Terça-feira, Dezembro 16, 2008
Alerta TotalPor Jorge Serrão
Embriagado por sucessivos recordes nos índices de popularidade, o chefão Lula da Silva cumpre seu papel de boneco do ventríloquo e volta a defender um tema sobre o qual, pessoalmente, afirma discordar. Na abertura da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, Lula propôs a discussão do aborto como questão de saúde pública.
Lula frisou que é contra o aborto. No entanto, assinalou que o Brasil não pode ter medo de discutir o assunto. Para variar, soltou sua demagogia de sempre no discurso estilo luta de classes: “Se perguntarem para mim, eu sou contra (o aborto), mas quantas madames vão fazer aborto até em outro país e as pobres morrem na periferia dos grandes centros urbanos deste país?. Essa é uma coisa que temos de debater e não ter medo de debater”.
O chefão foi incisivo cumprindo seu dever de casa de botar o tema aborto na ordem do dia: “Não se trata de ser contra ou a favor. Trata-se de discutirmos, com muita franqueza, uma questão de saúde pública Uma das coisas mais ofensivas que sinto é a questão do preconceito, o medo de discutir; é a disposição de não querer enfrentar determinados temas porque parecem tabus”.
Vaiado
Durante a solenidade de abertura da Conferência, na qual participaram 11 ministros, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia , foi vaiado em quatro ocasiões.
Quando ele subiu ao palco um grupo gritou: "Aborto não é crime".
Os manifestantes fizeram referência à instalação da CPI do Aborto autorizada por Chinaglia, com o objetivo de investigar o comércio de substâncias abortivas e a prática de aborto.
Justificando-se
No discurso, o presidente da Câmara tentou se explicar:
“O processo Legislativo vai além de nossos desejos, inclusive do presidente da Câmara”.
Chinaglia destacou que não cabe ao presidente da Casa decidir qual comissão de inquérito deve ser instalada.
Alerta Total de Jorge Serrão
Nenhum comentário:
Postar um comentário