imediata entrega dos recursos econômicos que correspondem à Prefeitura de Caracas, e que foram anulados por lei pelo governo de Chávez;
Segundo, que se detenha o desmantelamento das instituições administradas temporariamente pela oposição;
E terceiro, que uma comissão da OEA se desloque à Venezuela para observar as violações à Constituição e ao Estado de Direito.
Até agora o Secretário Geral da OEA, José Miguel Insulza, não se pronunciou sobre esta grave situação, que atenta contra a vida do Prefeito de Caracas e contra a democracia venezuelana. Sua única preocupação neste momento é derrocar o governo legítimo de Roberto Micheletti, de que maneira for, e estabelecer de novo o ex-presidente golpista Manuel Zelaya.
Insulza se converteu no mais grave obstáculo para a democracia na América Latina, porque em vez de defender os princípios que deram origem à OEA, se comporta como um agente a serviço de Hugo Chávez e do Foro de São Paulo.
Devido à irresponsabilidade de Insulza, hoje esteve a ponto de se produzir um banho de sangue
Insulza não diz nada sobre as ameaças bélicas de Chávez contra o povo hondurenho, nem sobre o envio de tropas à fronteira por parte do governo sandinista da Nicarágua. Só quer satisfazer as exigências dos presidentes mais radicais da região.
A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, faz um chamado às instituições latino-americanas que ainda mantêm a discrição, para que intervenham o quanto antes em frear as atuações erradas e perigosas de Insulza.
Finalmente, UnoAmérica responsabiliza Insulza pessoalmente pela saúde e integridade de Antonio Ledezma.
Alejandro Peña Esclusa
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