terça-feira, 7 de julho de 2009

O "equívoco" da Dilma

Terça-feira, Julho 07, 2009

Coturno Noturno



Em 2005, quando assumiu a Casa Civil, Dilma Rousseff teve o seu currículo publicado em toda a imprensa. Não desmentiu. Não corrigiu. Ficou na dela.

Este aí de cima, por exemplo, é da Fundação Perseu Abramo, do próprio PT.

Da Folha Online:

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) admitiu hoje que o seu currículo no site do ministério estava errado. A divergência foi questionada na revista "Piauí". "Lá tem um equívoco, sim. A parte relativa ao mestrado está errada. A parte relativa ao doutorado não está errada. No que se refere à doutoranda, está errado o curso em que me botaram. Estão dizendo que fiz ciências sociais, mas nunca botei isso em currículo nenhum. Estamos fazendo levantamento para ver de onde saiu que fiz ciências sociais. Eu fiz economia", afirmou Dilma. O currículo de Dilma, de acordo com a revista "Piauí", informava que ela é mestre em teoria econômica e doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp. A universidade disse à revista que não há registro de matrícula no mestrado e que o doutorado foi abandonado, segundo o "Painel" da Folha. Hoje, Dilma disse que cumpriu todos os créditos do doutorado, mas admitiu que não entregou a tese final do curso. "Eu não concluí o mestrado, pelo mesmo motivo do doutorado, porque virei secretária da Fazenda." Dilma disse que teve dificuldades para finalizar os cursos porque havia se mudada, na época, para Campinas (SP), e porque tinha um filho de 2 anos para cuidar. Ela afirma não saber se foi "jubilada" (perdeu o curso), pois na época era secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. "Parece, não tenho certeza, que eu fui jubilada, porque ninguém te comunica quando você é jubilada. Parece que fui jubilada em 2004", disse ela.

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Que história é esta de "botaram" e "nunca botei"? Desde quando alguém inventa o currículo de outrem? Se existe um documento que ninguém faz por outro é o currículo. O currículo da Dilma é falso desde que ela ingressou na "equipe de transição", lá em 2002. Basta olhar nos arquivos dos jornais. É uma biografia que acompanhou toda a trajetória da ministra-candidata. Um "equívoco"? Ah, bom, agora mudou de nome.

Coronel

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